*Marília*
Acordei com um sorriso no rosto, não porque tinha tido um sonho bom, mas sim porque tinha tido uma noite maravilhosa e estava feliz, puramente feliz, senti um movimento na cama e pude ver pequenas mãozinhas tentando subir até mim.
— Mamã — Léo falou fazendo esforço pra subir na cama.
— Bom dia nenê da mamãe. — olhei pra ele e peguei em sua mãozinha o ajudando.
Léo deu um sorrisão e pulou em cima de mim, enchi seu rostinho de beijos.
— Onde está sua mamãe?
Maraisa apareceu na porta com uma bandeja nas mãos, e um sorriso lindo no rosto.
— Era pra esse rapazinho me ajudar no seu café da manhã, mais aí ele correu pra te acordar. — Léo olhava pra Maraisa, ela ficou ali apenas olhando nos dois, como se não existisse mais nada no mundo. — Você é tão linda quando acorda, não sei como consegui viver sem acordar com essa imagem todas as manhãs.
— Sadade mamã. — falou me abraçando e interrompendo.
— Também estou com saudade meu pequeno. — apertei ele em meu abraço. — O que vamos fazer hoje amor? — Perguntei olhando para minha esposa e a chamando com o dedo.
— Sua mãe já nos intimou para um almoço na casa dela, diz que não está suportando a saudade do nenê dela. — apontou o dedo pra mim.
— Vovó? — Léo perguntou animado.
— Sim meu amor, vamos ver a vovó. — Maraisa falou sorrindo pra ele.
— Eu te amo, obrigado pelo café. — Puxei e a beijei — O que temos aqui? — Eu disse analisando a bandeja ao meu lado.— Eu preciso ver com a Rosana sobre o pagamento das pessoas que vieram fazer a limpeza. — falei pegando a xícara de café da bandeja.
— Tudo o que você mais gosta, sobre o pagamento, não se preocupe já resolvi isso mais cedo. — ela sorriu. — Já me acostumei a ficar resolvendo as coisas por aqui.
Senti um tom de ironia na voz dela, mais quando ia protestar Léo chamou minha atenção.
— Mamã nenê sovete.
— Já está quase na hora do almoço meu amor, o que você acha de tomarmos depois? — Maraisa falou.
— mamãezinha... — falou fazendo um bico adorável.
E quem resiste àquele par de olhos castanhos brilhantes e ainda por cima fazendo uma carinha daquelas?
— Tudo bem, você venceu, mais será apenas um.
— E vai ter que comer todo o almoço, está ouvindo? — falei.
— te amu — Léo desceu da cama e saiu correndo do quarto.
— LÉO, EU JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO FICAR CORRENDO! — gritei.
— Não adianta gritar amor, ele não para de correr. — ela fez um carinho na minha bochecha. — Sabia que cada vez que eu olho pra você eu te acho mais linda?
— Você que é linda, eu te amo muito, eu amo tanto e eu amo o jeito que você me faz te amar. — me aproximei a beijando.
Senti as mãos dela nas minhas costas nua, suspirei entre o beijo.
— Melhor eu ir tomar um banho. — parei o beijo com um selinho. — Antes que nosso filho volte aqui.
— Vou vestir ele, enquanto se arruma. — me deu outro selinho e saiu.
Fiz minha higiene matinal, e tomei um banho rápido, todo hora ouvia a voz do Léo no quarto reclamando pela demora.
— Mamã sovete. — ele resmungava na porta.
— Estou saindo, calma. — abri a porta e fui ao closet pegar uma roupa confortável, Léo o tempo todo atrás de mim.
— Mamã vai bora? — ele perguntou fazendo bico.
— Mamã tá aqui meu amor. — o peguei no colo, Maraisa observava tudo da porta. — Mamã sempre volta pra você não é?
— nenê xente sadade. — ele falou fazendo bico.
Olhei pra Maraisa pra ver se ela podia me ajudar com isso, e ela negou com a cabeça, suspirei.
— Eu também sinto meu amor, mais a mamã precisa trabalhar. — ele fungou. — Olha pra mim. — ele me olhou. — prometo fazer o possível para passar mais tempo com você.
Ele olhou pra Maraisa e sorriu.
— Tomara meu filho, agora vamos que a vovó está esperando.
Levamos Léo para tomar o tão falado sorvete, fui dirigindo e seguimos para casa da minha mãe cantando e rindo até o nosso destino final, nosso filho é uma criança tão maravilhosa.
— Prontinho, meu amor... Chegamos — Maraisa disse, colocando Léo no chão, após saltarmos do carro.
Notei que Léo abriu um sorriso enorme e saiu em disparada.
— TITIO! — Léo foi correndo na direção de Mioto.
— Léo! Para de correr!
— HEY, CAMPEÃO! — Mioto o pegou no colo.
— Léo, amor da vida da titia!
— Titia! — se jogou nos braços de Maiara que encheu o rostinho dele de beijo. — Pala, titia! Eca! — Ele disse rindo, limpando o rosto. — vovó?
— Vovó está lá na cozinha fazendo bolo de chocolate pro neto preferido dela. — Maiara cochichou.
— Bolo. — Léo falou, batendo palminhas.
Maiara colocou ele no chão, que novamente saiu correndo em direção a cozinha.
— Oi minha cunhada preferida. — Maiara me abraçou. — Quantos anos não nos vemos não é?
— Cria vergonha nanica, você me viu semana passada. — revirei os olhos, sorrindo. — E por acaso você tem outra cunhada?
— Do jeito que você tá trabalhando, logo ela arruma. — Maraisa falou, passando pela gente e entrando na casa me deixando boquiaberta.
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De quem é a culpa?
Fiksi PenggemarMarília e Maraisa são duas cantoras talentosas que compartilham não apenas uma carreira musical bem-sucedida, mas também uma amizade profunda. À medida que passam mais tempo juntas, Maraisa começa a perceber que seus sentimentos por Marília vão além...