Epílogo

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Alguns meses depois

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Alguns meses depois...

- Está se sentindo bem, Vih? Precisa de alguma coisa? - Pela décima vez, ou mais talvez, Miguel me questiona enquanto estamos a caminho da maternidade onde terei meu filho.

- Estou bem, amor! Acho que você está mais nervoso do que eu! - Brinco e ele estreita as sobrancelhas para mim.

- Isso não foi engraçado, Vih! É o nosso Matteo que está a caminho. - Fala seriamente e reviro os olhos.

Minha gestação foi razoável durante um os últimos dois meses, porém por questão de esforço repetitivo, eu tive um deslocamento de placenta e já quase completamente oito meses, tive que ter uma intervenção médica. É claro que meu marido e o meu pai que ficaram irritados comigo, me chamando de teimosa o tempo todo, ficaram em desespero. Se não fosse meu irmão Dylan dizer que o caso não é tão grave assim, acho que eles me colocariam de castigo.

E o castigo de Miguel seria não poder tocá-lo. O que não cairia nada bem!

Por esse motivo, precisarei fazer uma cesariana. Meu irmão achou que não valia o risco de um nascimento natural, por conta do esforço que teria que fazer para que meu filho nascesse. Concordei prontamente e agora estamos a caminho do hospital e meu Miguel demonstra ansiedade e preocupação o tempo todo.

- Amor, vai ficar tudo bem! Se você ficar nervoso, eu vou ficar e isso acarretará para Manu também. Esqueceu-se dela? - Toco em sua ferida e então o vejo respirar profundamente.

- Eu só quero que corra tudo bem! Que você e meu filho fiquem bem, amor! Apenas isso. - Deixa um beijo em minha testa e então me dá um sorriso caloroso.

- Vai ficar, amor. Vai dar tudo certo. - Sorrio passando-lhe confiança.

O caminho para a maternidade foi tranquilo, apesar da tensão visível do meu amor. Ao chegar no local, vemos meus pais e Dylan já nos esperando. Meu tio Mick também veio. Ele disse que alguém precisaria controlar o nervosismo do meu pai. Mesmo que minha mãe consiga fazer isso apenas com um olhar.

- Está pronta, minha filha? - Minha mãe pergunta assim que entramos no corredor que dá acesso a sala de cirurgia.

- Sim, mamma! A senhora ficará comigo, não é?

- Seu marido tem de ficar com você, amor!

- Não terá problema, dona Emilly. Se a Vih quer que a senhora fique, não terá problema algum. É a mãe dela. - Miguel se justifica.

- E você é o marido! - Minha mãe diz.

- Entrem logo os dois e acabem com isso logo! - Sem muita paciência, meu pai diz e sorrimos.

- Será que pode? - Pergunto.

- Vai poder! - Meu pai diz firmemente. - Eles que se virem, mas os dois entrarão e ficarão com minha menina lá dentro. Está resolvido! - Encerra e sorrimos. Quem irá contra ao que o Don/pai/ avô está dizendo? Penso eu.

VITTORIA FONTINELLY -TRILOGIA IRMANDADE I Onde histórias criam vida. Descubra agora