Capítulo 20

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Daqui a dois dias será a festa de dezesseis anos do amor da minha vida

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Daqui a dois dias será a festa de dezesseis anos do amor da minha vida. Vejo minha princesa tão envolvida com os preparativos, animada do jeitinho dela que me enche de orgulho. É notório que Manuela amadureceu muito nesses últimos meses. O relacionamento dela com a família Fontinelly, com toda a família, contribuiu bastante para isso.

Principalmente, com Heitor que nos últimos dias tem ficado um pouco distante e sei que se não fosse a sede que ele está em encontrar o homem que usou da inocência da minha menina para abusar dela, além da festa de aniversário que ela insiste que ele fique, acredito que meu cunhado já teria voltado para sua vida na Itália.

Salvo que seu comportamento com Manu modificou um pouco, vejo que comigo continua o mesmo. Chego a acreditar que ele compreendeu meu ponto de vista, mesmo não sendo do seu agrado. Eu também o compreendo. Se alguém chegasse pra mim e dissesse que eu não poderia ficar com minha morena, decerto ficaria puto. Já não tenho mais força pra me afastar dela.

É estranho como só falar dela, pensar nela, me faz sorrir como um bobo. A cada dia que transcorre, mais apaixonado eu fico por tudo que tem envolvimento com ela. Nessa noite fiquei de levá-la num jantar para poder conhecer meu amigo Peter, que começará a trabalhar aqui no prédio, e a sua noiva. Ele realmente está empenhado em mudar de vida.

Fico deveras satisfeito com isso!

Com a autorização do meu chefe, e sogro, pude colocá-lo como segurança na portaria. Percebi que Vittor ficou um pouco incomodado devido ao fato do meu amigo ter trabalhado por um longo tempo fazendo cobrança para o idiota do capo americano, como ele mesmo intitulou, mas não me questionou. Disse que todos mereciam uma segunda chance e cabia a cada um cuidar de valorizá-la ou não. Seu tom foi bem firme ao dizer.

No entanto, vi verdade em meu amigo quando veio me pedir ajuda e eu não pude negar, até por que, quando eu mais precisei, era ele quem estava lá por mim. Dando-me apoio e me salvando quando eu já não tinha nada para poder oferecer a minha menina.

- Irmão, posso falar com você rapidinho? - Minha Manu me chama assim que sai do elevador. - Não quero atrapalhar seu serviço. - Completa.

Manuela passou a ter mais liberdade dentro do prédio. Em alguns dias, por estar muito ensolarado, ela pedia para ir a área de lazer. O meu receio de deixá-la sozinha, me fazia dizer não ou eu acabava indo com ela deixando até de trabalhar. Fora suas muitas cobranças para que eu a ensinasse a nadar e tive que pagar. É incrível a facilidade que minha princesa tem de aprender as coisas. No primeiro dia de aula, ela já estava atravessando a piscina sozinha.

Perfeita demais!

Infelizmente, não é sempre que posso fazer isso por ela, Vittoria e Rafaella também ficam algumas vezes, mas cada uma também tem seus próprios compromissos. Quando não tinha ninguém para fazer-lhe companhia, eu acabava negando ao seu desejo. Isso a deixava muito triste.

VITTORIA FONTINELLY -TRILOGIA IRMANDADE I Onde histórias criam vida. Descubra agora