Capítulo 01

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Christopher desceu as escadas da mansão e sorriu quando a carruagem parou.

- Querido primo.

Alfonso desceu da carruagem e abraçou Christopher.

- Como está primo?

- Muito bem e como foi de viagem? - Christopher sorriu.

- Bem. - sorriu de volta. - Ansioso para chegar e reencontrar nossa tia.

- Oh ele chegou! - Mariana desceu as escadas segurando as camadas do vestido. - Como está querido?

- Bem minha tia. - sorriu segurando a mão dela e beijou.

- Venha vamos entrar, tomar um café, vou mandar os empregados prepararem seu banho e...

- Agradeço minha tia, mas eu quero dar uma volta a cavalo.

- Mas? Não está cansado querido? - o encarou confusa.

- Não minha tia, quero dar uma volta pela região, me acompanha primo? - Alfonso sorriu.

- Não, lamento, mas te acompanho até os estábulos, tenho certeza de que irá adorar Meia-Noite.

- Oh sim mostre a ele, é um puro sangue *Andaluz querido. - Mariana sorriu.

- Então vamos já estou ansioso. - Alfonso sorriu.


Andaluz: cavalos usados na corte com muito prestigio devido seu trote elegante, uma das raças mais antigas do mundo.



Anahí dedilhou os dedos sobre os teclados do piano enchendo a casa com os acordes suaves. Dulce sentada ao lado dela bordava com um sorriso brincando em seus lábios. Anahí terminou de tocar e encarou a irmã.

- Parece muito feliz minha irmã, o cavalheiro Uckermann tem algo haver com isso?

- Sim! - confessou sorrindo. - Oh minha irmã não sabe como estou ansiosa pelo baile de máscaras que ocorrerá amanhã.

- Estou vendo, mamãe esta quase enlouquecendo a modista para que a mesma nos faça vestidos apropriados e perfeitos. - Anahí sorriu.

- Oh minha irmã creio que estou apaixonada pelo cavalheiro Uckermann. - Dulce suspirou.

- Não diga isso Dulce. - Anahí sentou ao lado dela e segurou suas mãos. - Se mamãe a escuta dará sua mão em casamento ao cavalheiro Uckermann.

- Pois eu ficaria encantada. - sorriu com os olhos brilhando.

- Não diga tolices, você só tem 19 anos e o viu uma vez como pode dizer que esta apaixonada? - a encarou alarmada.

- Porque o que senti aquela noite foi algo mágico minha irmã, queria tanto que algum cavalheiro da região a fizesse se sentir igual. - sorriu.

- Não diga tolices, eu nunca irei me apaixonar por cavalheiro algum. - a encarou de queixo erguido. - O casamento é algo odioso, como pode Deus concordar com algo assim?

- Any não diga isso, casamento é algo que Deus criou para unir um homem e uma mulher...

- Que deveriam se amar! - a interrompeu. - Só que isso é uma mentira, não existe, casamentos são arranjos que as famílias fazem para manter seus títulos nobiliárquicos e riquezas, que Deus permita que algum dia possamos nos apaixonar, pois, só assim me casarei. - respondeu firme.

- Creio que Deus já me abençoo com essa graça. - ela sorriu soltando um longo suspiro.

- Então espero que o cavalheiro Uckermann retribua a seus sentimentos minha irmã. - sorriu apertando suas mãos.

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