Capítulo 33

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A cerimônia de casamento acontece no cartório, numa sexta-feira pela manhã

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A cerimônia de casamento acontece no cartório, numa sexta-feira pela manhã. Apenas minha mãe, seu namorado e Natália estão presentes. Tudo acontece bem rápido e depois de trocarmos aliança e assinarmos um livro dou um beijo apaixonado na frente de todos. Então ouço as palmas dos três.

— Oficialmente minha mulher — sussurro, segurando seu rosto e com a minha testa grudada a sua. Sinto o chute que Théo dá em sua barriga e eu sorrio. — Viu? Nosso pequeno está nos dando parabéns.

Ela ri, segurando meus pulsos.

— Ele é um exibido, isso sim — brinca.

— Me deixa abraçar minha nora, depois vocês terão todo o tempo do mundo para ficarem namorando — fala mamãe, puxando Emilly em um abraço.

O Juiz aproveita para me dar parabéns, assim como Natália e Fernando que me dá um abraço.

— Isso de ter tempo, ela quem diz. Porque quando o Théo nascer tudo o que não terão é tempo — caçoa Fernando e todos nós rimos.

Saímos do cartório e cada um vai para o seu lado, porém a noite haverá um jantar comemorativo na cobertura, com mais convidados. Não podemos fazer uma comemoração muito agitada, pois a barriga de Emilly está muito grande. O Théo, segundo a doutora Bruna, é grande como o pai. Fico preocupado com a minha ruiva, mas não me contenho de tanto orgulho.

O motorista abre a porta para que possamos entrar e quando nos acomodamos fecha a porta e vai para trás do volante. O carro sai do meio fio e pega a movimentada rua.

Olho para Emilly e seguro sua mão, ela sorri para mim.

— Estamos casados — comenta com brilho no olhar.

Eu acaricio a pele macia do seu rosto com a outra mão. Ela é tão linda! Encaramos-nos e meu coração bate com força, me sinto realizado. Baixo a cabeça e beijo sua boca, com suavidade.

— Casados e felizes! — exclamo e inspiro profundamente. — Eu te amo tanto, Emilly Romanov.

Ela suspira.

— E eu amo você! Nunca podia imaginar que pudesse amar dessa maneira. Chega ser assustador — confessa.

— O amor pode ser assustador, às vezes. Afinal não queremos que nada de mal aconteça a quem amamos, mas acontece que não temos o controle de tudo. E isso pode nos deixar apavorados em certos momentos.

Emilly tem a respiração serena.

— Isso é verdade — comenta.

— Vamos focar apenas na nossa felicidade — recomendo e me ajeito no banco à medida que a abraço e ela se aconchega. — Está animada para o primeiro jantar que daremos?

Ela acena, e me olha, feliz.

— Sim, um pouco nervosa, pois conhecerei seus amigos, inclusive o ex-chefe da Natália — comenta e morde o lábio. — Será que ele vai ser grosseiro com ela?

Um Herdeiro para o MagnataOnde histórias criam vida. Descubra agora