Capítulo 61

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*Maraisa*

Chegamos em casa, Marília subiu pra colocar Léo na cama, e depois entrou pro escritório, ficou cerca de uma hora lá dentro, segui até o quarto de Léo e o vi dormindo como um pequeno anjo, como ele realmente parecia. Caminhei lentamente até o escritório onde minha esposa estava.

— Marília, será que podemos conversar? — falei batendo na porta.

— Pode entrar amor.

Pelo que percebi ela tinha acabo de desligar o telefone.

— Quero me desculpar por hoje mais cedo.

— Tudo bem Maraisa. — ela me deu um sorriso contido. — Só que se algo estiver te incomodando converse comigo, conseguimos resolver tudo com uma boa conversa e não com provocações.

Me levantei indo até ela e me sentando em seu colo.

— Você fica muito sexy sentada aqui atrás dessa mesa com esse óculos, tão concentrada. — alisei seu rosto, ela abriu um sorriso lindo.

— Como você pode ter tanta certeza? — ela perguntou.

— Shiu, só me beija que eu já estava com saudade da tua boca.

Colamos nossas bocas em um beijo quente, um beijo desesperado. Marília só parou de me beijar pra me sentar sobre a mesa em nossa frente.

Me puxou de volta, colando nossos corpos com certa urgência, o calor que emanava dos nossos corpos era grande e fazia arder todo o meu corpo, querendo mais e mais dela.

Ela pegou meus cabelos, puxando-os e fazendo minha cabeça pender para o lado, deixando meu pescoço a vista para que ela pudesse explorar com beijos e mordidas, me deixando totalmente arrepiada.

— Nunca mais diga que vai arrumar outra pessoa. – Ela sussurrou antes de me beijar novamente, parou o beijo, me olhando com aqueles olhos cheios de desejo.

Nossos lábios se tocaram avidamente, mas durou pouco, pois ouvimos batidas na porta.

— Mamã? Mamãezinha...? tá aí? — Léo chamava do outro lado.

— Ainda vamos terminar o que começamos. — ela sussurrou em meu ouvido.

Marília caminhou até a porta me deixando ali sentada tentando recuperar os comandos do meu corpo.

— Oi nenê da mamã. — ela pegou Léo no colo.

— Quelo a mamãe. — ele falou me procurando.

— Mamãe tá aqui meu amor, quer brincar?

Ele assentiu se jogando em meus braços.

— Amor eu não te disse, mais liguei no escritório, vão colocar meus shows nos mesmo dias que os seus.

— Obrigado por isso amor. — sorri pra ela.

— Não precisa agradecer, vocês são tudo de mais importante pra mim. — ela me deu um selinho é um beijinho em Léo.

Fomos para a sala, sentei no tapete com o Léo e vários de seus brinquedos, Marília estava no sofá concentrada em seu celular.

— Você fica tão linda, e extremamente sexy com esse óculos.

— Sexy? — Léo questionou.

— Você vai aprender isso depois, pequeno... — disse em seu ouvido e logo ele voltou a sua atenção para os brinquedos.

— Mamãe? — Léo me acordou dos devaneios e me fez olhar para baixo. — Esse aqui. — me mostrou o bonequinho em sua mão.

— Papai vai vir buscar o nenê pra passear.

— Papai? — ele encarou Marília com um sorrisão.

Ela assentiu.

— E nós também vamos sair. — ela me encarou com um sorriso.

— Vamos pra onde?

— Terminar o que começamos lá no escritório. — mordeu o lábio.

Algumas horas depois Marília levou Léo para o banho, ele foi sem reclamar afinal iria sair com o pai.

— Amor, ele já está pronto? Murilo chegou.

— PAPAI. — Léo saiu correndo do quarto.

— LÉO NÃO CORRE. — Marília gritou me fazendo pegar ele antes de descer as escadas correndo.

— Não pode correr nas escadas filho. — falei pra ele e Marília veio atrás.

— Desculpa mamã. — ele falou olhando pra ela.

— Cada dia mais fofo esse rapazinho, da até vontade de morder. — Murilo falou assim que nós viu descendo as escadas. — Oi Lila!

— Oi Huff. — ela o abraçou.

— Papai vai me morder? Deixa não, mamãe! — Léo pronunciou-se.

— Ah, deixo sim! Mamãe também quer morder você, assim, todinho! — Ao dizer isso, me virei e comecei a fazer cócegas nele.

— Mamã ajuda o nenê, por favorzinho. — ele falava pra Marília entre as gargalhadas.

— Chega amor. — ela falou sorrindo. — Papai tá esperando.

— Amanhã trago ele após o almoço como combinamos, tudo bem?

— Porque só depois do almoço? — questionei.

— Porque só vamos voltar pra casa amanhã. — Marília sorriu pra mim.

Murilo deu uma gargalhada.

— Tenham uma ótima noite meninas.

Duas horas depois e Marília já estava pronta, ela me disse que iria me esperar no escritório enquanto eu terminava meu banho, cabelo lavado e escovado, maquiagem quase pronta, fui até o closet e tive certeza do que iria vestir, ia colocar o meu lindo tubinho preto, ele fica lindo em mim – modéstia a parte, e para combinar com ele, nada melhor do que um belo louboutin, passei o delineador com muito cuidado e finalmente estava pronta.

Ao me deparar com ela me esperando na sala, pude notar o quão bonita ela é e estava nessa noite. Vestindo um vestido preto de gola alta, uma charmosa jaqueta de couro pra finalizar e o inseparável óculos, essa é a minha mulher.

— Você está linda.

— Você também está linda. Vamos? Está pronta? — ela sorriu pra mim.

Marília me levou pra jantar num restaurante realmente incrível, jantamos e conversamos sobre amenidades, a noite estava realmente incrível.

— Vamos sair daqui? Se eu te agarrar e te beijar, do jeito que eu tô com vontade nesse exato momento, as pessoas vão nos olhar feio e vão pedir pra que a gente saia. Vamos?

— Vamos amor – a me olhei sorrindo de lado e ela beijou minha mão.

— Garçom! Me traz a conta na velocidade da luz, por favor! — Marília suplicou e eu gargalhei.

Entramos no carro de Marília e logo seguimos o caminho do lugar desconhecido. Durante o percurso, Marília ficou alisando a minha perna e sussurrando o quão bonita e impecável eu estou nessa noite.

Fomos chegando perto e eu fui identificando o lugar.

— Motel Afrodite, Marília?

— Gostou? — ela me olhou de lado com um sorrisinho. — Nossa noite só está começando.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora