02 - Uma nova espécie na nossa lixeira D?

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— 𝐃𝐔𝐒𝐓𝐈𝐍! – 𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐃𝐄𝐔 𝐔𝐌𝐀 batida na porta do irmão — Escola

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— 𝐃𝐔𝐒𝐓𝐈𝐍! – 𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐃𝐄𝐔 𝐔𝐌𝐀 batida na porta do irmão — Escola. Temos que ir! – ela entrou subitamente, ciente que o menino já estava pronto e vestido bem antes da mesma.

Ela viu ele cobrindo o terrário rapidamente, mas não estranhou muito essa ação, pois o garoto sempre fazia coisas dessa natureza

— Vamos logo, Dusty – ela segurou a porta e deu uma conferida no chão do quarto dele — Cara, que bagunça.

— Não mais do que o seu, Em. – segundos antes dela trancar a porta a menina notou a pequena tartaruga no chão.

— Dustin...? – ele continuou andando em direção a escada — Dustin.

— É eu sei. Quando chegar eu arrumo.

— DUSTIN! – ele parou na hora e se virou para a irmã — Porque sua tartaruga está no chão?

Ele piscou lentamente e sorriu logo em seguida — Queria que ele se esticasse um pouco, sabe.

Dustin nunca deixava a tartaruga fora do terrário.

— Dustin. – Emma fechou os olhos — O que tem... – ela não teve a chance de terminar sua fala pois sua mãe chegou ao topo da escada

— O que estão fazendo aqui ainda? – ela empurrou os dois devagar — Escola, escola.

— TCHAU MÃE. TE AMO MUITO. – Dustin disse correndo à frente e Emma se desvencilhou da mais velha para correr atrás do menino

— Dustin! – Emma parou por um milésimo na metade do caminho e se virou para a mulher ao pé da escada — Te amo, mãe. – mandando um beijo no ar ela voltou a correr.

— DUSTIN. – mas já era tarde, o menino estava em cima da sua bicicleta virando a esquina da rua. E Emma bateu o pé indignada: — Que merda. – não valia todo esse estresse por causa de uma tartaruga, mesmo.

(...)

Emma suspirou olhando para o relógio acima da lousa, faltavam poucos minutos para o sino da última aula tocar e ela se sentia cada vez mais longe daquele momento.

A Sra. Fagerl era a professora mais monótona que Emma tinha, cada frase dela possuía uma parada para respirar mais longa do que o normal.

Ela não sabia se a Sra. Fagerl tinha um problema pulmonar ou era apenas o jeito dela de falar.

O sinal tocou.

Ela pegou seus dois livros na mesa e a mochila no chão e se levantou em um pulo, Emma tinha arrumado seus materiais dez minutos antes do sinal bater.

Desviando do mar de adolescentes e tentando chegar a saída ilesa, a Henderson acabou esbarrando em alguém e derrubando seus livros.

— Foi mal. – ela falou por costume, já que ela não tinha total culpa do ocorrido. Pegando seus livros ela levantou o olhar para a pessoa que ainda estava no mesmo lugar — Que foi? – o garoto loiro estava a encarando demais.

𝐍𝐄𝐕𝐄𝐑 𝐀𝐋𝐎𝐍𝐄, steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora