Capítulo 34

1.3K 155 41
                                    

*Maraisa*

Marília não tirava aquele sorriso lindo dos lábios depois que fiz o pedido, eu amo essa mulher, amei mais ainda quando ela gritou bem alto que estava noiva, chegamos a ouvir aplausos e assovios nas outras cabines.

Meu celular vibrou assim que saímos da cabine.

— É a Maiara. — coloquei no viva voz.

{ligação on}

— Oi metade.

— Você já pediu? Ela já aceitou? Como foi? Me conta tudo. — Maiara gritou do outro lado.

— Não precisa gritar Maiara, tenha piedade do meu ouvido.

— FALA LOGO MARAISA.

Marília segurou a gargalhada do meu lado.

— Infelizmente ela não aceitou.

— Como assim Maraisa? Você fez o que de errado? — Falou impaciente.

— Eu não fiz nada Maia...

— Então pq ela não aceitou Carla Maraisa?

— Lógico que eu aceitei nanica. — Marília disse sorrindo. — Sua irmã está tirando com sua cara.

— EU VOU TE BATER MARAISA — ela gritou de novo. — meu bebezão boa sorte para suportar essa daí todo dia.

— Obrigado nanica. — ela sorriu.

— Tá bom Maiara, chega, vou levar minha noiva pro hotel agora.

— Lua de mel é só depois do casamento viu Maraisa.

—  Vá procurar um mioto pra você subir vai. —  bufei.

— Também te amo maninha, boa noite de sexo pra vocês.

{ligação of}

Desliguei o telefone e olhei pra Marília que tinha um sorriso no rosto pela situação.

— Você só fica rindo né.

— Estou aqui pensando que eu não vou negar nem por um segundo essa boa noite de sexo.

— Você é muito safada Marília. — a puxei para um beijo.

— E você ama. —  ela me olhou mordendo o lábio inferior.

Chegamos ao hotel e dessa vez quem foi surpreendida fui eu, o quarto está cheio de pétalas azuis e brancas espalhadas, velas iluminando o ambiente, olhei pra trás e Marília sorria pra mim.

— Você sempre tem que ser tão maravilhosa assim?

— Eu só acho que pensamos na mesma coisa. — ela foi até a cama e pegou uma caixinha aveludada. — Tirando que dei um trabalhão pro pessoal do hotel né, a viagem ser adiantada não estava nos planos.

— Você ia me pedir em casamento?

— Não.

Fiquei surpresa e um pouco envergonhada com a resposta dela.

— Eu não ia te pedir em casamento, eu ainda vou te pedir. — lá estava aquele sorriso. — Maraisa eu quero uma vida ao seu lado, quero construir infindáveis memórias e uma família com você, temos tantos planos em comum, tantos sonhos para concretizar que acho que já não faz mais sentido adiar o que deve acontecer nas nossas vidas, meu amor, eu quero muito casar com você e passar o resto dos meus dias ao seu lado, então Carla Maraisa Henrique Pereira você aceita casar comigo? — ela abriu a caixinha e o anel era idêntico ao que dei a ela.

Eu já estava chorando, depois daquela declaração que ela fez, só consegui assentir com a cabeça.

— Eu te amo Marília, obrigado por tanto.

— Eu te amo pequena, não me agradeça. — ela limpou meu rosto.

— Como os anéis podem ser iguais?

— Eu lembro quando entramos naquela joalheria e você o viu e ficou encantada, não podia ser outro. — a beijei com carinho.

Eu sempre achava que não poderia amar ainda mais a Marília, mas é como se segundos depois ela fizesse algo que me deixasse ainda mais boba por ela, o fato de ser algo que ela faz sem perceber me deixa mais apaixonada ainda, me conquistar todos os dias um pouco mais era algo dela, natural.

Marília parou o beijo e sorriu, encostou a testa na minha, ainda de olhos fechados e deu uma risada fraca.

— O que foi? — sorri também.

— Vamos tomar um banho? — me olhou travessa.

— Claro meu amor.

Entramos no banheiro, Marília se olhava no espelho, abracei ela por trás, beijei o ombro, depois o pescoço, enquanto abria o zíper do vestido que ela estava, o fazendo deslizar por cada curva desse corpo maravilhoso, caminhei com os lábios perto da pele dela até a bochecha e em seguida encontrei seus lábios, ela se virou de frente pra mim, acariciei a cintura e as costas dela, Marília me puxou pra mais perto do seu corpo fazendo o beijo se intensificar mais.

— Eu trouxe umas coisinhas, pra gente brincar essa noite. — sussurrei nos lábios dela.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora