Capítulo 54

1.1K 110 85
                                    

*Marília*

Chegamos em Tulum pela manhã, Maraisa havia escolhido passar nossa lua de mel no Azulik, e ela com certeza acertou na escolha, agradeci aos céus por ter obrigado a Maraisa a dormir um pouco ontem após o almoço, ou já teria chegado aqui exausta.

— Você viu que a propriedade dispõe de uma praia isolada, onde o uso de roupas é opcional? — Maraisa me questionou.

— Maraisa eu tenho cara de quem quer saber se pode ou não ficar pelada perto de outras pessoas?

— Uma nova experiência amor.

— Não me convenceu.

Subimos para o quarto nos acomodando, olhamos tudo, e a cada coisa que víamos tornava aquele lugar mais fascinante.

O vento batia no meu rosto enquanto observava o mar a nossa frente, pela varanda, não fazia ideia de quanto tempo tinha a última vez que visitara uma praia, assim, quando Maraisa avisou que nossa lua de mel seria aqui nesse lugar paradisíaco, eu nem pensei em dizer não.

— Lindo, não é? — Maraisa encostou o queixo em meu ombro, me abraçando por trás.

— Não mais do que você. — a olhei de lado, e ela não resistiu em abrir um sorriso.

— Por mais que a praia esteja linda, eu não escolhi esse lugar só para tomar banho de mar, e admirar a vista. — Maraisa levantou a sobrancelha, segurou minha mão e me virou para ela.

A cada toque dela, minha pele arrepiava e eu não via a hora de estar nua embaixo dela, ela logo me puxou pela blusa em um beijo lento e intenso, ela sempre me beijava como se fosse a última vez.

Ela desceu as mãos pelo meu corpo, me segurando pela cintura e puxando para mais perto, seus lábios foram para meu pescoço, levantei a blusa dela, o choque térmico da minha mão fria na sua pele nua, fez Maraisa soltar um gemido leve.

— Você está muito ansiosa hoje meu amor. — falei e Maraisa apenas mordeu o lábio contendo outro gemido, sem ser capaz de responder algo coerente.

Puxei a camiseta branca dela a deixando cair no chão, ela fechou os olhos e levantou a cabeça dando espaço para que eu trilhasse mais beijos e mordidas até chegar no bico de um de seus seios.

Lentamente, levei minhas mãos até o botão do short dela, soltando a peça de roupa deixando descer pelo seu corpo até o chão, a empurrei para a cama, me deitando em cima de seu corpo.

Minha mão desceu pela lateral do corpo de Maraisa até que cheguei em sua coxa, deslizei os dedos lentamente pela virilha dela, vendo-a reagir exatamente do jeito que queria, sem aviso, meus dedos adentraram a calcinha dela e tocaram-na em seu ponto mais sensível, fazendo-a gemer de excitação.

— Seus gemidos são, deliciosos... — com a voz rouca, sussurrei em seu ouvido.

A coxa dela pressionou minha buceta e eu gemi contra a boca da morena, levando minhas mãos até a bunda dela e apertando-a com certa força, fazendo nossos corpos se juntarem mais ainda.

Encarei ela por alguns segundos antes que abocanhasse um de seus seios, envolvendo o outro com sua mão, beliscando levemente o mamilo, ouvindo a gemer enquanto o fazia, não afastou meus lábios deles, descendo uma de minhas mãos até o meio das pernas de Maraisa apenas para encontrar sua calcinha mais encharcada do que estava antes, afastei o tecido para o lado e comecei a masturbá-la, meus dedos fazendo movimento circulares no clitóris dela, arrancando gemidos descompassados da minha mulher.

Meus lábios continuaram a tocar a pele de Maraisa, mas dessa vez desciam por sua barriga em direção à sua virilha, ela afastou as pernas e ajeitou seu corpo conforme eu roçava meus lábios pelo local.

— Eu sou apaixonada pelo seu cheiro. — falei com a voz afetada.

Com as duas mãos, puxei a calcinha para baixo e a retirei, beijando as pernas dela conforme me movimentava, voltei minha atenção para sua buceta e, aproximei meus lábios dos grandes lábios dela, dei pequenos beijinhos pela região antes de finalmente começar a chupá-la, minha língua percorreu toda a extensão para só então se fixar em seu clitóris, chupando e lambendo-o do jeito que sabia que ela gostava.

— Não para, Marília... — ela pediu, sua voz saindo abafada por conta dos gemidos.

Fechou seus olhos, jogando a cabeça para trás quando a penetrei com dois dedos, movendo-os de maneira que conseguia atingir o ponto máximo de prazer dela e não demoraria para fazê-la gozar em minha boca.

— Porra Marília... que língua gostosa. — ela gemeu mais alto.

Intensifiquei meus movimentos, movimentando meus dedos com maestria enquanto continuava a sugar seu clitóris, mais alguns segundos e o corpo dela se contraiu ao atingir o orgasmo de maneira deliciosa, ela gemeu várias e várias vezes, suas pernas tremendo levemente enquanto sugava todo o líquido que fiz minha esposa derramar.

Quando me afastei, ergui meu olhar e encontrei ela ainda ofegante, sorrimos uma para a outra e ela levantou seu corpo, me puxando para si e pegando minha mão, levando os dedos até sua boca, chupando qualquer vestígio do seu líquido, limpando-os.

— Eu espero que você aguente um segundo round, porque depois do que vi, eu não vou aguentar dormir sem te foder de novo. — ela gargalhou e levou suas mãos até a minha nuca, passando as unhas de leve pelo local. — Você é muito, muito gostosa...

— Você sabe que eu não vou te deixar colocar uma peça de roupa tão cedo, né? — Maraisa falou me encarando.

— Nem para ir na praia?

Ela franziu a testa, como se estivesse pensando em uma resposta adequada.

— Hm, deixo você usar um biquíni para chegar no mar, mas eu não prometo que você vai ficar com ele por muito tempo dentro d'agua.

— De onde você tirou...

Maraisa grudou nossas bocas e entrelaçou seus dedos em meu cabelo, puxando-os levemente, o beijo era delicado, mas cheio de desejo, como sempre costuma ser, suas mãos subiam pelas minhas costas, enquanto ela mantinha meu corpo ainda pressionado contra o seu.

— Você é muito gostosa. — Maraisa comentou,  me fazendo rir. — Ok, talvez eu esteja sendo modesta. — ela me olhou. — Você é gostosa pra caralho Marília.

*Olha eu aqui de novo, trouxe um capítulo sem desavenças dessa vez, só amor 🤭 😏 vou dedicar esse capítulo a @funfaca que sempre enche minha notificações, talvez eu volte hoje ainda se interagirem bastante nesse.*

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora