Capítulo 28

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ATENÇÃO. ATENÇÃO...

CUIDADO AO LER OS PRIMEIROS PARÁGRAFOS:  É MUITOOOOO FOGO NO PARQUINHO!

(quem avisa, amigo é!)


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É fato que muitas mudanças foram feitas, Alexander chegou a comentar há algum tempo que queria fazer alguns ajustes nas festas, e agora com certeza colocou em prática suas ideias.

A começar pelo contrato que tive que assinar, ele me ligou para informar que enviou o documento para todos os que frequentariam as festas e fossem responsável por seus convidados, a partir dali , pois depois do que aconteceu comigo, ele não quer correr mais riscos.

Chegou a se lamentar comigo, por ter sido eu o grande prejudicado, e ainda, algo que achei um grande absurdo, garantiu que caso fosse da minha vontade ele assumiria todas as despesas médicas da Emilly e que pretendia abrir uma conta para quando a criança nascer. Lógico que o xinguei, e afirmei que estava mais do que feliz pelo que aconteceu, e que não poderia ter ocorrido com outra pessoa.

Eu estou muito satisfeito e não consigo mais enxergar meu futuro sem imaginar meu filho crescendo ao meu lado. Precisou acontecer o impensável para eu encontrar a verdadeira felicidade. E não apenas por causa do bebê que chegará a alguns meses. Minha alegria se deve a Emilly, e o que sinto quando estou com ela.

Não vejo o que aconteceu conosco como um acidente, mas sim como um lance de sorte do destino.

Agora mesmo aqui na festa, acompanhado da minha ruiva não consigo tirar meus olhos dela, que está radiante. Ela olha com certa curiosidade para as pessoas ao redor e a vejo acompanhar com os olhos quando um casal se aproxima de duas mulheres e cochicham com elas, que riem. Em seguida os quatro caminham para o acesso que permite usar uma das suítes abertas.

Baixo a cabeça até seu pescoço.

— O que acha de nós irmos dar uma olhadinha naqueles quatro? — pergunto e sinto um pequeno tremor passando por seu corpo.

Ela me olha, e mesmo o ambiente mais escurecido não esconde a excitação em seus olhos.

— Podemos?

Eu sorrio e pego sua mão, olho para onde tem o bar e reconheço Heitor tomando um drinque e conversando com duas mulheres, balanço a cabeça, meu amigo é um exibido, pois tem a mão entre as pernas de uma das mulheres, enquanto a outra acaricia seu pênis.

Nem todos aqui se exibem no salão principal, a maioria prefere se recolher em uma das suítes ou na sala de jogos em comum. Não é proibido a troca de carícias, mas a regra da casa é clara quanto ao ato em si, pois segundo Alexander a Mansão é um lugar para deixar as pessoas a vontade, e tem alguns casais que frequentam as festas apenas para usarem a área mais privativa, eles não querem ver e nem serem vistos, estão aqui para fazer uso do que a Mansão oferece.

Emilly me acompanha e logo a primeira suíte está com a porta aberta. Nós paramos, e vejo que o quarteto está ali, o homem beija uma das amigas que vieram juntas, enquanto sua companheira e a outra trocam beijos e caricias.

Olho para Emilly e ela observa com boca aberta.

— Quer ficar aqui, para ver? — pergunto e ela, sem tirar os olhos dos quatro acena. Eu sorrio balançando a cabeço e a conduzo para entrar no quarto, seguimos para o canto da suíte onde é mais escuro. — Aqui nós podemos observar tudo, e ninguém pode nos ver — cochicho enquanto seguro sua cintura e fico atrás dela, me encostando em sua bunda.

Um Herdeiro para o MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora