*Maraisa*
Marília veio em nossa direção acompanhada por Mariana, eu levantei o mais rápido que pude, precisava respirar e sentia que ali não seria o melhor lugar para isso, fui até a represa e tentei me acalmar.
— Maraisa, tudo bem? — Maiara me perguntou.
— Estou bem, só preciso respirar um pouco.
— Você estava bem agorinha, só foi ver Marília com a moça...
— Aquele dia da festa eu a beijei Maiara, eu beijei aquela mulher.
Levantei meu rosto e vi minha irmã me encarrando.
— Não me olhe assim, foi um erro Maiara, e a Marília já sabe...
— Então porque ela está do lado daquela mulher como se fosse amiga dela?
— Porque ela não sabe quem é a mulher, me disse que não queria saber, a não ser que fosse alguém próximo a nós.
— Se aquilo ali não for proximidade eu mudo meu nome.
— Eu não sabia que elas se conheciam. — passei as mãos no vestido tentando limpar o suor.
— Você precisa contar pra ela Maraisa.
— Eu não vou estragar o dia do nosso casamento por aquela mulher Maiara. — me alterei.
— Não é por ela, é pela sua esposa, você não pode deixar Marília ficar ainda mais próxima dela sem saber de nada.
— Eu não vou falar hoje Maiara, e já está decidido. — a encarei com raiva.
— Espero que não perca a Marília por ser uma idiota.
Quando ia responder ouvi a voz de Marília se aproximar.
— Amor... tudo bem por aqui? — ela me questionou.
— Siiim amor... foi só uma crise de ansiedade.
— Tudo bem, eu te entendo, quer conversar sobre isso? — ela me abraçou e beijou minha testa.
Apenas neguei com a cabeça.
— Quer ir pra casa? Já está tarde, e precisamos descansar depois de tantas emoções.
— Quero sim, na verdade é tudo que preciso agora. — dei um sorriso fraco pra ela.
— Ei nanica tudo bem?
— Sim Lila, tudo bem. — ouvi ela soltar uma lufada de ar.
— Vem vamos nos despedir. — pegou nas nossas mãos e nos levou de volta pra festa, percebia o olhar de Maiara sobre mim, ela estava muito chateada. — Bom gente, a festa tá ótima, mais eu e minha pequena já vamos, aproveitem e bebam todas por mim.
Mariana se levantou e veio até onde estávamos, me puxou pra um abraço.
— Se eu beijar a boca dela também, você vai se importar? — ela sussurrou em meu ouvido. — Afinal meus parabéns Maraisa, a festa está incrível, vocês são um lindo casal.— deu um sorriso falso.
— Vamos amor? — Meu corpo ferveu em ódio, peguei a mão de Marília, a levando pra longe dali.
Ela pegou o microfone e agradeceu a todos pela presença, não conseguia parar de encarar aquela mesa, Maiara havia perdido todo encanto pela festa, eu a conhecia o suficiente, fomos caminhando em silêncio até o carro.
— Ei... – ela segurou meu rosto. — Tudo bem? — Perguntou, passando o polegar em minha bochecha.
— Saudade, muita saudade de poder ficar sozinha com você. — eu precisava dela, precisava sentir seu gosto, seu cheiro, segurei seu rosto e pressionei nossas bocas em um selinho apertado.
— Eu também senti muito a sua falta. — ela sorriu pra mim.
Rocei minha boca na dela, ao mesmo tempo em que minha mão subiu por suas costas, colando ainda mais nossos corpos. Segurei sua nuca com uma das mãos, dei um beijo sugado em seu pescoço e logo em seguida a beijei.
— Vamos logo pra casa, ou eu vou tirar esse seu vestido aqui mesmo Marília. — falei em seu ouvido me controlando para não foder minha esposa aqui mesmo nesse estacionamento.
Encostei os meus lábios nos dela vagarosamente, apenas colidindo a boca na minha de uma forma tão lenta.
— Vamos pra casa, é melhor...
Desci a mão aproveitando que o vestido dela estava levantado e logo senti a liga em sua perna, enganchei um dedo nela e depois soltei, ela suspirou alto, como eu quero foder essa mulher.
— Maraisa... amor por favor. — ela sussurrou fraco.
— Vou parar. — eu não queria parar, quero esquecer o restante do mundo, quero esquecer o que aquela mulher me disse, Marília é minha, e só eu posso beijar sua boca, coloquei os dedos entre seus cabelos, deixei beijos e mordidas espalhadas por seu pescoço.
Marília ligou o carro um pouco tremula e arrancou para nossa casa nova, não perdi a oportunidade de provocar enquanto ela dirigia, apertava sua perna e ouvia leves suspiros saírem de sua boca, mordia sua orelha, em minutos já havíamos chegado.
Assim que entramos em casa a puxei para meus braços, apertei contra meu corpo e beijei toda a extensão do seu pescoço e ombros.
— Eu quero te ouvir implorando por mim hoje. — falei em seu ouvido, e era a mais pura verdade.
Desci as alças do seu vestido fazendo escorrerem pelos seus braços, tirei o meu vestido de forma rápida, o jogando junto ao de Marília no chão, a abracei pela cintura com força, nos fazendo dar uma intensidade enlouquecedora ao beijo.
Porra, Marília estava com uma liga e uma calcinha branca, sem sutiã, mordi os lábios com força tamanho era o desejo que eu tenho por essa mulher.
Sem mais, eu entrelacei nossos dedos, segurando suas mãos firmemente com as minhas, enquanto a empurrava com delicadeza até a parede mais próxima.
Suas íris me encararam, espelhando o desejo das minhas, e eu encostei as costas de suas mãos sobre a parede gélida, sem soltar nossos dedos, até que eu aproximei meus lábios dos dela. Seus olhos se fecharam, não aguentando a perigosa proximidade na qual nos encontrávamos e eu a torturei com o roçar de minha boca na sua, sem concretizar o beijo.
Marília soltou o ar pesadamente contra meu rosto, me fazendo sorrir quando seus dedos se curvaram sobre os meus num claro sinal de impaciência. Encostei meu nariz na ponta do seu, deslizando-o lentamente por sua bochecha e fazendo movimentos circulares ali, para poder escorregá-lo por seu pescoço, arrancando um gemidinho delicioso da garganta dela.
Comecei a distribuir mordidas e chupões por seu pescoço e desci até seus seios abocanhando e arrancando um pequeno gemido de sua parte, repeti o gesto com seu outro seio levando uma de minhas mãos para o ponto já úmido e quente entre suas pernas, coloquei minha mão dentro da sua calcinha, e deixei dois de meus dedos deslizarem pela sua buceta sendo cobertos por sua excitação.
— Maraisaa... — ela grunhiu, totalmente entregue a mim, e a falta de som em seu tom de voz provocou em meu corpo a reação mais óbvia possível.
— Hoje eu quero te foder como nunca antes. — falei em tom baixo, levei meus dedos até minha boca e deixei seu gosto tomar conta do meu paladar.
*Boa tarde amores, querem hot no próximo capítulo ou nós pulamos essa parte?*
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De quem é a culpa?
FanfictionMarília e Maraisa são duas cantoras talentosas que compartilham não apenas uma carreira musical bem-sucedida, mas também uma amizade profunda. À medida que passam mais tempo juntas, Maraisa começa a perceber que seus sentimentos por Marília vão além...