— Está muito nervosa? — pergunto a Emilly enquanto aguardamos a chegada de seus pais.
Ela esboça um sorriso.
— Até que não — diz com tranquilidade. Ela observa o mar pela varanda e uma pequena brisa faz com que os fios de seus cabelos se movam. — Se esse encontro fosse há algumas semanas, certamente não estaria tão calma, agora me sinto mais confiante — confessa.
Encosto-me a ela, inspiro o aroma dos seus cabelos, levo minhas mãos até sua cintura e seguro com delicadeza. Emilly joga a cabeça para trás tocando meu peito e suas mãos pousam em meus braços.
Eu sorrio.
— Isso é muito bom Emilly — pronuncio, ouço alguns passos, e me viro.
Emilly faz o mesmo e podemos ver Rosa, com um sorriso leve.
— Suas visitas chegaram, Sr. Romanov — informa.
— Os receba e os leve a sala de estar, depois ofereça algo para beberem — demando.
— Sim, senhor!
Ela se retira e olho para Emilly, ela também se vira para mim e sorri.
— Eles devem estar bastantes ansiosos, pois chegaram rápido — comenta.
Levo minha mão até seu rosto, acaricio sua bochecha.
— Você realmente está bem? — indago, pois me preocupo com ela.
Seu sorriso se alarga, e seus olhos tão brilhantes demonstram segurança.
— Por incrível que pareça, estou mais do que bem — informa e olha na direção à sala. Não dá para ver nada, pois não estamos na direção da porta e as cortinas que cobrem a parede de vidro não permitem que vejamos a sala. — Você acha melhor irmos, ou devemos esperar um pouco? — pergunta voltando a me olhar.
Balanço os ombros.
— Vamos deixá-los se acomodarem, Rosa sabe como fazer — sopro e puxo seu corpo junto ao meu. Suas mãos, sobem e tocam meus ombros. — Eles estão adiantados, então quero te beijar antes de enfrentá-los.
Ela alarga o sorriso.
— Adoro essa ideia — sussurra.
Levo minha boca até a sua e nos beijamos. A princípio com delicadeza, mas com a ruiva é difícil eu manter controle e o beijo se torna mais violento. No mesmo instante percebo minha ereção e me fricciono em sua barriga. Desço uma das minhas mãos e seguro sua bunda, dando um apertão.
— Pena que está de shorts, não fosse isso daria um jeito de comer você, com seus pais lá na sala — rosno em sua boca.
Noto Emilly soltar uma risada em minha boca, ela se afasta e me olha, estreitando os olhos.
— Você gosta desse tipo de coisa? Por isso frequenta as festas daquela Mansão? — pergunta.
Eu a encaro com intensidade, então com uma das mãos, seguro seu queixo.
— Frequentava as festas sempre que estava solteiro e não tinha outra coisa para fazer, mas nos últimos tempos... já não me divertia tanto, naquele dia em que estivemos juntos, eu pensava em ir embora e me perguntava o que fazia lá, até ver você — declaro segurando o seus olhos nos meus.
Ela morde os lábios.
— Você não pretende voltar lá?
Dou um sorriso.
— Não. A não ser que você queira — respondo e vejo um brilho diferente em seus olhos, eu elevo minhas sobrancelhas. — Você quer voltar lá, posso ver isso em seu olhar, Emilly — digo, sentindo um pouco de receio. Respiro fundo e permaneço segurando seu queixo. — Você quer ter outros homens? É isso? — questiono com voz grave.
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Um Herdeiro para o Magnata
RomanceWilliam Romanov é um magnata da engenharia automotiva. Um milionário aventureiro que adora sexo. Mas as festas da Mansão Eros já não despertam tanto o seu interesse, até que um dia, numa dessa festas ele se depara com uma ruiva misteriosa e tem com...