Capítulo 69

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*Marília*

Saímos da boate rapidamente e, quando eu percebi, já estávamos entrando em um táxi, o cheiro dela por todo o carro, isso só faz com que eu me desespere, olhei para Maraisa e ela estava me encarando com aqueles castanhos incendiários, me deu aquele sorrisinho de lado que me faz formigar por dentro. Desviei meu rosto para a janela, tentando respirar fundo, quanto mais o tempo passava, mais eu deixava de ver maneiras de resistir ao irresistível.

O percurso foi mais rápido do que eu esperava. Eu me perdi em pensamentos observando o caminho pela janela e, quando notei o carro parando, desci e andei o mais rápido possível para entrar em casa.

— Não fuja de mim Marília, não vai adiantar. — eu estremeci.

Assim que ia subir as escadas, senti Maraisa me puxando e me empurrando contra a parede ao lado da escada, atacou meus lábios enquanto suas mãos passeavam livremente pelas minhas costas, ela me beijava lentamente, sua língua torturava a minha, ela parecia me sugar intensamente. Quando comecei a soltar alguns grunhidos em sua boca, ela desceu uma de suas mãos para a minha perna exposta pelo vestido.

— Maraisa... — ia protestar, mais ela puxou o cabelo da minha nuca, me fazendo gemer.

Posicionou a mão em meu joelho e começou a subir suas carícias pela minha coxa, arranhando-a. Quando chegou na altura de meu quadril, começou a descer pela parte interna, fazendo pressão sobre a minha virilha.

Eu me afastei de seus lábios para que pudesse encostar minha cabeça na parede, com a excitação que me atingiu. Maraisa desceu suas mãos para a parte de trás das minhas coxas, até minha bunda a apertando com força.

— Cansou de me provocar Marília? — me olhando de forma desesperada, voltou a abocanhar meus lábios e levou suas mãos para meu quadril, apertando-me mais contra ela.

Ela me puxou para o lado me sentando em um aparador que estava encostado na parede, derrubando tudo que havia em cima, sem desgrudar seus lábios dos meus, eu envolvi rapidamente sua cintura com minhas pernas, fazendo meu vestido subir.

Levei minhas mãos até sua nuca, acariciando seus cabelos macios, chupei seu lóbulo antes de ir acariciando a pele de seu maxilar com a língua até chegar ao canto da boca. Contornei seu lábio com minha língua, observando-a me olhar com os olhos semicerrados de prazer.

— Você é muito safada. — ela disse com a voz rouca.

Sorri maliciosamente para ela, que bufou impaciente e rapidamente levou uma de suas mãos ao meu pescoço e a outra às minhas costas, me apertando e chocando meu rosto com força contra o seu.

Seus lábios agora me consumiam com ferocidade e selvageria, totalmente diferente do beijo anterior, ela estava descontrolada e eu sabia disso, suas unhas fincavam minha pele enquanto ela tentava se colar mais ainda em mim, algo que parecia impossível.

— Díos amor, me fode logo. — gemi, fechando meus olhos.

Quando abri os olhos, encontrei sua expressão das piores intenções e seu sorriso demoníaco, eu respirei fundo e alto, fazendo com que ela risse baixinho e levasse a ponta de seus dedos até o começo de minha coxa. Descia somente roçando seu toque pela pele de toda a extensão de minha perna, me instigando, me excitando, como ela gostava. Minha respiração começava a ficar exageradamente audível.

Não entendi o porquê de ela estar se afastando até que ela se abaixou e ficou de joelhos à minha frente, com um suspiro, ela separou minhas coxas e posicionou-se o mais perto possível de minhas pernas, fazendo-me engolir em seco, minha calcinha de renda preta parecia ser a única coisa no momento que interessava aos seus olhos famintos.

— Você é deliciosa demais Marília.

Ela colocou meus joelhos em cima de seus ombros, aumentando mais ainda nosso contato, minha respiração acelerava enquanto eu observava seus movimentos lentos, Maraisa depositou um beijo na parte interior de minha coxa enquanto apertava minha cintura com suas mãos, sugou a pele de minha coxa e então mordeu-a com força fazendo com que eu levasse uma de minhas mãos para sua nuca, arranhando-a em resposta.

— Se você não fosse tão deliciosa, seria mais fácil. — Ela voltou a me observar com olhos nublados de tesão.

Eu não consegui evitar e fechei fortemente meus olhos, tombando a cabeça com tamanho formigamento que me atingiu, quando eu senti sua língua roçar na renda de minha calcinha, atingindo minha buceta, levou sua mão até ela puxando a calcinha toda para o lado e segurando com seu indicador, finalmente me expondo para o contato direto.

— Adoro te ver tremendo com meus toques, quero te fazer pedir por mais. — ela tocava meu clitóris com a ponta de sua língua, fazendo círculos.

Desceu até minha entrada e subitamente se tornou selvagem, me beijando e me sugando, enterrando a língua o máximo que podia em minha entrada, minhas mãos foram parar em seu cabelo, puxando com força sua cabeça mais contra mim, ela voltou ao meu clitóris, desta vez do jeito que eu precisava: sugando e beijando com força. Deixou que seus dentes roçassem em mim, enquanto me dava leves mordidas e logo voltava a me sugar, fazendo círculos com a língua.

— Assim am... amor, por favor não para. — eu gemia alto, submissa e enlouquecida.

Meus dentes já machucavam meu lábio inferior, tamanha a força quando eu o mordia.

Antes que eu pudesse reclamar, Maraisa olhou fundo em meus olhos, queimando-me com seu olhar, enquanto colocava dois dedos em minha entrada, gritei assim que ela me penetrou e, antes que eu pudesse me recuperar, ela já estava de pé à minha frente, mordendo seu lábio inferior enquanto movia seus dedos em meu interior, Maraisa voltou a me beijar com ferocidade, desceu seus beijos para meu pescoço, lambendo, mordendo, ela não tem dó de mim, o ritmo de sua penetração continuava, e com o trabalho magnífico que ela exercia com sua língua em meu pescoço, eu sabia que não aguentaria mais por muito tempo.

— Ainda não meu amor. — para meu horror e desespero, ela retirou seus dedos de meu interior, e eu me assustei quando ouvi o som apelativo em minha voz.

— Maraisa por favor. — gemi em protesto. — Eu preciso gozar, porra.

— Desculpa, amor, mas eu estou morrendo de saudade deles.

Dito isso, suas mãos se dirigiram aos meus ombros e eu só a entendi quando ela segurou a barra de meu vestido o tirando de meu corpo, meus seios foram expostos e ela gemeu alto ao secá-los totalmente empinados para seus olhos castanhos que pareciam ter ficado mais escuros, tamanho tesão.

Ela levou uma mão para minhas costas, me segurando enquanto sugava o bico de meu seio com força, lambendo-o e arranhando-o com seus dentes.

Com a ponta de sua língua rodeou meu mamilo esquerdo e voltou a me penetrar subitamente com dois dedos, outro gemido escapou de meus lábios enquanto eu quase arrancava seus cabelos macios.

Eu já não aguentando mais tanta excitação, comecei a tremer com os movimentos que seus dedos faziam em mim, encostando em minhas paredes internas.

— eu... vou gozar. — gemi alto.

Percebendo que meu ápice se aproximava, Maraisa se levantou enquanto acelerava o ritmo da penetração, sua mão deixou de apertar o bico de meu seio entre o indicador e o polegar para que ela a subisse até meu cabelo, fechando-o em um coque em sua mão e puxando minha cabeça para que ela estivesse arqueada como ela queria. Sua boca beijou meu lóbulo antes de ela sussurrar.

— Quero você encharcando meus dedos.

Gemi alto em seu ouvido enquanto me apertava contra seus dedos e cravava minhas unhas fundo na pele de sua nuca. Quando meu ápice foi chegando ao seu fim, eu a abracei forte e ela também se grudou a mim.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora