Capítulo 24

11.4K 909 60
                                    

— Está muito nervosa? — pergunto a Emilly enquanto aguardamos a chegada de seus pais.

Ela esboça um sorriso.

— Até que não — diz com tranquilidade. Ela observa o mar pela varanda e uma pequena brisa faz com que os fios de seus cabelos se movam. — Se esse encontro fosse há algumas semanas, certamente não estaria tão calma, agora me sinto mais confiante — confessa.

Encosto-me a ela, inspiro o aroma dos seus cabelos, levo minhas mãos até sua cintura e seguro com delicadeza. Emilly joga a cabeça para trás tocando meu peito e suas mãos pousam em meus braços.

Eu sorrio.

— Isso é muito bom Emilly — pronuncio, ouço alguns passos, e me viro.

Emilly faz o mesmo e podemos ver Rosa, com um sorriso leve.

— Suas visitas chegaram, Sr. Romanov — informa.

— Os receba e os leve a sala de estar, depois ofereça algo para beberem — demando.

— Sim, senhor!

Ela se retira e olho para Emilly, ela também se vira para mim e sorri.

— Eles devem estar bastantes ansiosos, pois chegaram rápido — comenta.

Levo minha mão até seu rosto, acaricio sua bochecha.

— Você realmente está bem? — indago, pois me preocupo com ela.

Seu sorriso se alarga, e seus olhos tão brilhantes demonstram segurança.

— Por incrível que pareça, estou mais do que bem — informa e olha na direção à sala. Não dá para ver nada, pois não estamos na direção da porta e as cortinas que cobrem a parede de vidro não permitem que vejamos a sala. — Você acha melhor irmos, ou devemos esperar um pouco? — pergunta voltando a me olhar.

Balanço os ombros.

— Vamos deixá-los se acomodarem, Rosa sabe como fazer — sopro e puxo seu corpo junto ao meu. Suas mãos, sobem e tocam meus ombros. — Eles estão adiantados, então quero te beijar antes de enfrentá-los.

Ela alarga o sorriso.

— Adoro essa ideia — sussurra.

Levo minha boca até a sua e nos beijamos. A princípio com delicadeza, mas com a ruiva é difícil eu manter controle e o beijo se torna mais violento. No mesmo instante percebo minha ereção e me fricciono em sua barriga. Desço uma das minhas mãos e seguro sua bunda, dando um apertão.

— Pena que está de shorts, não fosse isso daria um jeito de comer você, com seus pais lá na sala — rosno em sua boca.

Noto Emilly soltar uma risada em minha boca, ela se afasta e me olha, estreitando os olhos.

— Você gosta desse tipo de coisa? Por isso frequenta as festas daquela Mansão? — pergunta.

Eu a encaro com intensidade, então com uma das mãos, seguro seu queixo.

— Frequentava as festas sempre que estava solteiro e não tinha outra coisa para fazer, mas nos últimos tempos... já não me divertia tanto, naquele dia em que estivemos juntos, eu pensava em ir embora e me perguntava o que fazia lá, até ver você — declaro segurando o seus olhos nos meus.

Ela morde os lábios.

— Você não pretende voltar lá?

Dou um sorriso.

— Não. A não ser que você queira — respondo e vejo um brilho diferente em seus olhos, eu elevo minhas sobrancelhas. — Você quer voltar lá, posso ver isso em seu olhar, Emilly — digo, sentindo um pouco de receio. Respiro fundo e permaneço segurando seu queixo. — Você quer ter outros homens? É isso? — questiono com voz grave.

Um Herdeiro para o MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora