Hoje, ao sair, foi para encontrar Alexander na saída do clube de golfe na Gávea, ele não esperava me ver, então contei a ele o que Emilly havia revelado sobre a abordagem de um dos convidados no dia da festa de máscaras.
Como eu esperava, meu amigo não gostou de saber e sua conduta, em socar o próprio carro, chamou minha atenção, pois normalmente Alexander não age com violência. Quando perguntei o que estava acontecendo, meu amigo simplesmente me deu um corte e saiu. Eu tive a certeza de que escondia alguma coisa, porém em outro momento conversaria com ele.
Depois de falar com Alexander pensava em aceitar o convite de Caio para beber alguma coisa, mas a verdade era que queria estar em casa, mesmo que fosse um tormento ter a ruiva por perto e não tocá-la. E no momento que retorno para casa e vejo Emilly me olhando intrigada, eu soube que não tinha mais para onde fugir. Existe uma tensão sexual entre nós que só cresce a cada momento, e não estou mais conseguindo conter tanto tesão.
Assim tive a brilhante ideia de nadar, como sempre fazia quando me sentia inquieto. Só não contava que a ruiva fosse me espiar, pois a vi chegando às escondidas enquanto dava minhas braçadas dentro d'água. Querendo ver sua reação eu saio da água e caminho nu, até a mesa e pego a toalha para secar o rosto. Sabendo que estou sendo observado, eu a provoco mais pouco.
Então quando tiro a toalha do rosto, vejo que Emilly está encostada a parede e com olhos fechados. Ela está excitada, e eu não vou deixar que escape desta vez, pois desde cedo, quando se desequilibrou e tocou em meu pau, não consigo que o mesmo abaixe, nem mesmo após tocar uma embaixo do chuveiro pensando no quanto ela é sexy.
Bem devagar me aproximo sem que ela perceba, dou a volta pela pilastra e paro, perto dela, que está afastada da parede e parece me procurar.
— Acho que encontramos nossa resposta Emilly, no final das contas você é uma voyeur — murmuro com meus lábios quase tocando a pele do seu pescoço.
Ela se vira devagar, com cara de culpa, e linda enquanto tem o olhar envergonhado.
— N-não é o que você está pensando — sussurra.
Dou um sorriso, malicioso, e tenho certeza que vai tentar dar uma desculpa.
— Então o que é? — pergunto apenas para saber até onde ela pode ir.
Emilly está nervosa e sua língua passa por seus lábios e imagino essa língua em uma parte bem especifica do meu corpo.
— Fui pegar água na cozinha e vim te perguntar se queria alguma coisa — sopra e me pergunto se ela realmente acredita que vou cair nessa conversa.
Olho para seus lábios e sem nenhum pudor levando minha mão direita e toco o bico do seu seio por cima da camiseta. Ela arfa pela boca, e tenho a resposta do que sabia desde o inicio.
— Por isso está tão excitada?
Fechando os olhos, ela respira fundo, algumas vezes.
— William... — sua voz doce me deixa no limite ao gemer meu nome.
Minha outra mão a pega pela cintura, e encosto meu pau duro em sua barriga.
— Eu avisei para não me provocar, então agora vou cumprir o que te disse mais cedo. — Sinto tremor passar por ela, com o que eu digo. — Eu vou fazer com você tudo o que nosso corpo deseja, e desta vez você não vai escapar, como fez da primeira vez fodemos — complemento com os lábios colados ao seu pescoço.
Suas mãos me seguram pelo ombro, e sei que agora não tem mais retorno, não temos por que ficar segurando nosso real desejo. Minhas duas mãos sobem e seguram seu rosto e nos encaramos. Seus lábios se separam num obvio convite, o qual aceito sem pensar duas vezes.
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Um Herdeiro para o Magnata
RomanceWilliam Romanov é um magnata da engenharia automotiva. Um milionário aventureiro que adora sexo. Mas as festas da Mansão Eros já não despertam tanto o seu interesse, até que um dia, numa dessa festas ele se depara com uma ruiva misteriosa e tem com...