Capítulo 56

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*Marília*

Não tem nada que a Maraisa não consiga de mim, quando ela quer mesmo, estamos agora indo em direção a tal praia privativa.

— Maraisa ainda dá tempo de voltar.

— Já estamos chegando amor. — ela riu.

Chegamos na tão falada praia, deixamos nossos celulares no hotel mesmo, pra nem precisar guardar aqui, o dia estava lindo, o céu azul, limpo, sem rastro de nuvem, caminhamos tranquilamente, era impossível não perceber a areia que afundava sob meus pés.

Eu gosto dessa sensação, é gostoso caminhar descalça pela praia, é bom sentir o cheiro de mar, o vento com maresia tocando minha pele e brincando com meus cabelos, o movimento de pessoas estava bem tranquilo, acredito que devido a época do ano, ficamos um pouco mais afastadas.

— Acho que vou tirar a minha roupa também, todos parecem tão a vontade sem. — ela me olhou com um sorrisinho.

— Tudo bem, até porque a minha vai continuar no meu corpo como tá. — falei estendendo a toalha no chão.

— Você será a única a ficar de roupa amor.

— Eu não importo nem um pouco.

— Desamarra meu biquíni aqui pra mim. — ela se virou de costas.

Puxei o laço do biquíni e ela tirou a parte de cima do corpo se virando pra mim, como pode ser tão gostosa assim, encarei seus seios e tive vontade de tocá-los.

— Vai ser difícil me concentrar na paisagem do lugar desse jeito Maraisa. — dei uma risada, passando as mãos pelo rosto.

Me deitei na toalha que havia forrado pra gente.

— Vou passar protetor em você, ou vai queimar toda essa pele branquinha. — Maraisa falou pegando o produto na bolsa.

— Eu posso tomar sol o dia inteiro que só vou ficar vermelha. É um saco!

Ela riu fraco, divertindo-se com a minha reclamação, tirei a saída de banho, e me arrependi na mesma hora me lembrando das marcas.

— Não precisa ficar com vergonha amor, todo mundo aqui transa.

— Minha vontade é de te devolver cada uma delas.

Senti ela pingar o protetor sobre meu corpo, e me arrepiei pela temperatura, ela espalhou nas minhas pernas, barriga, peitos, nesses ela demorou bem mais que o necessário.

— Vira de costas amor. — a obedeci.

Praguejei no mesmo momento, senti as mãos dela sobre minha bunda, já não havia bastado os peitos, agora isso, a massagem está mais intensa do que o necessário pra se passar um protetor, arfei quando senti seus dedos passarem tão próximos ao meu centro.

— Maraisa... — resmunguei. — Minhas costas também precisam.

Ouvi uma risadinha e senti as mãos dela pelas minhas costas, é libertador estar em um ambiente como esse, já que nossa vida se resume em estar viajando o tempo todo, participando de reuniões no escritório.

— A gente podia entrar um pouquinho na água, o que você acha? — ela encarou meu corpo e falou terminando de passar no meu rosto, eu assenti com a cabeça.

— Você está me deixando com vergonha, me olhando assim. — murmurei, sentindo meu rosto ruborizado.

— Mas eu gosto de encarar você — ela balançou a cabeça em negação, rindo, pegou em minha mão e me ajudou a levantar. — Você fica deliciosa nesse biquíni vermelho.

Difícil definir o quão linda Maraisa é, sua pele tem um bronzeado natural, cintura fina, peitos médios e uma barriga completamente definida, balancei a cabeça e tratei de olhar para qualquer outro canto antes que agarrasse minha mulher aqui mesmo.

Fiz uma careta assim que meu corpo entrou em contato com a água gelada, porém, poucos segundos foram o suficiente para que me acostumasse, fomos até uma parte que daria pra ficarmos sentadas, a água pegava na altura dos nossos seios.

Suspirei com os olhos fechados, apreciando a sensação dos raios solares penetrarem por minha pele, Maraisa segurou em meu braço, antes de tomar impulso e me puxar para seu colo, uma perna de cada lado do seu corpo, me apertando contra si, buscando o máximo de contato possível, sem se importar com as pessoas ao redor.

— Maraisa, o que você tá fazendo? — encarei seu rosto e vi um sorrisinho, ela me segurou pela cintura e colou seus lábios nos meus, me beijou como se não me visse a séculos, como se sua vida dependesse disso.

— Aproveitando minha lua de mel com minha esposa.

Escutei uma risadinha vindo de um casal que andava pela areia logo mais a frente, não tinha percebido a aproximação deles.

Minha mente não permaneceu muito mais do que dez segundos com aquele pensamento, pois logo senti o polegar de Maraisa sobre minha calcinha.

Mordi com força seu ombro, para evitar um gritinho quando ela colocou o tecido de lado, começando a circular meu clitóris, pressionando-o vez ou outra.

Maraisa sorriu pequeno ao perceber, me provocando por mais algum tempo, antes de deslizar a mão pra dentro do tecido, mordi o lábio inferior, gemendo baixo.

Não demorou  e senti Maraisa esfregar seus dedos sobre meu clítoris, ela parecia estar adorando escutar meus gemidos contra seu ouvido, vez ou outra mexo o quadril de encontro a ela, pedindo por mais com a voz falha.

Nenhuma de nós duas parecia se lembrar que estávamos em um local público e que poderiam nos ouvir, Maraisa parecia não se importar mais com as mordidas e arranhões que deixava em sua pele, menos ainda, com as palavras que saiam por minha boca enquanto gozava em seus dedos.

Respirei fundo diversas vezes para acalmar as batidas aceleradas de meu coração.

— Eu sempre fui tão cautelosa, Maraisa. O que você fez comigo?

— Quem diria que acabaríamos transando em uma praia...

— Culpa sua Maraisa...

— A culpa é completamente sua, que estava atiçando o meu autocontrole. — ela me disse.

— O que eu fiz, uh? — ela arqueou a sobrancelha, sorrindo sacana.

Ela deu de ombros, passando a língua pelos lábios.

— Você nunca precisou fazer nada, Marília. Nunca precisou.

*Hoje o dia é todinho da nossa eterna Rainha, vamos conversar, qual a preferida de vocês do Decretos Reais? Como tá sendo esse dia pra vocês? Eu já perdi a conta de quantas vezes chorei vendo as homenagens." 🤍👑

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora