Oiii, pessoal?!!! Quanto tempo hein? Eu espero que estejam todos bem e que saudades senti de vocês. Espero que me perdoem pelo sumiço. Além da correria eu não estava me sentindo muito bem, não era nada grave, mas confesso que o cansaço estava me impedindo de continuar e acabei ficando um pouco desanimada. Espero que não tenham desistido de mim, pois não irei abandoná-los. Enfim, agora que me sinto melhor, farei todo possível para atualizar o mais rápido que puder. Um grande abraço! (Eu espero que vocês do capítulo) 💕
-Doutor Araújo, o que faz aqui?
-Dona Anastácia! -Falaram juntos.
-Perdoe-me se a assustei, mas eu quem pergunto, o que a senhora faz aqui sozinha a essa hora da noite?
-E-eu estava sem sono, e resolvi descer para tomar um pouco de ar fresco aqui fora. Mas e o senhor, o que faz aqui? Esqueceu que está operado, e não pode...
-Eu sabia que ia me dar uma bronca!
-Sorriu. -Mas é que eu também não estava conseguindo dormir, e ao ver a senhora aqui sozinha, não pude evitar a preocupação.Anastácia suspirou, tentando esconder a tensão em seu rosto. Não queria contar-lhe o real motivo pelo qual havia perdido o sono, para não deixá-lo preocupá-lo.
-Está tudo bem, Dr. Araújo -Respondeu.
-Bom, na verdade estava até o senhor desobedecer as ordens do médico...
-Falou séria, porém em um tom preocupado.Ele sorriu mais uma vez do seu jeito tão cuidadoso, e aproximou-se mais dela, segurando em seu braço com delicadeza.
-Eu prometo que não irei mais desobedecer, se me contar o que estar a se passar com a senhora -Insistiu.
-Ou eu vou começar a achar que tem haver comigo...-Claro que não, doutor Araújo... já disse que não me incomoda em nada, por favor não pensei isso...
-Então me diga, porque está tão preocupada? -Pediu quase em um surriso.
-Está bem!
-O olhou. -A verdade é que estou me sentindo um pouco atormentada quando lembro da Sandra, daquela noite horrível...
-Suspirou fechando os olhos tensa.
-Só de pensar que o senhor quase morreu por minha causa, eu fico...-Calma, Dona Anastácia... -Falou Araújo, tentando tranquilizá-la com um abraço.
-Eu estou aqui... não aconteceu nada comigo, nem com a senhora. É isso que importa.
-A olhou entre o abraço e viu os olhos dela marejarem. -Acabou. Sandra nunca mais nos fará nenhum mal, a senhora precisa esquecer tudo isso.
Ao falar isso, ele levou uma mão até o rosto dela e secou uma lágrima que acabou caindo.
Anastácia ao sentir aquele toque ficou um pouco desconfortável, ainda mais por estarem tão próximos. Mas ao menos daquela vez não estava apenas de camisola como na noite em que ele a encontrou na cozinha.
-É, o senhor tem razão. -Falou, se afastando calmamente, tentando se recompor.
-Eu vou tentar esquecer.
Suspirou.
-Me promete?
-Pediu ele com preocupação.
-Prometo. -Ela forçou um sorriso.
-Bem, eu acho que devemos entrar.
-Observou, ao se dar conta de que já estava bem tarde.
-As horas já estão bem avançadas, e o senhor precisa descansar.
-Falou em tom de "bronca"-A senhora também.
-Brincou, tentando deixar aquela noite menos tensa para os dois. Anastácia sorriu e colocou uma mão nas costas dele ao dizer: