Capítulo 30

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Alguns meses depois.

O quarto da cor verde água e com o chão imitando uma pista de corrida está muito bonito. Minha mãe, a Emilly e sua amiga Natália fizeram um bom trabalho. Eles formam uma ótima equipe. A única coisa que falta é montar o berço, porém quando disse que montaria, minha mãe quase teve um ataque. Segundo ela, não se monta o berço antes do bebê nascer, isso é mau agouro. Dona Ingrid é maravilhosa, mas tem umas crenças infundadas.

Eu argumento com ela, digo que não acredito nessas coisas, porém Emilly faz sinal para mim e diz que tudo bem, para não contrariar minha mãe. Não vejo lógica nisso, mas como sempre, faço como a minha ruiva pede.

A barriga de Emilly é bem visível, agora. E ela está linda e sexy para caralho, um dia ela chegou a confessar que tinha medo de que eu já não sentisse tanto desejo quando sua barriga crescesse, mas mostrei que minha ânsia de foder com ela parece ainda maior.

Com um sorriso lembro a maneira que a comi nessa manhã, antes de sair de casa. Se algum dos empregados passou pela sala de estar naquela hora, certamente ouviu a minha ruiva gritando enquanto gozava.

Paro o carro no meio-fio, em frente ao bar que costumo frequentar. Antes de sair ligo para Emilly, ela sabe que vou encontrar meus amigos esta noite, e quando falei com ela, sobre esse encontro há alguns dias, ela pareceu não se importar. Apenas sorriu e pediu que eu tivesse juízo.

Oi amor — atende e dá bocejo.

Eu sorrio, deve estar deitada e com preguiça. Théo é um bebê bem grande e a cada dia que passa ela vai se sentindo mais sonolenta.

— Como vocês estão? — pergunto.

Se o seu filho não for um apaixonado por carros como você, certamente será um jogador de futebol, ele não para de me chutar — reclama, mas sei que no fundo ama os chutes do pequeno Théo.

Eu sorrio.

— Ele deve estar louco para sair e ver o rosto da pessoa favorita dele — alego, segurando o riso.

Quem? Eu?

— Não meu amor. O pai dele, eu — pronuncio e escuto seu resmungo. — Não fique brava. Só liguei para dizer oi e para pedir para descansar, porque quando chegar vou querer que goze na minha língua — sussurro rouco.

Emilly geme.

Ah! William! Você gosta de me provocar.

— Que nada, quero apenas te deixar molhada — falo e só em pensar nela meu pau fica duro. Eu respiro fundo. — Meu amor! Cheguei ao bar agora, estarei com o telefone ligado, se quiser ou precisar de alguma coisa pode ligar.

Okay. E... bem vê se sonda com seu amigo sobre aquele negócio que te falei — pede sem jeito.

— Pode deixar, eu não me esqueci — garanto e depois nos despedimos.

Há algumas semanas ela conversou comigo sobre a sua amiga Natália precisar do trabalho na Mansão Eros, pois pagava muito bem. Eu não menti para Emilly. Contei como Alexander é intransigente. Ele não admite erros e valoriza a lealdade. Porém prometi que falaria com ele. Mas acredito que ele não voltará atrás. De qualquer forma vou encontrar uma maneira de ajudar sua amiga. Afinal ela é muito importante para Emilly.

Chego ao interior do bar e os três estão no lugar de sempre. O garçom que costuma nos servir assim que vê pergunta se vou beber o mesmo de sempre e eu concordo. Alexander é o primeiro a perceber minha chegada e levanta o copo.

Eu me aproximo da mesa e me sento.

— O pai do ano chegou — Heitor debocha e eu finjo dar um soco em seu ombro.

Um Herdeiro para o MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora