RODETTE: NOSSO DESTINO

Capítulo 57

Eliza

Passaram-se alguns meses já, o projeto estava pronto, afinal os bebês nasceriam a qualquer momento. Durante todo esse tempo eu tentei ficar sozinha com Rodolffo, para colocar meu plano de tê-lo de volta em prática, mas não tive êxito. Sempre a Juliette estava junto, a frente de tudo. Mas o meu dia há de chegar...hoje soube que ela iria sair e Rodolffo por iria ficar sozinho em casa. Resolvi ir até lá para verificar como ficou o quarto e fazer umas fotos para a divulgação.

Rod: Ah, é vc Eliza! Minha mulher não está.

Que raiva dele enchendo a boca para falar "minha mulher".

Eliza: Vim apenas fazer umas fotos para a divulgação do projeto.

Rod: Melhor fazer isso quando a minha mulher estiver aqui.

Eliza: Vai ser rápido.

Rod: Tudo bem. Espero que seja, acabei de chegar de uma maratona de shows e pretendo descansar.

Eliza: Vai ser rápido sim. Me ajuda aqui, por favor!

Rod: Tudo bem.

Dei um jeito de me aproximar mais dele, e fingi uma tontura. Ele achou que eu iria cair e me segurou. Não resisti e fiz o que queria há muito tempo, colei a minha boca na dele e beijei. Na hora ele se assustou com uma voz, e me empurrou. Que raiva!

Juh: O que tá acontecendo aqui? Juliette gritou, parada na porta com a mão na cintura.

Rod: Nada do que vc está pensando, Juh. Deixa eu explicar.

Juh: Depois a gente conversa. E vc sirigaita, fora da minha casa! Nunca mais cruze o meu caminho. Ela diz segurando a barriga, deve tá sentindo alguma coisa.

D. Fátima: Fia, Rodolffo, o que tá acontecendo aí?

Juh: Nada demais mainha. Melhor a senhora ir lá na cozinha. Juliette falou para a mãe, que logo fez o que a filha pediu.

Eu prontamente vou em direção a porta, passo a mão nos braços de Rodolffo que se afasta e saio com um sorriso no rosto. Consegui!

Juliette

Eu tinha saído com minha sogra e mainha para ver algumas coisas que faltavam para o enxoval do bebês. Quando cheguei na casa da minha sogra, ela não estava se sentindo bem e resolvemos não ir mais. Decidi voltar para casa, já que Rodolffo tinha acabado de chegar depois de 3 dias viajando fazendo show. Estava com muita saudade do meu piruquinha. Mesmo D. Vera falando que eu poderia ir com mainha, mas resolvi esperar para ela ir junto, outro dia.

Cheguei em casa com mainha, estranhei a porta aberta, e ouvi umas vozes no quarto do bebês, fui até lá...quando chego na porta vi a cena mais nojenta do mundo. A oferecida da Eliza agarrada no pescoço do meu marido, beijando ele.

Juh: O que tá acontecendo aqui? Disse braba com aquilo que tava vendo.

Rod: Nada do que vc está pensando, Juh. Deixa eu explicar.

Enquanto Rodolffo tentava se explicar a cínica sorrindo de lado olhando para mim, com ar de vitorioso. Ah, tratei logo de expulsa-la da minha casa.

Juh: Depois a gente conversa. Falei olhando para Rodolffo. Depois me dirigi a vagaranha: _ E vc sirigaita, fora da minha casa! Nunca mais cruze o meu caminho.

Mainha tb queria saber o que estava acontecendo, mas pedi para ela ir para a cozinha ver as coisas lá com Lúcia. E ela assim o fez.

Ela foi saindo e ainda alisou o braço do meu marido, que na mesma hora se esquivou. Nessa hora senti uma pontada na minha barriga, que já estava enorme. Me escorei na porta do quarto e Rodolffo me colocou sentada numa cadeira.

Rod: Amor, o que vc tá sentindo? Não fiz, acredita em mim?

Juh: Rodolffo, liga para a médica. Pufavô! Liga agora! Tá doendo.

Rod: Calma! Vou ligar!

Rod: Se alguma coisa acontecer com minha muié e meus fi, eu mato a Eliza. Ah, eu mato. Ouvi ele dizer em tom de voz baixo, enquanto ligava para minha médica.

Juh: Mata ninguém. Eu que te mato se tu não me levar agora para o hospital.

Rod: Vamos indo...enquanto isso vou tentando falar com a doutora.

Rodolffo

Fiquei sem reação na hora que a louca da Eliza e agarrou pelo pescoço e lascou um beijo em mim, não correspondi. Só ouço a voz da Juh. Temi pelo que ela fosse pensar. Mas ela tratou logo de expulsar a Eliza lá de casa. E eu amei a cena! Mas precisa me explicar, pq vai que ela não tivesse entendido corretamente o que aconteceu?

Nessa hora percebi que ela não estava bem. E só me pedia para ligar para a médica dela. Se algo acontecer com a Juh ou meus filhos, eu não respondo por mim se eu encontrar a Eliza na minha frente.

Rod: D. Carmem, sou eu, o Rodolffo. A minha mulher sentiu umas dores na barriga depois de um momento de estresse. Estou levando ela para o hospital.

Med: Ok, Rodolffo! Encontro vcs lá. Saindo agora. Lá examino ela e vcs me explicam o que aconteceu.

Peguei a Juh, avisei a minha sogra e a Lúcia que estavam preparando a comida que iria levar a Juh no médico e qualquer coisa ligava para ela levar as coisas da Juh e dos bebês se fosse preciso. Os trem todo que Juh arrumou para o dia que fosse para a maternidade ter as crianças. O custo foi fazer D. Fátima ficar, pq queria ir junto com a filha, mas entendeu que seria melhor ela ficar.

Minutos depois... chegamos bem rápido e logo a médica chegou também.

Med: Então, como estão vcs? Juliette, Bia e Edu?

Juh: Doutora, eu sinto doer no pé da barriga. Uma dor forte, passa um pouco e volta com força. Ela diz, nervosa.

Med: Deixa eu ver aqui...dilatação ok. Vamos na ultra para vermos isso. Huuum...todos bem. Foi só o estresse mesmo. Mas vamos mantê-la em observação e vamos ver se antecipamos o parto. Pq os bebês podem está em sofrimento intra uterino causado por estresse.

Rod: Eu mato aquela infeliz. Meus fi nem nasceu e já estão sofrendo por causa dela. Digo, revoltado. Mas a médica ri.

Med: Calma, papai! Não vai acontecer nada com eles e nem com a Juh.

Juh: Rodolffo, tu num vai matar ninguém. Se avexe não, homi!

Med: Juh, vou verificar seus outros exames e já volto.

A médica sai e me deixa sozinho com a Juh.

Rod: Juh, cê acredita em mim? Eu não fiz nada. Ela que...

Juh: Piruca, eu sei...não quero falar mais nisso. Deixa aquela biscate para lá. Só quero pensar nos nossos filhos, que já já a gente vai poder ver eles! Ansiosa demais!

Rod: Eu te amo, minha boquinha de chupapéda! Eu tb quero ver logo a carinha deles. Vão ser lindos que nem ocê.