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No one could say what we get to beSo why don't we rewrite the stars?And maybe the world could be ours tonight

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No one could say what we get to be
So why don't we rewrite the stars?
And maybe the world could be ours tonight

Rewrite the stars - James Arthur feat. Anne Marie


Sabe aquela sensação de ter sido atropelada por um caminhão, pois bem, parece que além do caminhão ter passado por cima de mim ele ainda deu ré. Tento me mexer mas sinto um braço me prendendo pela cintura, vou abrindo os olhos aos poucos, quando olhei para baixo finalmente liguei os pontos e percebi que era o PA que estava ali comigo, senti ele beijar o meu pescoço e me virei bruscamente para ele sem acreditar que ele realmente estava ali.

-O que você tá fazendo aqui? -Perguntei ainda com a voz meio sonolenta, ele tinha um sorriso fofo no rosto e acariciava lentamente com toda a calma do mundo.

-É assim que eu sou recebido depois de quatro dias fora? Esperava pelo menos um "que bom que você voltou meu amor" -Ele falou imitando a minha voz, eu ainda não estava conseguindo entender como ele veio parar aqui, que horas são meu Deus?

-Eu tô falando sério PA, o que tu veio fazer aqui? -Perguntei encarando ele e antes que ele pudesse dizer algo eu o interrompi -Já sei, me mandou uma mensagem pedindo perdão, viu que eu não respondi e veio justificar a merda que você fez pessoalmente, mas saiba você que eu... -Não consegui completar a frase e fui interrompida pelo Paulo André que colou os nossos lábios em um selinho longo, logo nos separou e continuava com um sorriso largo no rosto.

-Para de ser surtada mulher, eu mandei mensagem pedindo perdão por não ter respondido antes, depois de um tempo o Patrick me disse que tinha um voo as oito para cá, arrumei minha mala e corru pra pega o voo e antes que você pergunte são quase dez horas da noite -Respirei fundo olhando para ele e men virei rapidamente para olhar o meu celular, não havia nenhuma mensagem apagada na nossa conversa, apenas a mensagem que eu não havia terminado de ler.

"PA: me perdoa meu amor, eu venho para Vila Velha e esqueço do celular, tudo certo ? Você bem? morrendo de saudades de você, te amo demais".

Paulo André ficou me observando ler a mensagem com aquele sorriso de "eu te disse", confesso que fiquei até um pouco constrangida, mas em minha defesa o homem some durante quatro dias, eu acordo com uma sensação péssima e recebo uma mensagem dele pedindo perdão, era óbvio que eu ia surtar.

-Ninguem mandou sumir por quatro dias, era óbvio que eu ia pensar besteira né -Falei deixando o celular de lado e voltando para perto dele, que estava claramente se divertindo com a situação.

-Esse surto todo então foi de saudades? -PA me puxou pela cintura entrelaçando as nossas pernas e passando os braços pela minha cintura novamente.

-Também, mas eu fiquei o dia inteiro com um sentimento ruim, um aperto no peito, no final eu fiquei de saco cheio e acabei tomando um calmante pra conseguir relaxar, vi só o começo da sua mensagem e apaguei, aí eu acordo com você aqui, eu até surtei pouco se você olhar bem -Era estranho ter uma relação de quase namorados, era um meio muito confuso, as vezes eu ficava preocupada com essa velocidade toda que estávamos levando as coisas, mas era um impulso maior que a minha racionalidade, então eu vou deixar para pensar nas consequências quando elas chegarem.

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