𝐍𝐔𝐍𝐂𝐀 𝐒𝐎𝐙𝐈𝐍𝐇𝐎𝐒 | "Em um abraço envolto de conforto, eles choraram juntos pelas dores vividas naquele dia."
𝐄𝐌𝐌𝐀 𝐇𝐄𝐍𝐃𝐄𝐑𝐒𝐎𝐍 𝐒𝐀𝐁𝐈𝐀 𝐐𝐔𝐄 as coisas não seriam mais as mesmas, mas o que ela não esperava era que uma amiza...
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𝐄𝐋𝐄𝐒 𝐒𝐔𝐁𝐈𝐑𝐀𝐌 𝐎 𝐑𝐄𝐒𝐓𝐎 da colina a pé, a sorte era que PapaTodd aguentou até mais da metade do caminho.
Steve pegou a mochila das costas de Emma que estava tendo certas dificuldades em subir com o peso extra. A menina sorriu para o namorado enquanto suspirava um obrigada.
— Meu Deus do céu. – Robin exclamou passando a mão na testa. — Isso não chega nunca?
Emma apenas concordou silenciosamente com a Buckley, ela não conseguia nem formular frases de tamanha fadiga.
Finalmente o rádio amador de Dustin ficou à vista deles, e o mesmo começou a correr.
— Águia-Careca, na escuta? – Emma se jogou na grama enquanto Dustin tentava contato com Murray, mas a conexão ainda falhava — Águia-Careca, na escuta?
A Henderson tirou uma garrafa de água que pegou no shopping e tomou alguns goles, e logo ofereceu para os outros que aceitaram de bom grado, menos Dustin que não parava de chamar Murray.
— Águia-Careca, aqui é a Tropa do Scoops, na escuta?
— Sim, na escuta.
Dustin sorriu e Steve e Robin se aproximaram mais: — Codinome?
— Águia-Careca.
— Por favor, repita.
— Águia-Careca, aqui é a Águia-Careca. – os mais velhos sorriram com a impaciência explícita na voz do homem.
— Entendido. – Dustin sorriu — Bom ouvir sua voz. Qual sua posição?
— Na ventilação. Entro em contato quando precisar. Até lá, silêncio.
— Entendido, Águia-Careca. – Dustin continuou sorrindo — Tropa do Scoops em silêncio. Câmbio.
Emma suspirou e olhou para o céu. As estrelas estavam visíveis e não havia nenhuma nuvem para atrapalhar a visão. Era uma bela noite de verão se eles não estivessem lutando contra um monstro interdimensional e homens russos. Seria realmente uma bela noite.
A menina olhou para Steve que estava fitando a escuridão por onde eles vinheram, e se levantou indo até ele.
O menino pendeu a cabeça em um gesto de reconhecimento da presença dela e continuou na mesma posição.
— Que dormir lá em casa, hoje? – ela sussurrou — Contando que os russos sejam pegos.
Steve passou o braço pelos ombros dela e beijou o topo da cabeça da mesma — Claro, am...querida.
Emma rodeou os braços pela cintura do mesmo e enterrou o rosto em seu tronco. Com uma expiração trêmula, ela fechou os olhos.
A Henderson lembrava claramente do apelido que Steve a chamou quando estavam sob o efeito da droga russa.
