Capítulo 31

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Cheguei em casa tarde, 11 horas, considerando que saí as 5 horas. Fui para o meu quarto e quando liguei a luz tinha uma pessoa sentada na cadeira. Por reflexo entrei em posição defensiva.

Ha-jun: Não está muito tarde?

Ji-hye: Ha-jun?! O que você pensa que está fazendo?!

Ha-jun: Minha irmã sai para encontrar um homem e passa seis horas fora? Eu vou ficar preocupado.

Ji-hye: Você sabe que eu sei dar surra em homem.

Tirei minha bolsa e moletom (usando blusa por baixo) e sentei na beira da cama.

Ha-jun: Aquele fortão do Jungkook?

Ji-hye: Consigo fugir pelo menos, mas ele nunca faria algo contra mim.

Ha-jun: Você tá bem?

Ji-hye: Sim. E a Suki?

Ha-jun: Melhor, os ferimentos estão bem melhores e o pulso não dói muito. Ela foi dormir algumas horas atrás.

Ji-hye: Que bom. Depois de amanhã vou levar tudo para a polícia.

Ha-jun: Vou com você.

Ji-hye: Ok, agora pode sair por favor? Quero tomar banho.

Ha-jun: Claro, claro.

No dia seguinte.

Passamos o dia todo, igual ontem deixando tudo perfeito para os detetives. Quando chegou a hora me arrumei. Como é algo mais casual, não botei muitas joias ou vestidos muito elaborados. Ha-jun não quis ir. Quando cheguei fiquei olhando a casa um pouco. Faz tempo que não venho aqui. É uma casa de tamanho bom que eu dei para eles. Queria dar uma maior, mas essa é exatamente o que eles queriam. Toquei a campainha e minha vó abriu a porta.

Ji-hye: Vó, que bom lhe ver.

Vó: Ji-hye...! Que bom te ver minha neta, vamos entre, entre.

Eu entro, fecho a porta e tiro os sapatos. A Vó chamou o Vô.

Vô: Ohhh Ji-hye! Quanto tempo minha netinha.

Ji-hye: Que bom lhe ver Vô. Como vai o joelho? Melhorou?

Vô: Sim, aquele médico que você mandou é muito bom.

Ji-hye: Fico feliz que esteja melhor. E sua costa Vó?

Vó: A minha querida, me sinto como se tivesse 50 anos de novo.

Ji-hye: A senhora ainda parece ter 50.

Vó: Não engane sua vó criança. Vá falar com suas tias e primos vá.

Eles são os pais da minha mãe. Minha vó é metade australiana e estadunidense, a parte coreana é mais distante. O meu vô é coreano mesmo. Eles tiveram três filhas e um filho. A filha mais velha era a minha mãe. Me encontrei com as minhas tias bem rápido. Elas são legais, mas meio estranhas. Sempre ficam me perguntado de casamento, de como está minha situação financeira, sendo que elas sabem muito bem. Um assunto proibido nessa casa é o meu pai. É um tabu, o que eu entendo plenamente.

Tia 1: Querida já conheceu o seu primo? Filho do seu tio?

Ji-hye: Ainda não, tia.

Tia 2: A! Ele é da arte também vão se dar muito bem, ele tem 21 então são bem próximos.

Tia 1: Ele é um idol que debutou poucos anos atrás.

Ji-hye: Um idol é?

Elas praticamente me arrastaram para um canto da sala.

Uma Mulher Especial - Fanfic BTSOnde histórias criam vida. Descubra agora