Capítulo 16

13.2K 976 73
                                    


Eu não sabia que o nosso corpo era capaz de sentir algo tão intenso, e não é preciso muito para isso, é só o William me olhar para eu me derreter toda. Minha vontade é sair arrancando nossas roupas, mas ainda bem que não preciso chegar a tal ponto, pois ele é o primeiro a me atacar.

Logo cedo, ao acordar me vi sozinha em sua enorme cama e fiquei ali, deitada, sentindo o seu cheiro nos lençóis. Eu não tinha certeza de como deveria agir, senti receio de que ele fosse me tratar com frieza e se sentisse arrependido pela noite passada. Eu não estou acostumada com esse tipo de situação, afinal nunca passei nem perto de me relacionar com um homem.

Entretanto, todos os meus medos se evaporaram no momento que William falava com alguém ao telefone e confessou estar com a mãe do sei filho enquanto me olhava com ardor. Enxerguei ali, que não havia arrependimentos, e o melhor: ele não tentava me manter escondida.

E no momento que me toca e beija, já não ajo com pudor e permito que faça o que bem entender comigo, pois todo o meu corpo anseia por seu toque.

William me leva de volta para a sua suíte, depois de fechar a porta, põe meus pés de volta ao chão e encosta meu corpo a parede, ele me olha com desejo e suas mãos vão até meus seios, os massageando com vigor. Jogo a cabeça para trás e fecho os olhos. Então sinto minha camiseta sendo levantada juntamente com o meu sutiã.

Suas mãos frias tocam minha pele quente, sinto uma pulsação entre as pernas, em contrapartida minha calcinha umedece, fecho minhas coxas querendo alívio. William beija meu pescoço e desce seus lábios até um dos meus seios e o toma em sua boca como um homem faminto. Sua língua, habilidosa, molhada e quente massageia meu bico, me deixando desorientada.

Ele morde e puxa o bico do meu seio entre seus dentes, a leve dor só me faz sentir mais prazer. Então ele desce sua boca, passando pelo meu estômago e barriga, eu olho para baixo e o vejo se ajoelhar na minha frente à medida que tira meus shorts e calcinha. Eu deveria ficar envergonhada, pois como na noite passada fico muito exposta, como jamais fiquei, porém eu me sinto desejada, isso me excita a ponto de não sentir nem um pouco de pudor. Eu não me importo que ele me veja.

Vejo um sorriso se desenhar em seu rosto e suas mãos me agarram pelos quadris. William inspira fechando os olhos, sua expressão de puro prazer me deixa arrepiada e mais molhada.

— Essa sua bocetinha é viciante — sopra e eu mordo meu lábio. Ele abre os olhos indo de encontro aos meus. Meu coração bate forte, pois William me encara como um predador. — Ruivinha, você vai gozar na minha boca primeiro, depois vou te comer e vai gozar novamente no meu pau, enquanto como seu cuzinho com meu dedo.

Sua maneira crua de falar deveria me assustar, mas parece que tem um lado meu, devasso, que William despertou, e eu só quero que esse homem, com cara de mau e tatuado cumpra o que fala.

Minhas mãos que estão na parede se movem até sua cabeça, eu sorrio com a respiração acelerada.

— Então melhor começar, pois estou quase gozando só em ouvir você — indico com os dedos cravados em seu coro cabeludo.

Ele lambe os lábios, com um sorriso malicioso, traz uma das suas mãos até o meu pulso e guia minha mão até meu sexo.

— Quero ver você se tocando enquanto me olha, e que goze, depois eu vou lamber tudo e... pode gozar novamente. — Sua voz de comando sai grave.

Eu paraliso, não que nunca tenha me tocado, eu já me toquei, mas sempre quando estava sozinha.

Passo a língua por meus lábios,

— Não tenho certeza, sobre isso — confesso.

Ele prende meu olhar.

— Você pode, Emilly. — Ele segura minha mão e induz meus dedos a se moverem, bem num ponto onde me sinto muito sensível. Mordo meu lábio e ele sorri. — Sinta como está molhada, se toque onde mais necessita de mim, Emilly. Mova seus dedos nessa boceta molhada, deixe-a ainda mais encharcada para mim...

Um Herdeiro para o MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora