Capítulo 59

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*Marília*

Acordei  com um sorriso no rosto, não porque tinha tido um sonho bom, mas sim porque tinha tido uma noite maravilhosa e estava feliz, puramente feliz, senti um movimento na cama e pude ver pequenas mãozinhas tentando subir até mim.

— Mamã — Léo falou fazendo esforço pra subir na cama.

— Bom dia nenê da mamãe. — olhei pra ele e peguei em sua mãozinha o ajudando.

Léo deu um sorrisão e pulou em cima de mim, enchi seu rostinho de beijos.

— Onde está sua mamãe?

Maraisa apareceu na porta com uma bandeja nas mãos, e um sorriso lindo no rosto.

— Era pra esse rapazinho me ajudar no seu café da manhã, mais aí ele correu pra te acordar. — Léo olhava pra Maraisa, ela ficou ali apenas olhando nos dois, como se não existisse mais nada no mundo. — Você é tão linda quando acorda, não sei como consegui viver sem acordar com essa imagem todas as manhãs.

— Sadade mamã. — falou me abraçando e interrompendo.

— Também estou com saudade meu pequeno. — apertei ele em meu abraço. — O que vamos fazer hoje amor? — Perguntei olhando para minha esposa e a chamando com o dedo.

— Sua mãe já nos intimou para um almoço na casa dela, diz que não está suportando a saudade do nenê dela. — apontou o dedo pra mim.

— Vovó? — Léo perguntou animado.

— Sim meu amor, vamos ver a vovó. — Maraisa falou sorrindo pra ele.

— Eu te amo, obrigado pelo café. — Puxei e a beijei — O que temos aqui? — Eu disse analisando a bandeja ao meu lado.— Eu preciso ver com a Rosana sobre o pagamento das pessoas que vieram fazer a limpeza. — falei pegando a xícara de café da bandeja.

— Tudo o que você mais gosta, sobre o pagamento, não se preocupe já resolvi isso mais cedo. — ela sorriu. — Já me acostumei a ficar resolvendo as coisas por aqui.

Senti um tom de ironia na voz dela, mais quando ia protestar Léo chamou minha atenção.

— Mamã nenê sovete.

— Já está quase na hora do almoço meu amor, o que você acha de tomarmos depois? — Maraisa falou.

— mamãezinha... — falou fazendo um bico adorável.

E quem resiste àquele par de olhos castanhos brilhantes e ainda por cima fazendo uma carinha daquelas?

— Tudo bem, você venceu, mais será apenas um.

— E vai ter que comer todo o almoço, está ouvindo? — falei.

— te amu — Léo desceu da cama e saiu correndo do quarto.

— LÉO, EU JÁ DISSE PRA VOCÊ NÃO FICAR CORRENDO! — gritei.

— Não adianta gritar amor, ele não para de correr. — ela fez um carinho na minha bochecha. — Sabia que cada vez que eu olho pra você eu te acho mais linda?

— Você que é linda, eu te amo muito, eu amo tanto e eu amo o jeito que você me faz te amar. — me aproximei a beijando.

Senti as mãos dela nas minhas costas nua, suspirei entre o beijo.

— Melhor eu ir tomar um banho. — parei o beijo com um selinho. — Antes que nosso filho volte aqui.

— Vou vestir ele, enquanto se arruma. — me deu outro selinho e saiu.

Fiz minha higiene matinal, e tomei um banho rápido, todo hora ouvia a voz do Léo no quarto reclamando pela demora.

— Mamã sovete. — ele resmungava na porta.

— Estou saindo, calma. — abri a porta e fui ao closet pegar uma roupa confortável, Léo o tempo todo atrás de mim.

— Mamã vai bora? — ele perguntou fazendo bico.

— Mamã tá aqui meu amor. — o peguei no colo, Maraisa observava tudo da porta. — Mamã sempre volta pra você não é?

— nenê xente sadade. — ele falou fazendo bico.

Olhei pra Maraisa pra ver se ela podia me ajudar com isso, e ela negou com a cabeça, suspirei.

— Eu também sinto meu amor, mais a mamã precisa trabalhar. — ele fungou. — Olha pra mim. — ele me olhou. — prometo fazer o possível para passar mais tempo com você.

Ele olhou pra Maraisa e sorriu.

— Tomara meu filho, agora vamos que a vovó está esperando.

Levamos Léo para tomar o tão falado sorvete, fui dirigindo e seguimos para casa da minha mãe cantando e rindo até o nosso destino final, nosso filho é uma criança tão maravilhosa.

— Prontinho, meu amor... Chegamos — Maraisa disse, colocando Léo no chão, após saltarmos do carro.

Notei que Léo abriu um sorriso enorme e saiu em disparada.

— TITIO! — Léo foi correndo na direção de Mioto.

— Léo! Para de correr!

— HEY, CAMPEÃO! — Mioto o pegou no colo.

— Léo, amor da vida da titia!

— Titia! — se jogou nos braços de Maiara que encheu o rostinho dele de beijo. — Pala, titia! Eca! — Ele disse rindo, limpando o rosto. — vovó?

— Vovó está lá na cozinha fazendo bolo de chocolate pro neto preferido dela. — Maiara cochichou.

— Bolo. — Léo falou, batendo palminhas.

Maiara colocou ele no chão, que novamente saiu correndo em direção a cozinha.

— Oi minha cunhada preferida. — Maiara me abraçou. — Quantos anos não nos vemos não é?

— Cria vergonha nanica, você me viu semana passada. — revirei os olhos, sorrindo. — E por acaso você tem outra cunhada?

— Do jeito que você tá trabalhando, logo ela arruma. — Maraisa falou, passando pela gente e entrando na casa me deixando boquiaberta.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora