Capítulo 44

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*Maraisa*

A viagem até a mesa foi mais rápida do que esperava. O lugar escolhido era provavelmente o melhor de todo o restaurante, uma bela vista para o jardim. A lua cheia brilhava tão forte aquela noite, iluminando o verde das palmeiras da grama e o colorido das flores.

― Deseja realizar o pedido, senhorita? ― o garçom perguntou a Marília.

― Eu estou com fome. ― sussurrei para ela.

― Ok amor. ― ela deu uma risada. ― Qual o prato mais rápido que você me recomenda?

O garçom pareceu surpreso por um momento quando reconheceu Marília.

― Frango à Kiev, senhorita.

― Quanto tempo?

― Trinta minutos, no máximo.

Marília me olhou.

― Por mim, tudo bem. ― sorri pra ela.

― Está decidido, então, vamos pular a entrada, obrigado.

O garçom, claramente feliz por atender Marília, olhou para mim uma última vez, sorriu, acredito que ele me reconheceu, e saiu em direção à cozinha.

― Aceita uma taça de vinho amor? ― seus lábios se curvaram em um sorriso que me tirou o fôlego.

― Você tem um sorriso lindo. ― sorri a admirando.

Algum tempo depois finalmente o garçom se aproximou e serviu a mesa com o prato escolhido e seus acompanhamentos.

― Obrigado moço, meu estômago agradece. ― Disse antes de começar a comer.

Marília deu uma risada. E percebi o garçom rir com ela.

― Como pode você ser tão linda assim? ― Ela me encarou enquanto eu mastigava e engolia. ― Quero te perguntar uma coisa.

Depois disso, comemos em um relativo silêncio, mas era um silêncio confortável, nos minutos seguintes, ela abriu um sorriso quando o garçom chegou para limpar a mesa, e continuou em silêncio até que terminasse.

― Pode falar amor. ― a olhei.

― Eu tenho sonho de ser mãe, mais não sei se você também quer isso.

― Uou, tudo bem, você quer ter um bebê agora? Tipo agora?

― Não Maraisa. ― ela riu da minha reação. ― Mas não quero esperar por muito tempo, talvez depois de uns dois anos de casamento?

― Claro que sim Marília, quem não iria querer uma mini cópia sua  correndo pela casa? ― sorri pra ela.

― Então tudo bem pra você? ― ela me encarou.

― Lógico Marília, quero construir uma família com você.

― Eu quero que o Murilo seja o pai.

Cuspi o restante de vinho que estava na minha boca.

― Você e o Murilo? Tipo vocês dois vão fazer um bebê?

― Meu Deus Maraisa, não. ― ela colocou as mãos no rosto. ― Será por inseminação.

― Ufa, sendo assim tudo bem. ― dei uma risada. ― Acredito que não exista pessoa melhor para ser pai do nosso bebê. ― apertei a mão dela.

― Fico muito feliz em saber que me apoia assim.  ― ela sorriu pra mim. ― Agora, preciso ir ao banheiro, já volto, tá bom?

― Tudo bem amor. ― sorri pra ela.

Marília estava insuportavelmente linda em um vestido preto, ele era solto na parte de baixo e com um decote na parte de cima, Maiara diria que estou babando se visse minha cara olhando minha mulher caminhar até o banheiro agora.

― Aí Marília. ― me levantei e fui atrás dela, sem ser percebida.

Quando cheguei no banheiro ela estava se olhando no espelho, percebi que estávamos sozinhas, tranquei a porta do mesmo e fui até ela pressionando meu corpo no dela.

― Amor o que está fazendo? ― me questionou enquanto subia minha mão por dentro do seu vestido.

― Você está irresistível com esse vestido. ― beijei seu pescoço, olhei seu rosto pelo espelho e pude ver a respiração dela mudar.

― Maraisa alguém pode nos ver aqui... huuuum. ― ela gemeu.

Virei ela pra mim e levantei seu corpo a colocando sentada na pia, e logo colei nossos lábios novamente.

Aproveitei minhas mãos livres e desci para sua buceta, ela estava sem calcinha, ela mordeu o lábio inferior o que me fez salivar.

― Porra Marília.

A puxei para a ponta da pia, e desci os beijos do seus lábios para seu pescoço, do pescoço para seus seios, para a barriga, e fui direto para suas coxas. Dei uma mordida de leve na parte interior de sua perna, e umedeci os lábios, antes de chegar a sua buceta.

Quando coloquei a minha boca ali, já era bem evidente o quanto ela estava excitada, não consegui conter o gemido quando senti seu gosto em minha boca, com a língua, estimulei seu clitóris lentamente, sem nenhuma pressa. Eu fazia movimentos intercalados, ora rápidos, ora lentos e circulares.

Os gemidos baixos dela tomavam conta do cômodo, e me deixavam ainda mais excitada do que eu já estava. Por mais que eu quisesse que ela gozasse na minha boca logo, eu queria deixa-la ainda mais louca e sedenta por mais, e só o fato de a satisfazer ali naquele banheiro, já me animava.

Marília segurou em minha cabeça com uma mão, e arqueou seu corpo, rebolando contra a minha língua. Levantei meu olhar para ela, a tempo de vê-la apertar os olhos, e deixar os lábios entreabertos enquanto soltava tentava conter os gemidos.

Segurei em sua mão, e a levei a sua buceta, e ela, já bem alheia do que eu pretendia, penetrou dois dedos e começou a se tocar ali mesmo, enquanto com a outra mão tentava se equilibrar sobre a pia. Aproveitei a deixa, e continuei a chupá-la com vontade, eu queria fazê-la gozar na minha boca.

Não demorou muito, e logo Marília soltou um gemido abafado, enquanto derramava seu líquido em minha boca. Chupei todo o seu gozo e a encarei, enquanto tirava sua mão de sua buceta e chupava seus dedos com vontade.

― Você fica tão sexy gozando. ― mordi meu lábio, encarando ela.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora