Capítulo 36

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*Maraisa*

Marília não aguentaria muito mais tempo, já estava sendo torturada a tempo suficiente para não aguentar mais e eu tinha plena noção daquilo, gostava de estar no comando e gostava de vê-la se divertir pelas coisas que eu proporcionava a ela, é sensual, delicioso e muito viciante, passei a intercalar o passeio de meus dedos com minha língua, deixando nela chupadas e lambidas intensas, urgentes, os gemidos dela se intensificaram, ao passo que o corpo inteiro tremia, a cada leve descida que minha língua dava.

— Maraisa... — ela gemeu mais alto.

O jeito que ela gemeu meu nome, era exatamente o que eu precisava ouvir, com movimentos ávidos, coloquei ainda mais pressão e, alguns minutos depois, a fiz chegar em seu ápice pela primeira vez naquela noite.

É delicioso, é extremamente delicioso, já queria fazer ela gozar em minha boca outra vez, voltei a beijá-la suavemente nos lábios para fazer ela se recuperar do orgasmo, mas antes que pudesse recomeçar qualquer movimento ou toque nela, Marília passou as unhas por minhas costas, senti o meu corpo inteiro tremer.

Ela me segurou pelos ombros delicadamente, me fazendo deitar confortavelmente sobre a cama e ficando por cima desta vez, senti o strap pulsar dentro de mim, segurei firmemente Marília pela cintura, e ainda deitada pressionei meu corpo e a prótese contra sua buceta tão molhada, mantendo-a por cima de mim, em meu colo, com o toque, a vi fechar os olhos e morder os lábios.

Marília se sentou devagar, respirou fundo tentando se acostumar com a sensação, rebolou aprofundando o movimento, a assistia morder os lábios pelo prazer e não conseguir controlar seus gemidos altos, arfando o meu nome e me segurando pelos ombros.

Mexi meus quadris na mesma intensidade com que ela aumentava o ritmo de seus movimentos.

— Porra Marília, você é tão gostosa...

Marília cravou as unhas em meus ombros enquanto a segurava pela cintura, a ajudando a se movimentar mais rápido e mais fundo em meu colo, subi minha mão para o seu seio, sem me demorar ali, parei no pescoço dela, intensificando ainda mais as estocadas.

Tenho paixão em observá-la em qualquer que seja o momento, em acompanhar as reações dela a mim, em assisti-la ser quem é, exatamente como a estava observando naquele momento, os olhos sérios e cheios de tesão passando pela cena dela em seu colo, em minha mão segurando o pescoço dela, como se, uma vez mais, aquela fosse uma cena carregada de tanta beleza, quero guardar esse momento para mim mesma, para sempre.

Um gemido mais longo saiu dos lábios de Marília, não muito tempo depois, e eu sabia que ela tinha chegado ao ápice pela segunda vez na noite, segui os movimentos por mais um ou dois minutos e, sem mais poder me controlar, com um movimento firme, profundo e intenso, e um gemido alto, explodi em um orgasmo intenso.

— Isso foi tão gostoso que mal posso descrever. — ela sussurrou.

Marília tirou o strap do nosso corpo me fazendo soltar um gemido baixo, deixou seu corpo cair deitado sobre o meu na cama, a envolvi em um abraço apertado,

— Parece que alguém gostou da experiência com o brinquedo novo. — Marília comentou baixo, sorridente, me fazendo levantar a cabeça em sua direção com um sorriso no rosto — Sua carinha agora não nega.

— Acredite se quiser, a experiência foi maravilhosa, mais ainda vou te foder muito com ele para realmente ter certeza se ele está aprovado. — sorri pra ela — A sensação de ter você gozando pra mim é sempre incrível. — a beijei levemente, ela estava corada.

— Você adora me deixar sem graça Maraisa. — ela tentava esconder o rosto.

— Eu adoro tantas coisas com você meu amor, acho que devemos pedir algo pra comer.

Marília pegou o telefone e ligou na recepção pedindo nosso jantar, se aconchegou no meu corpo de novo.

— Pra quando vamos marcar o casamento?

— Precisamos ver nossas agendas, quero viajar pra nossa lua de mel também. — acariciei os cabelos dela.

— Eu não ficaria sem ela. — o sorriso perfeito nos lábios.

— Depois do seu show de amanhã preciso voltar pra casa.

— Queria que ficasse aqui comigo, mais temos nossa carreira, e nossa vida fora dessa bolha deliciosa. — ela me olhou.

— Como vamos fazer pra conciliar?

— Bom, temos vários shows das patroas no mês que vem, então vamos passar bastante tempo pertinho.

— Com a Maiara no nosso pé morrendo de ciúmes. — dei uma risada.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora