01 - Sim, o novo normal.

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𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐒𝐄 𝐕𝐈𝐀 𝐄𝐌 𝐔𝐌 dilema que muitos adolescentes de sua idade podiam ter, mas não esses que estavam espalhados pelo quintal da grande casa

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𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐒𝐄 𝐕𝐈𝐀 𝐄𝐌 𝐔𝐌 dilema que muitos adolescentes de sua idade podiam ter, mas não esses que estavam espalhados pelo quintal da grande casa.

Ela tinha decidido ir à festa de Halloween que foi convidada, para variar um pouco. Mesmo não se dando bem com contato social desse nível, então, estava simplesmente encostada em seu carro segurando um copo vazio de um ponche suspeito que havia tomado.

Com um suspiro ela jogou o copo de plástico vermelho dentro do seu carro, sem se preocupar muito se sujaria com respingos ou não. Mordendo o lábio inferior ela se perguntou se deveria ir para casa ou se dar mais uma chance.

Com os braços cruzados Emma começou a olhar para as pessoas na frente da casa, seu olhar passou rapidamente pelos casais afobados que realmente faltavam cometer o atentado ao pudor, e ela se desencostou do carro pegando as chaves no bolso da sua jaqueta, enfim decidindo que iria para casa, mas sua mão pairou no ar antes de chegar a encostar na porta assim que avistou Steve saindo apressado da festa, isso sim era estranho.

Steve Harrington sair de uma festa antes das duas da manhã.

Embora, Emma Henderson mais do que ninguém sabia que as coisas em Hawkins não vinham sendo mais as mesmas, isso também poderia afetar o Harrington, que igualmente ela viveu coisas estranhas no ano passado.

Balançando a cabeça, a menina entrou em seu carro e seguiu em direção à sua casa.


Emma apagou os faróis ao chegar em sua rua, estacionando o carro no maior silêncio possível. Com seu coturno em mãos para poder evitar um ranger típico que havia nas tábuas da varanda quando se pisava com calçados pesados, ela tentou achar a chave da porta tateando sem enxergar nada, e o bolo de chaves em sua mão fez um barulho a fazendo se xingar internamente.

A garota poderia ter evitado os longos minutos tentando entrar em casa sem fazer ruído, se tivesse apenas olhado pela janela e visto que havia uma luz fraca acesa na sala de estar.

Ela se virou ao conseguir fechar a porta, e logo em seguida deu um pequeno grito de susto ao ver sua mãe sentada, a olhando com diversão nos olhos.

— Eu disse que deixaria uma luz acesa se eu estivesse acordada, querida. – Cláudia Henderson sorria docemente para a filha

Emma devolveu o gesto com um sorriso sem graça — Me esqueci, mãe – dando um beijo na testa da mulher e se sentando na poltrona instantaneamente relaxando seu corpo — Não consegue dormir?

— Consegui sim, vim apenas fazer um lanchinho da madrugada – só após a fala da mais velha que a menina percebeu um prato e um copo em cima da mesa de centro — Por que voltou cedo, Emma? – Cláudia era a maior apoiadora da filha ter um pouco de vida e contato social.

— Chato demais – ela suspirou e se afundou mais no sofá – Realmente não estou com o humor de dançar e beber nos últimos dias.

Não que já estivesse antes.

𝐍𝐄𝐕𝐄𝐑 𝐀𝐋𝐎𝐍𝐄, steve harringtonOnde histórias criam vida. Descubra agora