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POV'S YUMEKO
Já tinha se passado quatro dias desde o ocorrido com a Yuriko. Ainda sentia umas dores fortes por onde ela havia me machucado. Os médicos falaram que eu tive duas paradas cardíacas pelo meu corpo ter chegado aqui muito fraco e por ter perdido muito sangue. Mas o que me preocupa agora, não é sobre meu estado, é sobre como a Midari está. Vão me deixar ver ela hoje, não deixaram antes pq o estado dela é... grave. Eu não me recordo muito do que aconteceu um pouco antes da Ikishima chegar, só de alguns fleches da Inbami atirando mim e a Midari entrando na frente para me proteger. Caolha, vc é tão... Baka.
Dr. Tanaka- Srta Jabami, bom dia! Como vc está hoje?
Yumeko- Bom dia Dr. Algumas dores ainda e ardências nos machucados...
Dr. Tanaka- Certo. Vou pedir para aumentarem um pouco a sua dose e em dois dias, vc já recebe alta.
Yumeko- Que bom... –Falo meio desanimada com um sorriso ladino. –E... a minha noiva, Dr?
Dr. Tanaka- Bom... –Ele suspira—Ela ainda está respirando com a ajuda dos aparelhos e não acordou desde o dia que vcs chegaram aqui.
Yumeko- Entendo... –Sinto meus olhos encherem de lágrimas, porém as seguro. –Eu... posso vê-la agora?
Dr. Tanaka- Pode sim! Vou pedir para uma enfermeira te acompanhar até o quarto dela. –Concordo com a cabeça e ele se retira do quarto.
Coloco o chinelo de quarto e visto um casaco por cima da roupa do hospital, com um pouco de dificuldade, já que eu ainda estava tomando soro e tinha que carregar aquele trambolho do suporte dele. Ouço batidas na porta e logo dou permissão para entrar.
Enfermeira- Com licença Srta Jabami, vc vai ir visitar a Srta Ikishima, certo?
Yumeko- Correto.
Enfermeira- Por favor, me acompanhe. –Fomos até o quarto onde a Midari estava e fico parada na frente da porta com a mão na maçaneta. –Estarei aqui fora se precisar de algo.
Yumeko- Obrigada... –Suspiro e crio coragem para abrir a porta. Assim faço e adentro no quarto.
Levo um choque no coração ao ver o rosto dela machucado e respirando com a ajuda dos aparelhos. Levo minha mão até a boca com um pouco dos olhos arregalados, e dos mesmos, já saiam lágrimas incontroláveis. Aproximo de vagar da cama e me sento na poltrona que estava ao lado. Coloco minha mão sobre a dela, fazendo um carinho na região e nossa... como estava fria. Será que... ela me ouve? Sente meu toque?
