Capítulo 70

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*Maraisa*

Quando a respiração de Marília estava mais controlada, iniciei um beijo calmo, pois sua barriga ainda se contraía um pouco. Desci minhas mãos por seu pescoço, arranhando-a delicadamente com minhas unhas.

— Por que não pode ser sempre assim... — ela disse com um tom triste, me encarando.

— Lila, todo casal briga.

— Eu sei Maraisa, mais você foi uma idiota hoje comigo.

— É, eu sei, me desculpa por isso ... — eu abaixei minha cabeça, envergonhada. — Eu não devia ter dito nada daquilo pra você amor, eu fui realmente uma idiota, você ajudou minha irmã, se não fosse por você, eu nem sei o que teria acontecido, obrigado por isso, você não merecia as coisas que eu te disse.

— Você tem que parar de supor que entre mim e o Murilo rola alguma coisa Maraisa, eu amo ele, mais não é de forma romântica e você sabe muito bem disso e ele também, ele me ajudou muito hoje.

— Eu sei que sim, eu estava grilada com coisas do serviço, e acabei descontando em você, sinto muito.

— Você me pediu pra diminuir o serviço e agora está fazendo o mesmo. — tocou minha jaqueta de couro, me lembrando que ela estava completamente nua e eu completamente vestida.

— Me desculpe por isso também, prometo que as coisas serão diferentes.

— Assim eu espero. — beijou meu pescoço. — Eu acho que não há injustiça maior no mundo do que a privação de ver e tocar seu corpo insanamente delicioso.

Ela me empurrou pelos ombros para trás me olhando, a olhei com a sobrancelha arqueada em confusão até que ela desceu da mesa em um pulo.

— Muita roupa.

Ela arqueou a sobrancelha enquanto olhava rapidamente para todo o meu corpo, se aproximou de mim, levando suas mãos aos meus ombros para retirar a jaqueta, assim que ela alcançou o chão, encaminhou suas mãos para minha barriga, arranhando de leve minha pele com suas unhas, meu corpo tremeu contra ela, enquanto me olhava com olhos nublados de excitação.

— Vamos para o quarto. — ela disse enquanto caminhava para a escada.

Por Deus, a imagem dela nua subindo essas escadas, o sorriso malicioso nos lábios, não vai sair da minha mente nunca mais.

Assim que entramos no quarto senti as mãos dela sobre meu corpo, suas mãos foram até as minhas costas abrindo o fecho do sutiã o jogando no chão, ela dirigiu seus lábios para meu pescoço.

— Estou faminta pela mistura que sua pele exala, seu perfume misturado com seu cheiro natural que me deixa mais excitada ainda. — Marília sussurrou.

Sua língua passeava com liberdade em meu pescoço enquanto deixava que suas unhas descessem de meus ombros para minhas costas, arranhando devagar, ela parou no cós da minha calça e começou a movimentar seus lábios por meu corpo.

Deixou que seus dentes arranhassem meu mamilos até a pele abaixo de meu umbigo e passou a ponta de sua língua de um lado a outro de minha barriga, ela sorriu quando me sentiu contrair pelo seu toque, dirigiu seus dedos para o botão e o zíper da minha calça, abrindo-os.

Marília grudou seus lábios nos meus, moveu lentamente sua mão sobre o tecido da minha calcinha, como esperado, ao mínimo toque dela, soltei minha respiração forte dentro de sua boca.

— Que delícia, você tá tão molhada. — Mordeu meu lábio inferior e puxou devagar de forma simultânea com o fato de sua mão adentrar minha calcinha.

Ela gemeu junto comigo assim que sua mão tocou minha buceta tão quente e molhada.

Subitamente, levei minhas mãos para seus seios, apertando-os fortemente enquanto começava a me mover, a fazendo dar passos para trás junto comigo.

Quando senti suas pernas baterem contra a cama, ela retirou sua mão de dentro da minha calcinha e a puxou com força para baixo, tirando ela e a calça ao mesmo tempo.

— Eu já esperei demais.

Marília me acordou do transe em que eu estava enquanto apreciava suas incríveis qualidades físicas, colocou suas mãos em minha cintura e me empurrou contra a cama macia, caindo sobre mim, posicionando-se ajoelhada entre minhas pernas, abriu minhas coxas e acariciou minha buceta com sua língua, sugando meu clitóris.

— Eu passei horas sedenta pelo seu gosto.

Ela voltou a me olhar incendiosamente e empurrou meu corpo para cima, me posicionando corretamente na cama.

Seus lábios macios e inchados buscaram os meus, e automaticamente dei passagem para sua língua ir de encontro à minha.

— Você é tão deliciosa. — Marília subiu sua mão que ainda estava em minha cintura até meu lábio inferior, acariciando-o.

Quando eu separei meus lábios em êxtase, ela colocou dois dedos dentro de minha boca e minha excitação era tanta que eu não hesitei em chupá-lós.

Olhou fundo em meus olhos, queimando-me com seu olhar, enquanto colocava os dedos molhados em minha entrada, ela investiu forte e fundo, arqueei minhas costas enquanto gemíamos em uníssono com o contato.

O ritmo de seus dedos em minha buceta estava rápido e forte, e eu já começava a querer apertá-los internamente, cravei minhas unhas em suas costas quando ela pareceu desacelerar seus movimentos.

Eu gemia torturada contra seus lábios, ela sorriu meio ao beijo e, para piorar a situação, começou a penetrar mais lentamente, entrava e saía de forma duplamente devagar.

Eu empurrava meu quadril contra seus dedos, tentando voltar para o ritmo acelerado, mas isso só fazia com que ela metesse mais lentamente em mim, minhas mãos começaram a tremer e eu interrompi nosso beijo para implorá-lá.

— Marília ... — Pausei meu pedido para gemer alto quando ela me penetrou mais forte de novo. — Acaba logo com isso...

Eu cuspi as palavras de forma tão fraca e necessitada, que não tinha certeza se era possível que ela tivesse me escutado.

— Por... favor Marília. — Eu urrei seu nome, desesperada e já trêmula, puxando fortemente seus cabelos.

Atendendo ao meu pedido ela começou a investir seus dedos contra mim sem parar, fundo e forte. Lambeu a ponta de seu indicador e levou-o ao meu seio esquerdo, acariciando e apertando meu mamilo.

Meus gemidos já podiam ser considerados gritos e eu via meu clímax próximo. Após mais três investidas, joguei minha cabeça contra o colchão e apertei meus olhos, urrando o nome dela enquanto sentia minha buceta apertando seus dedos inúmeras vezes.

— Goza comigo amor. — ela gemeu em meu ouvido, e eu enfiei minhas unhas em suas costas.

Isso pareceu ser o bastante para ela, que deixou suas unhas fincarem minha coxa suspensa enquanto gozava junto comigo.

O orgasmo que me atingiu fez com que eu apertasse todo o meu corpo contra o seu, gemendo um "Marília " lento em seu ouvido.

Ela enterrou sua cabeça em meu pescoço até conseguirmos recuperar nossas respirações ofegantes, eu acariciava os cabelos suados de sua nuca, quando estávamos mais controladas, ela deu alguns beijos em meu pescoço antes de levar sua mão à minha testa, tirando os cabelos colados ali, fechei meus olhos, aproveitando seu carinho.

— Eu te amo. — Marília sussurrou em meu ouvido, assim que recuperou o controle sobre sua respiração.

— Eu também te amo. — Declarei olhando em seus olhos castanhos cheios de amor, sempre um espelho do que continha nos meus.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora