Olá, meus amores! Como vcs estão? Que saudades eu estava de vcs... Espero que me perdoem pela demora, dessa vez não foi pela correria, é que na verdade eu acabei travando neste capítulo! Rsrsrs
Mas graças a Deus já estou de volta! Quero dizer para vocês que a cena tão esperada do nosso casal já está quase pronta, mas infelizmente não deu para encaixar neste capítulo, pois ficaria um capítulo enorme, então eu acabei tendo que dividir em dois.
Assim que o outro estiver pronto, estarei postando!
Mas como eu sou boazinha com vocês, e não queriam que ficassem tristes, resolvi lhes preparar uma surpresinha com gostinho de quero mais...
Vocês irão descobrir durante a leitura. Vamos lá?
***
Algum tempo depois, Anastácia
caminhava em direção à sua casa discretamente, com a esperança de que todos ainda estivessem dormindo, mas para a sua surpresa ao abrir à porta, se deparou com Pirulito, que caminhava de forma sagaz em direção à cozinha, planejando "roubar" mais uma fatia do bolo de morango que Quitéria havia preparado à tarde.
O susto foi inevitável, principalmente para Anastácia, que quase gritou com a mão no peito ao ver o menino.
—Que susto, Pirulito! —Suspirou. Achei que estivesse dormindo.
—Do-dona Anastácia? —Disse assustado — Eu não sabia que a senhora também estava acordada. —Disse o menino sem jeito.
—Bom, é que eu estava com um pouco de calor, então decidi ir até o jardim tomar um ar fresco —Disfarçou —mas eu posso saber aonde o rapazinho estava indo a essa hora?
Pirulito hesitou por um instante, mas mesmo com um pouco de vergonha decidiu confessar:
—É que de repente me bateu uma vontade de comer outro pedaço daquele bolo que a Quitéria fez hoje... —Falou passando a mão na barriga —Será que eu poderia pegar mais um pedaço?
—Pirulito, não é bom dormir de barriga cheia... —Disse de forma preocupada —mas está bem, eu não seria capaz de lhe negar esse desejo —Sorriu. —Só tome cuidado para não comer demais, não quero que acabe se sentindo mal.
—Pode deixar! —Garantiu. —Que bom que a senhora não ficou brava comigo —Disse feliz.
—Hnnn... e quem disse que eu não estou brava com você...? —Brincou —Na verdade eu estou sim, muito brava... Mas por um outro motivo...
—M-mas o que eu fiz de errado? —Indagou o menino confuso.
—Você mais uma vez se esqueceu da conversa que tivemos esses dias... —Disse cruzando os braços — e mais uma vez me chamou de "Dona Anastácia...
—Ah, me desculpe, é verdade... mas é que...
—Pirulito... —O olhou carinhosamente, segurando nos ombros do menino. —Eu entendo que você ainda não conseguiu se acostumar com a ideia de me chamar de avó...assim como o Candinho de pai e a Filomena de mãe...
Mas nós agora somos a sua família... —Falou afagando seus ombros enquanto o olhava nos olhos —...
e queremos que você se sinta especial e amado por cada um de nós, não precisa sentir medo e nem vergonha de expressar os seus sentimentos...de abrir o seu coração. Saiba que você é muito, muito importante para todos nós.
Sentindo-se emocionado com aquelas palavras, o menino abraçou-a.
—Vocês também são muito importantes para mim. Eu tenho muita sorte em ter ganhado a melhor família do mundo! —Disse, segurando as lágrimas. —Prometo que vou tentar não chamá-los mais pelo nome.
