Capítulo 26

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Christopher entrou no quarto de Dulce e sorriu ao ver que ela estava acordada.

- Como está se sentindo nesta manhã esposa?

- Bem, querido, o enjoo cedeu um pouco. - sorriu acariciando a barriga.

- Que bom, trouxe bolo, suco e algumas frutas. - colocou a bandeja no colo dela.

- Pra nós dois né? - Dulce sorriu.

- Claro que não meu amor, pra você. - Christopher sorriu.

- Mas é muita comida.

- Claro que não! - Christopher colocou a bandeja de lado e se inclinou sobre a esposa. - Nosso filho tem que ser um rapazote forte, saudável e cheio de energia e para isso, minha linda, você deve alimentar-se muito bem. - sorriu.

Dulce forçou um sorriso, mas logo abaixou a cabeça e ficou séria.

- O que foi, amor?

- Você disse que... Teremos um rapazote, mas... E se for uma menina? - o encarou amedrontada.

- Irei amá-la de qualquer forma. - Christopher deu de ombros. - Ainda mais se ela tiver seus olhos ou for parecida com você. - sorriu beijando suas mãos.

- Mas todos esperam que eu lhe dê um filho homem? - respondeu apreensiva.

- Quem lhe disse isso?

- Não é necessário que se diga tal coisa. É natural esperarem isso para a sucessão do nome da família.

- Meu amor não diga bobagens, traz em seu ventre a próxima geração de minha família, o primeiro herdeiro, neto e sobrinho. Não importa se for homem ou mulher, este bebê será uma criança muito amada.

Dulce sorriu e aproveitando que estava a sós com o marido se aproximou e o beijou. Christopher retribuiu ao beijo com o mesmo amor e carinho de quando se casaram meses atrás. Ao se afastar dela ele se inclinou e lhe beijou o ventre. Dulce sorriu enquanto acariciava seus cabelos, tinha fé de que daria um herdeiro varão à seu marido. Um menino que se transformaria em um homem honrado e de bem assim como o pai.



Anahí desceu as escadas e se dirigiu à sala de música. Há três semanas quando pensou que perderia o marido naquele duelo não soube fazer outra coisa a não ser rezar e pedir que Deus tivesse misericórdia e salvasse sua vida. E agora que Alfonso estava bem e o Duque morto, Any sentia-se vivendo em um verdadeiro paraíso. O conto de fadas pelo qual sempre almejou e um dia teve medo de nunca poder desfrutar. Sentindo-se em paz e feliz ela sentou-se em frente ao piano. Seus dedos logo estavam dedilhando sobre as teclas produzindo uma melodia suave e alegre, assim como seu espirito se sentia.

Fechando os olhos ela sentiu-se relaxar sentindo saudades de casa e dos pais, mas sabendo que logo os veriam, ainda mais agora que Dulce esperava um bebê.

Duas mãos fortes envolveram seus ombros fazendo-a parar de tocar.

- Marido! - sussurrou cobrindo as mãos dele com as suas.

Com um sorriso ela se virou no banco. Suas feições ficaram serias ao ver o semblante de Alfonso.

- O que houve?

- Preciso falar com você, meu amor. - Alfonso ajoelhou na sua frente e lhe tomou as mãos.

Os olhos de Anahí se voltaram para o envelope repousado no chão ao lado dele.

- Que papéis são esses?

- É exatamente isso que preciso falar com você, estes papéis tem relação com você.

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