Capítulo 39

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Anahí estreitou as sobrancelhas e encarou o homem à sua frente com incredulidade.

- Era você todo esse tempo? Estava me seguindo?

- Estava! - Hugo assentiu.

- Por quê? - Alfonso perguntou, perdendo a paciência.

- Queria saber como você estava agora que conseguiu o que tanto queria. - apontou Alfonso com a cabeça, os olhos focados em Anahí. - Livre do Duque, casada com quem queria e esperando um herdeiro. - encarou a barriga dela discretamente notável.

Anahí deu um passo atrás cobrindo a barriga com ambas as mãos.

- Se você se atrever a machucar minha esposa ou meu filho, nem o inferno irá salvá-lo.

- Não se preocupe senhor Infante, eu só estava curioso. - ele ergueu as mãos.

- Então suma desta cidade, volte para Monterrey, se voltar à vê-lo ou se minha esposa relatar que a está seguindo, eu mesmo cuidarei para que não coloque os olhos em mais nada em sua vida. Entendeu?

- Sim senhor! - Hugo assentiu.

Alfonso o soltou e deixou que Hugo partisse.

- Acreditou no que ele disse? - Anahí o olhou preocupada.

- Não, mas não se preocupe, irei me certificar de que ele voltará a Monterrey e ficará por lá.

Anahí assentiu. Alfonso a abraçou, tentando acalmá-la.

- Ele não vai machucar você ou nosso bebê, eu acabo com a vida dele antes que tenha alguma chance.



Maite respirou fundo e forçou um sorriso quando entrou na saleta principal do rei e da rainha.

- Majestades! - se curvou diante dos pais. - Senhor e senhora Gusman.

O senhor e a senhora Gusman, acompanhado do filho ficaram de pé e retribuíram a reverência.

- Senhorita Maite, a cada dia que passa sua beleza parece aumentar ainda mais.

- Obrigada senhor Gusman. - Maite se curvou diante dele.

- Gostaria de pedir a permissão de vossa majestade para passear com vossa filha pelo jardim do castelo. Acompanhados, se assim acharem necessário. - Luís Augusto sorriu.

- Não é necessário, há vários criados pelo castelo cuidando do jardim. Não haverá perigo algum se saírem um pouco a sós. - Isabel respondeu com um sorriso nos lábios.

- Obrigado vossa majestade. - Luís Augusto fez uma reverência.

Maite forçou um sorriso e o acompanhou até o jardim do palácio.

- Nem mesmo as flores deste lugar e seus aromas conseguem competir com seu perfume e seu cheiro adorável.

- Obrigada senhor Gusman, é muito gentil. - forçou um sorriso, na verdade não estava gostando nada dele.

- Como não ser gentil com uma princesa tão bela e graciosa como a senhorita?

- Senhor se lhe fizer uma pergunta, jura não se ofender?

- Claro que não jovem princesa.

- A sua corte é porque sou uma princesa e sou a segunda na linha de sucessão ao trono, caso algo aconteça ao meu irmão, ou minha linhagem não lhe interessa?

- O que a senhorita está querendo dizer? - forçou um sorriso.

- Quero apenas saber se está interessado em mim ou em meu título.

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