A viagem até a casa de praia é tranquila, apesar da longa distância. Entretanto, não há como não se encantar com a beleza da estrada, eu desfruto da linda paisagem, o cenário é extraordinário e me sinto radiante ao avistar o mar entre as montanhas. Já havia visto fotos desta região, mas nada se compara a em vê-la por si mesmo.
William sugeriu que viéssemos de helicóptero, mas quando viu minha expressão de pavor, gargalhou e disse que seguiríamos de carro, mas que no futuro, após o nascimento do bebê, vir de carro estava fora de questão.
Agora, após horas de viagem entendo o porquê de sua preferência.
A noite cai quando finalmente chegamos, apesar das luzes, não tem como ver muita coisa da casa, mas sei que é grandiosa e muito perto do mar, pois ao sair do carro sinto a brisa em meu rosto e o som da água muito próximo.
— Vamos nos acomodar e depois comemos alguma coisa — avisa.
Desvio o olhar da casa e me volto para ele.
— Nós vamos sair para comer? — pergunto desanimada, pois me sinto exausta.
Ele sorri e passa a ponta dos dedos em minha bochecha.
— Se tivéssemos vindo de helicóptero, não estaria tão cansada — diz com voz de riso. — Mas fique tranquila, avisei aos funcionários da casa sobre nossa chegada e com certeza tem uma excelente comida a nossa espera.
Eu sorrio, aliviada.
— Que bom! — exclamo.
Escuto passos e me viro. Um rapaz se aproxima e junto dele uma senhora simpática.
— Boa noite senhor Romanov — cumprimenta a senhora e em seguida se vira para mim, ainda sorridente. — Boa noite, senhora!
Eu a saúdo de volta.
— Olá Penha, está tudo certo por aqui? — pergunta William.
— Sim senhor — responde e noto o rapaz retirar nossa bagagem do porta-malas.
William troca algumas palavras com os dois, dando algumas orientações, mas não presto muita atenção, estou curiosa para descobrir a direção do mar, pois não consigo ver nada, além de um jardim bem cuidado e um caminho de pedras que se perde entre algumas plantas.
— Emilly? — chama William e me viro para ele, sorrindo.
— Estes são Penha e seu filho Samuel, os dois cuidam da casa juntamente com o Jorge, o marido da Penha — informa.
Eu aceno e sorrio para os seus funcionários.
— Prazer em conhecê-los — falo.
Penha sorri com sinceridade e me sinto bem acolhida por ela.
— O prazer é nosso. — Ela olha para o filho que tem nossas bolsas nas mãos. — Samuel, leve tudo para a suíte principal enquanto sirvo alguma coisa para eles beberem.
O rapaz acena e se retira para dentro da casa.
William passa seu braço pelos meus ombros e junto com Penha entramos direto para a cozinha, que tem um cheiro maravilhoso de tempero. Minha boca se enche d'água.
— A mesa já está posta, o senhor prefere que sirva o jantar de uma vez? — questiona Penha.
William me olha e pergunta o que eu prefiro.
— Por mais fome que esteja, prefiro tomar um banho e me trocar antes — exponho.
— Perfeito — diz e olha para Penha. — Sirva o jantar daqui alguns instantes. — Segurando minha mão ele atravessa a cozinha e chega até a sala. — Amanhã te mostro a casa e os arredores, hoje vamos apenas desfrutar de uma boa comida e descansar.
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Um Herdeiro para o Magnata
RomanceWilliam Romanov é um magnata da engenharia automotiva. Um milionário aventureiro que adora sexo. Mas as festas da Mansão Eros já não despertam tanto o seu interesse, até que um dia, numa dessa festas ele se depara com uma ruiva misteriosa e tem com...