Aliados... ou Não

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Aviso:O livro está em processo de revisão de português e em mudança de alguns conceitos.No momento, desse capítulo para frente, o livro ainda não foi atualizado. 

Erik

Andamos pelas ruas da Área Residencial.Vemos que todos os moradores perderam algum bem eletrônico em suas casas.As principais vítimas foram as televisões.Vários droids e drones estão parados por ai por causa dos danos.A maioria deles na Cidade deve estar danificada.As fábricas irão demorar para restaurar todos eles.

São milhares ou, provavelmente, milhões de droids e drones só na Central.E um sexto deles tem energia própria para se prevenir de blecautes.O último blecaute que houve foi fraco. Praticamente não houve danos algum.E isso foi à cinco anos.Não é falha na fonte de energia, isso é fato.A tecnologia da Área Restrita é avançada demais para causar um blecaute desses com tanto estrago.Ou isso foi influenciado por algo dentro ou fora dos muros da Fronteira.

Há muito lixo nas lixeiras das casas.Os caminhões de lixo ficarão bem ocupados nas ruas hoje.Fico imaginando na Cidade.Vários comércios serão prejudicados por causa de danos.

-Gente... olhem seus celulares.-Padma fala.

O faço imediatamente.O aparelho de vidro retangular com as pontas cobertas pelos sensores na minha mão está desligado.Tento ligá-lo várias vezes mas ele não dá nenhum sinal de vida.

-Eu não acredito... eu preciso desse celular hoje!-Padma protesta.

-Os sensores ganham muita energia dos geradores da cidade.Deve ser por isso que também foram afetados.-Hanna comenta e parece dar nenhuma importância com o fato de seu celular estar danificado.

-Como você vive sem celular?-pergunto.

-Você realmente está perguntando isso para ela?-Padma pergunta.

-Vocês podem me julgar menos pelo fato de que eu leio muito?-Hanna protesta.

Chegamos em casa onde, como todas as outras casas, está cheia de objetos eletrônicos danificados na lixeira.Hanna convida Padma a entrar com a gente e ela aceita de bom grado.Antes de entrarmos, percebemos a movimentação lá dentro.Quando entramos minha mãe está descendo as escadas com uma sacola de lixo quase cheia.

-Ainda bem que vocês chegaram.O abajur de vocês explodiram!Oi Padma.-ela fala.

-Olá, senhorita Down.-Padma responde.

-Aconteceu algo de grave aqui, mãe?-Hanna pergunta.

-Aqui não, mas a praça não teve a mesma sorte. -meu pai responde aparecendo atrás de nós.

-O que houve na praça?-pergunto.

-A praça é toda revestida por duas camadas de vidro, e entre elas estão os projetores das imagens que, obviamente, são sustentadas pelos geradores de energia da cidade.-minha mãe começa a explica.

-A maioria dos projetores explodiram e o sistema de projeção das imagens foram danificados.A luz do Sol entrou em toda praça e o caos começou.-meu pai completa.

-Querido, eu estava falando.-minha mãe protesta.

-Eu só completei o que você ia falar.-meu pai responde indignado.

-Mas eu perguntei para ela.-falo.

Começamos a discutir até lembrarmos que temos visita e paramos.Olho para as garotas e elas se entreolham.

-A luz do sol refletiu no vidro aumentando o calor e todos que estavam lá dentro foram obrigados a saírem.Sorte não terem tido queimaduras.-minha mãe termina.

Cósmicos (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora