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London U.K

- Okay Sav já  entendi!

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- Okay Sav já  entendi!

- Não Sina!Você é idiota meu? Sua mãe vai ai te buscar!

- E se ela vir? Eu sou maior de idade  eu paguei por esse apartamento, ela não pode me tirar daqui.- Digo terminando de passar meu gloss

- É  mais ela pode armar um aue.

- Idai? Eu chamo a polícia!

- Se bobear  el...

- Okay Sav! Entendi! Mas eu não vou voltar! Já chega!

- Tudo bem. Mas não diga que eu não avisei.

Concordei trancando a porta.

- Enfim, como está sua nova obra de arte?

- linda! pensei em fazer algo puxado para a Cinderela.

- Uma hora ou outra você não ia resistir às princesas.

- não  ia mesmo! E está linda minha estátua por sinal.

- Tudo bem Sav. Mas tenho que desligar, vou trabalhar.

- Eu nasci para ver Sina Deinert falar isso.

- Isso foi um julgamento?

- Você sabe que não. Tchau sino!

- Tchau África!

Desligo a chamada dando início a algo chamado: dia. 

Com um copo de café na mão uma bolsa e uma pasta,  ando apressadamente para meu trabalho,  onde chego 15 minutos adiantada. Largo minhas coisas na mesa e vou ao banheiro. Usava minha jardineira jeans com um cropped branco, me por cima uma camiseta branca que servia como casaco. Arrumo meu cabelo bem e passo mais uma camada de creme por minha pele.  Volto a minha sala, aonde meu colega de trabalho - e vizinho - ainda não estava.  Abri meu computador vendo oque deveria ser necessário para hoje. Estudo um novo tipo de fotografia e então vejo meu colega adentrar a sala conversando com alguém pelo celular. Me concentrei no que fazia enquanto ele continuava a falar no telefone. Assim que desligou, se sentou em sua cadeira massageando as têmporas.  Ele - finalmente - me observou e eu voltei os olhos para o notebook. Ele disse um " Bom dia " e eu também, não sabia oque dizer a ele.  Em mais ou menos duas horas naquela sala que só havia barulhos de teclas, suspiros e anotações, Silvia entrou na sala me avisando de um acidente  que acabara de acontecer, e eu, obviamente, peguei minha câmera e sai correndo. Ao chegar lá com a equipe, me informaram que uma criança de 10 anos sofreu um acidente enquanto andava de bicicleta pelo parque.  Tirei as inúmeras fotos e, enquanto as olhava, vi a ambulância  chegar para socorre-la.  Vi seus pais querendo entrar na ambulância juntos e não deixando. O homem então, beijou a testa da filha e a da mulher e foi para o carro. Era um simples afeto que eu nunca tive.  

- SINA! - alguém gritará e eu percebi que estava no meio da rua movimentada. 

Salto para a calçada no susto e respiro fundo. Ufa. 

Assim que chego novamente no escritório, já estava em horário de intervalo. Pedi meu almoço que chegou em mais ou menos 20 minutos e fui para minha - nossa - sala.  Me sentei, abri o pote com a salada e a comi enquanto assistia os inúmeros vídeos que Savannah havia me mandado sobre sua estátua nova. Ri quando ela foi apertar a mão da estátua e ela caiu.   Depois dos vídeos, ajeitei minha mesa tudo arrumadinho, simetricamente , arrumadinho, e coloquei meus fones na  minha playlist do spotify. Fechei os olhos por dois segundos enquanto absorvia as palavras da música. Em alguns minutos, meu colega - e vizinho - entrou a sala e arrumei minha postura. 

- Oi. - Ele disse tentando ser o mais discreto o possível

- Olá. 

- Será que consegue me passar as fotos de hoje? 

- Já lhe passei. 

- Ah já? - Assinto - Ótimo, obrigado. 

- Por nada. 

Logo, continuei o trabalho até meu horário de saída, estava realmente cansada. E pra ajudar, Charles, meu irmão postiço a 5 meses ( Que me odeia) me liga. Ele nunca me ligaria se não fosse algo do tipo super importante, então quando Noah sai da sala eu atendo.

- Fala.

- Saiba que eu não gostaria de estar te ligando, é por algo que eu necessito.

- Fala então!

- Sua mãe está surtando! Eu não aguento mais!

- sinto muito mas não tem oque fazer, tchau  tchau!

- Tem sim! Ou volta ou dá um sinal de vida pra ela.

- Não e não. Ela sabe que eu estou viva.  Tchau.

- Mas ela sente sua falta!

- não ouse a dizer isso! Vocês nunca sentiram minha falta! Olhe Charles, dá um jeito nela. Não sei! Fala que eu morri ou que eu estou trabalhando, não sei oque seria pior para ela  acho que eu estar trabalhando.

- Sina....

- Tchau!

Desligo o telefone e ponho a mão nos olhos. Ótimo. Agora ela sente minha falta.

- ahm..Sina?- Vejo Noah na porta, com uma maleta na mão.

- Ah, oi.

- Já deu o seu horário.

- Sim! Estava resolvendo alguns assuntos. - me levanto - Com licença, boa noite.

- Boa noite.

Enquanto caminhava pelas ruas em direção a minha casa, cogito em ligar para Alex. Pego o celular sem saber oque falaria. Disco seu número devagar, senti que chovia  apressei o passo. Aperto em 'chamar' e espero. Em 5 segundos me lembro de tudo aquilo, todo aquele rancor sobre mim. Desligo o telefone.
Logo ele toca, por minha surpresa, não era ela. Deixo tocando enquanto and o até o apartamento. Quando chego, entro em casa logo e tomo banho. Arrumo a casa e me deito. Entre as cobertas, chorei baixinho. Porque eu ligaria? Oque eu falaria? Fecho meus olhos e penso em como dar uma despistada nela.
Em -Mas ou menos- 25 minutos, alguém tocou minha campainha.

- Noah?

- Oi Sina.

- Ahm....tá tudo bem?

- Tudo sim. Queria saber na verdade se você quer tacos.

- Como?

- Bem, era pra minha irmã vir jantar comigo, então pedi 15 tacos. Mas ela não veio, e agora tenho 15 tacos e eu não vou conseguir comer sozinho. E se eu chamar meu amigo vou ter que pedir mais. Ele realmente gosta.

- Ahm...a...Eu gostaria. Pode ser aqui?

- Ahm pode.  Claro.

Tá, oque acabou de acontecer?

my neighborOnde histórias criam vida. Descubra agora