Capítulo 37

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5 meses depois...


*Maraisa*

Estamos tentando conciliar nossas agendas para o casamento, o que nesses cinco meses parece impossível, o lado ruim de ter tantos amigos famosos é isso.

— Vamos ter que casar em cima de um palco de show é isso. — Marília falou frustrada.

— Calma amor, vamos conseguir uma data. — sorri tentando passar segurança.

— Que tal dia 06 de maio? — Luiza disse.

— Não dá, Henrique e Juliano tem show. — Marília respondeu.

— Assim fica difícil gente. — Maiara disse se jogando no sofá.

As coisas entre ela e Henrique se acertaram depois de uma longa conversa, ele pediu desculpas por tudo, inclusive por ter falsificado minha foto com a personal da academia que até ele falar eu não fazia ideia que havia sido ele.

— Podemos conversar com os meninos novamente, ver a respeito do horário do show. — tia Ruth interviu.

O celular da Marília tocou, ela se levantou pra atender, Maiara veio se sentar do meu lado.

— Sinto muito por nossa mãe não poder participar desse momento...

— Não precisamos falar sobre ela Maiara. — encarei Marília.

— Eu sei, eu sei... é só que esse é um momento especial pra você. — ela me fitou.

— Infelizmente ela quem causou tudo isso.

— Papai foi vê-la na clínica, e ela pediu pra ver você, disse que precisa te pedir perdão por tudo.

— Eu não quero saber de nada que venha dela Maiara. — Falei impaciente.

— Tudo bem aí? — Marília questionou.

— Tudo sim amor. — sorri pra ela.

— Então, o Juliano acabou de me ligar e disse que o show do dia 06 foi cancelado. — o sorriso dela cresceu.

— Então nosso casamento já tem data marcada. — sorri.

— Já vou mandar fazer os convites então. — Bahia se pronunciou. — Mostro a arte pra vocês ainda hoje.

Sou muito grata a ele por nós ajudar nesse momento, acho que se não fosse por Bahia eu e Marília já teríamos surtado.

— Você é o melhor Bahia. — joguei um beijo pra ele.

— Agora já podemos começar a organizar a despedida de solteiras. — Maiara deu pulinhos.

— Desde que não tenha nenhuma mulher saindo pelada de caixas, tudo bem nanica. — Marília a encarou.

— Senti uma pontada de ciúmes aí em. — Luiza provocou.

— Falou a que surtaria se a Marcela fizesse uma festinha assim né. — Lila mostrou língua, fazendo todos rirem.

— Vou ligar para a Sonza, e pra Anita, elas vão saber muito bem o que fazer.

Antes que eu pudesse intervir, Maiara saiu já pegando o celular.

— Vou na cozinha pegar mais chopp, alguém quer? — Marília perguntou, recebendo um sim de todos.

Não pude deixar de seguir ela, enquanto os outros entravam em uma conversa animada sobre quem cantaria no nosso casamento.

— Então você estava com ciúmes? — sorri a observando do batente da porta.

— Não sei se confio muito em uma festa dessa, feita por essas três. — ela negou com a cabeça.

— É realmente bem preocupante mesmo, mais não acho que vão ter mulheres nuas. — gargalhei, me aproximando dela, prendi ela contra a parede.

Prensei seus lábios contra os meus, era um beijo calmo e sem pressa, desci minha mão para sua cintura, e a mantive contra a parede. Suas mãos subiram para minha nuca, que ela acariciou levemente.

Marília desceu a mão pelas minhas costas, e foi fazendo um carinho ali, enquanto eu mantinha a mão firme em sua cintura. Mordisquei seu lábio inferior, mas logo voltei a beijá-la, mas dessa vez com mais vontade.

Desci minha mão pela lateral do seu corpo que foi parar na sua bunda, que logo apertei, o que a levou a soltar um gemido em meus lábios. Ela parou o beijo com selinhos, e soltou o ar para recuperar o fôlego. Então a encarei por alguns segundos, mas logo voltei a colar nossos lábios.

— Sabia que vocês estavam se comendo aqui na cozinha. — Maiara entrou nos interrompendo.

Cortei o beijo com um selinho, e Marília escondeu o rosto na curva do meu pescoço.

— Você é uma empata foda, Maiara. — falei pra ela, e acabei soltando uma risada com a cara que ela fez pra mim.

— Sua sogra está lá na sala e você aqui na cozinha quase comendo a filha dela Maraisa. — ela gargalhou.

— Maiara, menos por favor. — revirei os olhos pra ela.

— Amor eles estão me esperando agora. — ela apontou para a sala, e eu olhei naquela direção por alguns segundos.

— E não foi até agora por quê? — arqueei a sobrancelha e ela pensou um pouco antes de responder.

— Porque você está me prendendo contra a parede. — ela soltou uma risada baixa e eu dei dois passos para trás, a deixando livre para sair dali.

Ela me encarou por alguns segundos, me mandou um beijo e então saiu dali.

— Você vai babar no chão metade.

— Você não tem mais o que fazer? — a encarei sorrindo.

— Claro que não, esqueceu que eu sou a aglomeração da vida de vocês duas?

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora