Capítulo 25

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A viagem até a casa de praia é tranquila, apesar da longa distância. Entretanto, não há como não se encantar com a beleza da estrada, eu desfruto da linda paisagem, o cenário é extraordinário e me sinto radiante ao avistar o mar entre as montanhas. Já havia visto fotos desta região, mas nada se compara a em vê-la por si mesmo.

William sugeriu que viéssemos de helicóptero, mas quando viu minha expressão de pavor, gargalhou e disse que seguiríamos de carro, mas que no futuro, após o nascimento do bebê, vir de carro estava fora de questão.

Agora, após horas de viagem entendo o porquê de sua preferência.

A noite cai quando finalmente chegamos, apesar das luzes, não tem como ver muita coisa da casa, mas sei que é grandiosa e muito perto do mar, pois ao sair do carro sinto a brisa em meu rosto e o som da água muito próximo.

— Vamos nos acomodar e depois comemos alguma coisa — avisa.

Desvio o olhar da casa e me volto para ele.

— Nós vamos sair para comer? — pergunto desanimada, pois me sinto exausta.

Ele sorri e passa a ponta dos dedos em minha bochecha.

— Se tivéssemos vindo de helicóptero, não estaria tão cansada — diz com voz de riso. — Mas fique tranquila, avisei aos funcionários da casa sobre nossa chegada e com certeza tem uma excelente comida a nossa espera.

Eu sorrio, aliviada.

— Que bom! — exclamo.

Escuto passos e me viro. Um rapaz se aproxima e junto dele uma senhora simpática.

— Boa noite senhor Romanov — cumprimenta a senhora e em seguida se vira para mim, ainda sorridente. — Boa noite, senhora!

Eu a saúdo de volta.

— Olá Penha, está tudo certo por aqui? — pergunta William.

— Sim senhor — responde e noto o rapaz retirar nossa bagagem do porta-malas.

William troca algumas palavras com os dois, dando algumas orientações, mas não presto muita atenção, estou curiosa para descobrir a direção do mar, pois não consigo ver nada, além de um jardim bem cuidado e um caminho de pedras que se perde entre algumas plantas.

— Emilly? — chama William e me viro para ele, sorrindo.

— Estes são Penha e seu filho Samuel, os dois cuidam da casa juntamente com o Jorge, o marido da Penha — informa.

Eu aceno e sorrio para os seus funcionários.

— Prazer em conhecê-los — falo.

Penha sorri com sinceridade e me sinto bem acolhida por ela.

— O prazer é nosso. — Ela olha para o filho que tem nossas bolsas nas mãos. — Samuel, leve tudo para a suíte principal enquanto sirvo alguma coisa para eles beberem.

O rapaz acena e se retira para dentro da casa.

William passa seu braço pelos meus ombros e junto com Penha entramos direto para a cozinha, que tem um cheiro maravilhoso de tempero. Minha boca se enche d'água.

— A mesa já está posta, o senhor prefere que sirva o jantar de uma vez? — questiona Penha.

William me olha e pergunta o que eu prefiro.

— Por mais fome que esteja, prefiro tomar um banho e me trocar antes — exponho.

— Perfeito — diz e olha para Penha. — Sirva o jantar daqui alguns instantes. — Segurando minha mão ele atravessa a cozinha e chega até a sala. — Amanhã te mostro a casa e os arredores, hoje vamos apenas desfrutar de uma boa comida e descansar.

Um Herdeiro para o MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora