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POV'S MARY
Logo que a Kirari saiu daqui, fui direto para o banho. O clima estava um pouco mais morno, mas o céu está bem carregado e um pouco acinzentado. Sai do box e me sequei, vestindo uma calça camuflada, um Nike preto e uma camiseta preta com uma pequena estampa de gatinho no bolsinho dela. Fui para a sala, onde minha mãe e Kentaro brincavam no tapete.
Kentaro- Meearii! –Ele estende os bracinhos para pegá-lo no colo e assim faço. –Meari lida!
Mary- Vc também é lindo, sabe pq? Pq é parecido comigo!
Kentaro- Aebaaa!! –Meu irmão fica todo agitado e bate palminha todo feliz. Rio e encho o rostinho dele de beijo.
Hana- E aí, como foi a conversa com a Kirari?
Mary- Boa... ela me ouviu, mostrei a conversa com a Tsuzura e ela viu que realmente não foi minha culpa. E falou para eu ir lá mais tarde tentar reatar com a Ririka.
Hana- Relaxa, meu amor. –Ela levanta e vem até mim, dando um beijo na minha testa e na do Kentaro. –Vai dar tudo certo.
Mary- Espero... Depois quero ter uma conversa séria com a Tsuzura também.
Hana- Pega leve com ela, Mary. É sua melhor amiga, já tiveram uma história de relacionamento e ela tem um bom coração... e sabe que ela tem os problemas dela, não sabe? –Suspiro e assento com a cabeça, fazendo minha mãe sorrir. –Vc tem o coração maior do que o mundo, Mary. Um dos motivos de eu ter muito orgulho de vc.
Dou uma corada e sento no chão, começando a brincar um pouco com o Kentaro.
QUEBRA DE TEMPO
Quando sai de casa, passei em uma floricultura antes e comprei um buquê de Tulipas para a Ririka, já que são as flores que ela mais gosta. Minha ansiedade estava um pouco atacada... O medo de ela não me querer mais, de não me deixar nem explicar e mostrar para ela o que de fato aconteceu, me deixa um tanto preocupada e insegura. Se eu perder a Ririka por causa da Tsuzura, juro que cubro a cara dela no tapa, foda-se se ela tem as complicações dela ou não, se é minha melhor amiga ou não. Se me for fazer perder a única mulher com quem realmente quero um futuro e sinto um amor incondicional, eu quebro na porrada. Meu coração foi acelerando cada vez mais em que chegava perto da mansão; minhas mãos trêmulas, com um leve suor frio e um embrulho no estômago. Bato na porta e a mesma é aberta ela Kirari, que sorri ladino ao me ver.
