Capítulo 55

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*Maraisa*

Esperei por aquele momento desde a hora em que desembarcamos, a beijei com mais vontade, a fazendo soltar um pequeno gemido, e sorri, passei as mãos pela lateral do corpo dela até chegar em sua bunda, onde dei um apertão. O beijo tinha vontade, urgência, desejo, Marília arfou quando passei minha língua pelo seu pescoço.

Com agilidade, desci minha mão para sua buceta e Marília gemeu novamente fechando os olhos, aproveitando aquele toque, ela estava tão molhada, comecei a masturbar seu clitóris, alternando com os toques de meus dedos em sua entrada.

— Você vai gozar bem gostoso para mim? — sussurrei e ela não respondeu nada, apenas gemeu, intensifiquei os movimentos com meus dedos e continuei a encarando. — Não escutei, Marília. — disse, com um tom mais alto. — O gato comeu a sua língua, foi amor? — e então se contorceu gemendo fechando as mãos no edredom que havia ali, quando enfiei dois dedos dentro da sua buceta com força.

Não demorou muito para a respiração dela ficar descompassada e eu sorri com aquilo antes de tirar meus dedos.

— Ainda não escutei, Marília. — minha voz saiu rouca e ela gemeu em resposta.

— Oh, pare com isso, eu preciso de você amor, eu preciso de mais. — ela disse suplicante.

Sorri satisfeita ao notar a mistura de desejo e desespero no olhar dela, Marília mordeu o lábio inferior, gemendo baixo quando passei a língua em seu mamilo eriçado, mordendo de leve antes de colocar seu seio na boca, sugando-o devagar.

Gemeu mais alto quando repeti o gesto em seu outro seio, sorri quando percebi que poderia fazer ela gozar assim, provocando-a por mais algum tempo, deslizei um dedo por sua buceta, notando que ela estava mais molhada do que já estava antes.

— Maraisaa... — Chamou baixo, sabia que não demoraria muito pra ela gozar. — Me fode agora. — tentou ser autoritária, mais sua voz falhou.

Minhas mãos separaram as pernas dela o suficiente para que eu me acomodasse ali, minha língua acariciou a pele sensível da sua buceta, descendo por toda a extensão até a parte mais baixa, distribui beijinhos pequenos por toda a área antes de me dedicar finalmente ao seu centro quente e úmido, deslizei a ponta da língua pelos lábios, abrindo espaço para que explorasse cada milímetro de Marília, evitando seu clitóris a todo momento, e nunca penetrando-a.

— amooor por favor... — ouvi seu gemido de reprovação por sentir minha língua contornar, mais uma vez, seu ponto mais sensível.

Marília estava impossivelmente molhada e pronta para mim.

— amoor... — ela suspirou entre sua respiração ofegante e gemidos suplicantes, mas eu apenas ignorei e continuei.

Com dois dedos, separei seus lábios maiores e segui naquela tortura lenta e prazerosa, circulando a area em torno do clitóris com paciência por um tempo e, em seguida, passando toda minha língua com vontade desde a abertura de Marília até, novamente, seu clitóris e dessa vez sugando, variando a pressão entre absurdamente leve e prazerosamente forte.

Marília implorava por mais contato, por mais de mim, seu quadril rebolava contra o meu rosto por conta própria e ela parecia não ter mais o mínimo de controle sobre si mesma.

Não demorei para penetrá-la com dois dedos, adorando escutar ela gemendo meu nome, vez ou outra mexendo o quadril de encontro a minha boca, pedindo por mais com a voz falha, eu respondia acelerando mais ainda os movimentos e pedindo para que gozasse para mim, por vezes dizendo o quão gostosa ela é.

Coloquei mais um dedo a penetrando com força, senti o corpo dela tremendo junto ao meu, enquanto ela puxava meus cabelos.

— Vamos amor, o dia está apenas começando, mas eu quero ver você chegar ao seu orgasmo. Você fica ainda mais irresistível quando... isso, boa garota.

Senti seu interior se contrair em volta dos meus dedos, como se os prendesse dentro dela, e eu continuei a penetrá-la, ainda mais rápido.

Ela não conseguiu conter o grito de prazer e alívio que saiu de sua garganta enquanto gozava, a respiração totalmente descompassada, respirou fundo diversas vezes para acalmar as batidas aceleradas de seu coração, e aos poucos, ritmar a respiração.

Me deitei ao lado dela, com cuidado para manter-me conectada a ela, trouxe-a para mim, envolvendo seu corpo para que pudesse se aconchegar em meu peito.

— Você adora me torturar Maraisa. — ela ainda estava de olhos fechados.

— Eu nunca disse o contrário amor. — depositei um selinho em seus lábios. — Poderíamos sair pra almoçar e conhecer um pouco melhor o lugar, o que acha?

— Eu acho uma ótima ideia, vamos tomar um banho rápido então. — ela me deu um selinho se levantando.

Dei um sorriso e fiquei apreciando essa deusa andando pelada na minha frente, provavelmente procurando o seu celular.

— Levanta amor, estou com fome. — Marília reclamou.

— Estou apreciando a vista. — sorri de canto.

Ela negou com a cabeça sorrindo, amarrou o cabelo em um coque bagunçado e entrou na banheira que tinha no quarto.

— Vai ficar aí só olhando?

Me levantei e pude ver que ela encarava meu corpo e mordia o lábio.

— Você é gostosa demais.

— Sua, apenas sua. — sorri entrando na banheira com ela.

Tomamos um banho entre carinhos e risadas, tudo com Marília era leve é maravilhoso, até o assunto mais simples se tornava o mais interessante.

Nosso estômago começava a clamar por comida. Já havia passado da hora do almoço, e a gente tá procurando algum lugar interessante para almoçar.

— Vamos voltar pro hotel e almoçar lá mesmo amor. — Marília disse já emburrada.

— Olha é aquele ali amor, vem. — a puxei até o restaurante.

Marília enfim conseguiu comer e ficou muito satisfeita, a comida é deliciosa e as apresentações não deixam a desejar, o cardápio repleto de frutos do mar, resultado de sua localização próxima à praia, a comida é fresca e natural.

— Esse lugar é realmente lindo. — ela sorriu olhando em volta.

— Você não está emburrada?

— Você sabe como fico quando estou com fome. — revirou os olhos.

— Linda e com um bico enorme. — gargalhei.

— Você é muito besta Maraisa. — ela riu.

— Eu te amo muito, sabia? — ela pegou minha mão depositando um beijo nela.

— Eu também te amo muito. — demos um selinho.

De quem é a culpa?Onde histórias criam vida. Descubra agora