Londres
SinaA mente domina a matéria. Isso estava tão realmente compreensível para mim no momento, que me fazia fechar os olhos por segundos. Os
últimos três dias foram a base de " aguente só mais um pouco!" E "Deseja marcar sua consulta com Érica Zatrinnne?".Nos últimos três dias, eu tive pesadelos que matutavam minha cabeça sem parar, como se eles viessem me infernizar.
Nos últimos três dias, Noah trocou umas 7 palavras comigo. Não o vi mais no prédio, e no trabalho mal falava comigo. E isso estava me tornando ambiciosa. Eu cheguei a conclusão, que Noah era como uma droga. Meu mundo estava caindo de cabeça, mas quando sentia seu cheiro, ou beijava seus lábios, me fazia parar tudo, como se eu precisasse mais e mais dele. Aquele homem me fazia ficar faminta por seu toque, pelos cabelos ondulados brilhantes, pelo sorriso que me deixava inconsciente. E quando ele não estava, meu coração criava um grande buraco, que me ardia freneticamente.
Eu estava saindo do trabalho, Noah já tinha ido. Pela graça de Deus, o tempo estava melhor, ou, mais frio. Entramos no outono a dois dias, e o vento levemente gelado já me deixava um pouco mais alegre. Eu trancava a nossa sala quando ouvi falar em meu nome.
- Sina!
Olhei para trás, Caleb estava ali, com o rosto levemente avermelhado. Eu não o vira mais a tempos.
- Oh, Caleb! Quanto tempo!
- Fato! - ele sorrio - Eu ia fechar a sala da Miller, ela havia me pedido. Então te vi. Como está?
Mordi a bochecha. Eu estava péssima, minha vida parecia estar cambaleando na corda entre a vida e a morte. Mas oque eu diria? Ah, minha vida está até que boa. Meus pais ultra possessivos querem que eu volte pra casa, meu ficante me deu um pé na bunda e eu tenho pesadelos com dores reais. Até gostaria, mas não diria isso.
- Ah, estou indo.
Seus olhos verdes me examinaram e depois soltou uma caretam.
- Uhm...Você não parece bem.
- É, acho que só estou cansada.
- Quer ir jantar?
Não.
- Ah, claro. Porque não?
Essa resposta demorará mais para se formular do que uma semente semeando. Eu estava exausta, acabada, dolorida, cansada, maleixa, endividado com minha cabeça, com um corte no peito e querendo desaparecer. Mas, meu subconsciente parecia me dizer: vá.
Seu papo era agradável, me fazia ficar mais leve por não ter que responder tantas perguntas.- Como está sua irmã? - perguntei limpando as mãos com o guardanapo do restaurante.
- Ah...você imagina, não? - Seu antigo sorriso desencadeou uma cara triste e chateada. Me arrependi por perguntar. - Eu comentei sobre você a ela, Lizzie te acha fantástica.
- Quando posso conhecê -la?
Seus olhos murchos haviam uma pontada de esperança, um brilho lustroso. A boca se intensificou num sorriso de canto.
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my neighbor
RastgeleOnde depois de uma briga com os pais, Sina Deinert se muda para Londres. Onde Noah Urrea tem uma nova vizinha.