*Maraisa*
Chegamos em casa, Marília subiu pra colocar Léo na cama, e depois entrou pro escritório, ficou cerca de uma hora lá dentro, segui até o quarto de Léo e o vi dormindo como um pequeno anjo, como ele realmente parecia. Caminhei lentamente até o escritório onde minha esposa estava.
— Marília, será que podemos conversar? — falei batendo na porta.
— Pode entrar amor.
Pelo que percebi ela tinha acabo de desligar o telefone.
— Quero me desculpar por hoje mais cedo.
— Tudo bem Maraisa. — ela me deu um sorriso contido. — Só que se algo estiver te incomodando converse comigo, conseguimos resolver tudo com uma boa conversa e não com provocações.
Me levantei indo até ela e me sentando em seu colo.
— Você fica muito sexy sentada aqui atrás dessa mesa com esse óculos, tão concentrada. — alisei seu rosto, ela abriu um sorriso lindo.
— Como você pode ter tanta certeza? — ela perguntou.
— Shiu, só me beija que eu já estava com saudade da tua boca.
Colamos nossas bocas em um beijo quente, um beijo desesperado. Marília só parou de me beijar pra me sentar sobre a mesa em nossa frente.
Me puxou de volta, colando nossos corpos com certa urgência, o calor que emanava dos nossos corpos era grande e fazia arder todo o meu corpo, querendo mais e mais dela.
Ela pegou meus cabelos, puxando-os e fazendo minha cabeça pender para o lado, deixando meu pescoço a vista para que ela pudesse explorar com beijos e mordidas, me deixando totalmente arrepiada.
— Nunca mais diga que vai arrumar outra pessoa. – Ela sussurrou antes de me beijar novamente, parou o beijo, me olhando com aqueles olhos cheios de desejo.
Nossos lábios se tocaram avidamente, mas durou pouco, pois ouvimos batidas na porta.
— Mamã? Mamãezinha...? tá aí? — Léo chamava do outro lado.
— Ainda vamos terminar o que começamos. — ela sussurrou em meu ouvido.
Marília caminhou até a porta me deixando ali sentada tentando recuperar os comandos do meu corpo.
— Oi nenê da mamã. — ela pegou Léo no colo.
— Quelo a mamãe. — ele falou me procurando.
— Mamãe tá aqui meu amor, quer brincar?
Ele assentiu se jogando em meus braços.
— Amor eu não te disse, mais liguei no escritório, vão colocar meus shows nos mesmo dias que os seus.
— Obrigado por isso amor. — sorri pra ela.
— Não precisa agradecer, vocês são tudo de mais importante pra mim. — ela me deu um selinho é um beijinho em Léo.
Fomos para a sala, sentei no tapete com o Léo e vários de seus brinquedos, Marília estava no sofá concentrada em seu celular.
— Você fica tão linda, e extremamente sexy com esse óculos.
— Sexy? — Léo questionou.
— Você vai aprender isso depois, pequeno... — disse em seu ouvido e logo ele voltou a sua atenção para os brinquedos.
— Mamãe? — Léo me acordou dos devaneios e me fez olhar para baixo. — Esse aqui. — me mostrou o bonequinho em sua mão.
— Papai vai vir buscar o nenê pra passear.
— Papai? — ele encarou Marília com um sorrisão.
Ela assentiu.
— E nós também vamos sair. — ela me encarou com um sorriso.
— Vamos pra onde?
— Terminar o que começamos lá no escritório. — mordeu o lábio.
Algumas horas depois Marília levou Léo para o banho, ele foi sem reclamar afinal iria sair com o pai.
— Amor, ele já está pronto? Murilo chegou.
— PAPAI. — Léo saiu correndo do quarto.
— LÉO NÃO CORRE. — Marília gritou me fazendo pegar ele antes de descer as escadas correndo.
— Não pode correr nas escadas filho. — falei pra ele e Marília veio atrás.
— Desculpa mamã. — ele falou olhando pra ela.
— Cada dia mais fofo esse rapazinho, da até vontade de morder. — Murilo falou assim que nós viu descendo as escadas. — Oi Lila!
— Oi Huff. — ela o abraçou.
— Papai vai me morder? Deixa não, mamãe! — Léo pronunciou-se.
— Ah, deixo sim! Mamãe também quer morder você, assim, todinho! — Ao dizer isso, me virei e comecei a fazer cócegas nele.
— Mamã ajuda o nenê, por favorzinho. — ele falava pra Marília entre as gargalhadas.
— Chega amor. — ela falou sorrindo. — Papai tá esperando.
— Amanhã trago ele após o almoço como combinamos, tudo bem?
— Porque só depois do almoço? — questionei.
— Porque só vamos voltar pra casa amanhã. — Marília sorriu pra mim.
Murilo deu uma gargalhada.
— Tenham uma ótima noite meninas.
Duas horas depois e Marília já estava pronta, ela me disse que iria me esperar no escritório enquanto eu terminava meu banho, cabelo lavado e escovado, maquiagem quase pronta, fui até o closet e tive certeza do que iria vestir, ia colocar o meu lindo tubinho preto, ele fica lindo em mim – modéstia a parte, e para combinar com ele, nada melhor do que um belo louboutin, passei o delineador com muito cuidado e finalmente estava pronta.
Ao me deparar com ela me esperando na sala, pude notar o quão bonita ela é e estava nessa noite. Vestindo um vestido preto de gola alta, uma charmosa jaqueta de couro pra finalizar e o inseparável óculos, essa é a minha mulher.
— Você está linda.
— Você também está linda. Vamos? Está pronta? — ela sorriu pra mim.
Marília me levou pra jantar num restaurante realmente incrível, jantamos e conversamos sobre amenidades, a noite estava realmente incrível.
— Vamos sair daqui? Se eu te agarrar e te beijar, do jeito que eu tô com vontade nesse exato momento, as pessoas vão nos olhar feio e vão pedir pra que a gente saia. Vamos?
— Vamos amor – a me olhei sorrindo de lado e ela beijou minha mão.
— Garçom! Me traz a conta na velocidade da luz, por favor! — Marília suplicou e eu gargalhei.
Entramos no carro de Marília e logo seguimos o caminho do lugar desconhecido. Durante o percurso, Marília ficou alisando a minha perna e sussurrando o quão bonita e impecável eu estou nessa noite.
Fomos chegando perto e eu fui identificando o lugar.
— Motel Afrodite, Marília?
— Gostou? — ela me olhou de lado com um sorrisinho. — Nossa noite só está começando.
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De quem é a culpa?
FanfictionMarília e Maraisa são duas cantoras talentosas que compartilham não apenas uma carreira musical bem-sucedida, mas também uma amizade profunda. À medida que passam mais tempo juntas, Maraisa começa a perceber que seus sentimentos por Marília vão além...