"It's like we can't stop, we're enemies
But we get along when I'm inside you"
A intensidade foi a ruína deles.
Como duas pessoas que não suportam respirar o mesmo ar terminaram na mesma cama?
Ele odeia o jeito que ela olha pra ele.
Ela odeia a voz...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Depois de 3 longos anos eu finalmente estou voltando para casa, por mais que eu adorasse a Europa, o clima europeu, os homens europeus, eu morria de saudades do Brasil, do calor, das pessoas, de uma boa praia e claro de uma boa festa, porque cá entre nós, ninguém faz festas tão boas quanto os brasileiros. Os últimos anos foram totalmente dedicados as passarelas, eu perdi as contas de quantos desfiles eu fiz, eu estou vivendo para o mundo da moda dês de os meus 18 anos, começou antes na verdade, mas foi com 18 que tudo começou a dar certo, os contratos chegavam aos montes e eu, obviamente, queria topar todos os trabalhos possíveis, agora é hora de descansar, ou pelo menos tentar.
-Atenção, senhores passageiros dentro de um hora nós iremos pousar no aeroporto internacional de São Paulo -O piloto anunciou e eu dei graças a Deus, aguentar uma viagem de 12 horas não é fácil.
Mando uma mensagem para a Nina avisando que em breve o meu avião estaria pousando, aproveito o tempinho que eu ainda tenho e vou até o banheiro dar um jeito na minha cara, impossível manter a aparência depois de 12 horas presa em um avião. Escovo meus dentes, faço uma make básica só para tirar a minha cara de sono, dou uma última olhada no espelho e m retorno para o meu assento.
-Atenção senhores passageiros, preparar para o pouso, por favor coloquem seus assentos na posição vertical -Fiz o que o piloto pediu e comecei a ajeitar minhas coisas, com ajeitar eu quero dizer que fui colando tudo dentro da minha mochila.
O avião pousou é pouco tempo depois abriram as portas e nos liberaram para sairmos do avião, olhei para o relógio e eram 14, eu estou morrendo de fome. Minha sorte foi que os polícias não implicaram comigo então não me pararam, normalmente, na volta de viagens internacionais eles te revistam pra saber se você não está contrabandeado alguma coisa. Vou até esteira e aguardo as minhas malas que não demoram muito pra aparecer, com muito esforço as retiro da esteira e vou em direção a saída, levar quatro malas entupidas de roupas sozinha não é mole não.
Enquanto tento achar a Nina com olhos escuto uma voz feminina me gritar e imediatamente reconheço, olho para o lado e Nina está correndo na minha direção, abro os braços e corro até ela, nós caímos no chão abraçadas e eu tenho certeza que todos estão nos olhando com cara de nojo.
-Que saudade Jadoca -Nina falando me apertando nos braços dela, já fazem mais de 8 meses que a gente não se vê, foi quando eu decidi que iria voltar definitivamente para o Brasil, então achei que não teria necessidade dela ir me visitar nesse meio tempo.
-Tava morrendo de saudades de tu Nininha -Depois de nós recuperarmos desse pequeno surto ela me ajudo a levantar e em seguida a pegar minhas malas.
-Feliz por voltar? -Ela perguntou enquanto caminhávamos até o carro dela.
-Demais, estava morrendo de saudades, morar fora é incrível, mas nada como a terra da gente -Nina me ajudou a colocar duas das malas no porta malas e o resto foi no banco mesmo. Entramos no carro, Nina colocou uma música bem baixinha e fomos em direção a um restaurante, já que eu estou morrendo de fome.
