MALDITA PERIGOSA

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É só um beijo

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É só um beijo.

É só um beijo.

É só um beijo.

Droga.

Não vai rolar, eu não vou conseguir parar, é como se existisse um imã entre mim e a Jade. A festa continuava rolando, a música estava estourada mas eu não fazia ideia do que estava tocando, eu não conseguia pensar em outra coisa além do beijo daquela garota.

Jade estava colada em mim, virada de costas e rebolando, eu já estava a um passo de enlouquecer e ela gostava de ver naquele estado, porque ela sempre virava o rosto para me observar e eu via o sorriso de satisfação quando ela percebia que eu estava tentando não focar nela. Abracei a cintura dela puxando ela mais para mim, como se fosse possível ela ficar mais próxima, mas parecia que aquele contato não estava sendo o suficiente, eu queria ela mais perto e de preferência sem roupa.

-Você tá me matando -Sussurei no ouvido dela e ela deu uma risadinha, maldita.

-Então tá dando certo -Eu já comentei hoje que adoro mulher marrenta e malandra? Pois veja bem, ela é o combo perfeito.

-Você podia ser mais boazinha comigo, tô tão comportado -Por um segundo ela parou de dançar, em seguida se virou pra mim e me encarou, parecia que ela estava me analisando -Que foi? -Perguntei bem próximo da boca dela e qua do achei que ela ia me beijar, ela se virou me puxando pela mão e foi saindo da pista.

Nós passamos pelas pessoas e eu não entendi para onde ela estava me levando, tentei perguntar umas duas vezes mas não obtive resposta, então parei de perguntar. Chegamos em um dos camarotes que estava completamente vazio, mas também né, quatro e meia da manhã. Ela me fez entrar e fechou uma cortina atrás de nós, como se fosse uma porta, em seguida ela caminhou na minha direção, colocou a mão no meu peitoral e foi me empurrando até eu cair sentado no sofá vermelho que tinha ali. Ela se afastou novamente e fechou a cortina que ia de uma ponta a outra e assim ela fechou o camarote todo.

E na mesma naturalidade que ela fechou as cortinas, ela caminhou até mim e se apoiou nos meus ombros sentando no meu colo, encarei seus olhos a cada movimento que ela fazia e ela me encarou de volta, aqueles olhos estavam pegando fogo e eu podia sentir na minha pele o calor, ela quer transar aqui?

-Aqui Jade? -Perguntei apontando para o nosso entorno.

-Você é tímido? -A voz dela estava mais baixa, mais rouca, o olhar dela me queimava e eu não poderia dizer quem queria mais.

-Não é isso... -Não consegui terminar de falar, ela arrastou o quadril fazendo fricção com o meu corpo e eu quase entrei em colapso.

-Só aproveita -Ela falou baixinho no meu ouvido, deixou um beijo no meu pescoço, seguido por outro no meu maxilar, em seguida ela veio até a minha boca deixando um selinho de leve.

A puxei pelo pescoço colando os nossos lábios com intensidade, ela suspirou no meio do beijo me fazendo apertar mais a sua cintura. Eu odiava amar tanto aquele maldito beijo, a intensidade, o desejo, o sabor dela, os lábios macios dela colados em mim, as unhas dela arranhando a minha nuca, maldita, por que essa mulher tinha que ser assim?

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