Capítulo 31

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Após escutar a explicação de Derrick, Lucas o encarou com desconfiança.

- Você já me pediu dinheiro há alguns dias porque está pedindo mais agora?

- É que preciso resolver algo na cidade, senhor meu pai. Algo de grande importância.

- Está bem, de quanto precisa?

Derrick indicou o valor e mesmo estranhando, Lucas abriu o cofre e entregou o envelope.

- Aqui está. Por que precisa de tanto dinheiro?

- Logo o senhor saberá, meu pai, eu lhe prometo. - Derrick forçou um sorriso e deu as costas.

- Tramando das suas irmãozinho? - Angelique respondeu quando ele saiu da casa.

- Não estou tramando nada, eu não sou você. - respondeu seco e puxou as rédeas do cavalo.

Angelique sorriu com ironia, enquanto Derrick montava no cavalo. Antes de partir ele a encarou com certo desprezo.



Anahí afundou os calcanhares no colchão e agarrou o lençol com as mãos. Os lábios de Alfonso continuaram subindo pela sua panturrilha, desenhando um rastro de fogo com a língua.

- Será que devo mandar um beijo ao nosso bebê? - seus lábios roçaram a parte interna de sua coxa.

- Alfonso! - ela fechou os olhos, seu corpo se contraindo em expectativa.

Os lábios dele cobriram a intimidade dela, a língua provocando cada canto, penetrando-a. Os gemidos de Anahí se tornaram mais intensos, enquanto elevava o quadril na direção dele.

O ar sibilou entre os dentes de Anahí quando ela tentou respirar. Alfonso gemeu de encontro a sua carne e penetrou dois dedos dentro dela. Sentindo suas bolas doendo de tão excitadas, ele agarrou as pernas de sua esposa imobilizando-a. Com a língua, deu lambidas rasas por toda a intimidade, fartando-se dela.

Desde aquele dia quando a provara pela primeira vez em cima daquela mesa, Alfonso não se cansava de degustar do sabor de sua esposa. Havia descoberto uma nova forma de satisfazer a ambos e um novo modo de mostrar à ela o quanto a amava. O modo como Anahí se entregava quando ficavam assim o fascinava. Ele amava a força, a coragem e o fato de ter se casado com uma jovem inteligente, que pensava por si mesma. Mas se apaixonava ainda mais ao vê-la totalmente entregue à ele. Para Alfonso não era vergonha assumir e mostrar o quanto precisava dela, não quando Anahí mostrava sentir o mesmo por ele. Juntos se completavam e eram mais fortes. Ele não era nada sem ela e ela tampouco sem ele.

- Marido!

Sua voz suplicante o fez intensificar as carícias. Dedicando-se exclusivamente à ela, Alfonso a sugou com vontade absorvendo todo seu sabor. Encarando-a ele assistiu fascinado, Any inclinar a cabeça pra trás, o corpo todo retorcido de desejo. De olhos fechados, ele capturou a carne pulsante e sugou avidamente.

Anahí quase gritou com a respiração suspensa sentindo seu ventre se contrair dolorosamente. Seu corpo desabou no lençol tremendo em espasmos que só seu marido sabia provocar.

Alfonso continuou lambendo-a até os movimentos da esposa cessarem. Apoiando as mãos no colchão ele se aproximou, pairando sobre ela. Um sorriso terno estampou seu rosto ao ver Anahí de olhos fechados, os lábios entreabertos. Any gemeu e seus braços flácidos envolveram o pescoço dele, quando Alfonso a beijou. Quando o puxou pra perto, ele se afastou, interrompendo o beijo.

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