Capítulo 62

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ALFONSO

Achei que tivesse sido um sonho.

Um sonho pornográfico. Mas, para a minha surpresa, a mão que estava me acariciando não era fruto da minha imaginação fértil. Eu tinha fechado as persianas para dormir de dia, então o quarto do hotel estava escuro. Exatamente como a Anahi sugerira, fiz o check-in, tomei uma ducha quente e deitei pelado. Não sabia se ela ia cumprir a promessa depois de trabalhar o dia inteiro, mas, caso cumprisse, eu já estava preparado.

Consegui distinguir direitinho a silhueta dela. Ela estava nua, de quatro, com a cabeça sobre o meu pau, que ficou inchado depois de ela bombear algumas vezes. A minha pele se arrepiou quando a cabeça dela foi baixando em câmera lenta. Antes de colocar a língua para fora, ela me olhou diretamente, com aqueles olhos grandes, e ficou me encarando conforme lambia da cabeça para a base.

Gemi.

Que foda.

Como um dia passou pela minha cabeça que ficar longe dela seria uma boa ideia?

Ela girou a língua pela cabeça pra molhar meu pau antes de começar a chupá-lo. Fui tomado pelo impulso de agarrar o seu cabelo e fazê-la mamar a minha pica, estocando na boca dela até a garganta. Mas consegui, sei lá como, me controlar. Pode ser que ela até tivesse deixado, mas era a hora dela de brincar, então eu tinha de deixá-la fazer o que queria.

Mas, se eu não tinha como demonstrar fisicamente o que ela estava provocando, pelo menos eu podia expressar verbalmente.

– Puta merda... Que delícia. Você não sabe como está difícil não te virar de costas e foder essa sua cara linda.

Vislumbrei de relance, no escuro, um sorrisinho maroto. Ela abriu ainda mais aquela boca sexy e enfiou o meu pau inteiro nela.

Meu Deus.

Isso.

Isso é que era viver.

A mulher que eu amava voltando do trabalho e me acordando com a boca dela. Não há nada no mundo melhor do que isso. Como não fui me tocar disso antes? Que idiota.

Ela chupava com entusiasmo, abrindo a garganta e me engolindo inteiro. Quando começou a fazer um vaivém com a cabeça, sugando o pau todo com a boca, achei que fosse me envergonhar gozando em trinta segundos.

– Caralho, Anahi, pega leve aí.

Como se fosse possível, ela aprofundou ainda mais. A cabeça do meu pau bateu na sua garganta, parecia que ela tinha parado de respirar. O meu saco vibrou, e eu sabia que não ia aguentar por muito mais tempo. Eu era louco por aquela mulher de tantas formas! Mas não estava pronto para acabar. Queria entrar nela. Queria penetrar todo orifício do corpo dela. Queria foder de um jeito tão forte que a fizesse gemer o meu nome daquele jeito sexy.

Usando toda a minha força de vontade, eu me sentei do jeito que podia, tirei a cabeça dela do meu pau e a puxei para cima de mim. Aí virei para ela ficar por baixo.

– Não quer que eu chupe mais?

– Ah, pequena, eu quero. Quero foder a sua boca, a sua bunda gostosa e esses seus peitões grandes e lindos. Quero enfiar o meu pau em todo lugar que você deixar. – Fiz carinho nos lábios dela com o dedão. – Mas eu não ia conseguir me segurar se você continuasse me chupando, então preciso te penetrar.

Estava em cima dela, o meu pau duro e molhado com sua saliva, então, quando ela abriu as pernas sob mim, foi bem fácil de entrar. Fechei os olhos e me deixei tomar por aquela conexão com ela de novo. Nada nunca tinha me dado tanto prazer. O calor molhado daquela boceta apertadinha me sugou e me fez perder a cabeça.

E não era só a conexão física que era boa. Anahi abriu os olhos e, mesmo no escuro, nos encaramos. Eu já tinha feito muito sexo nessa vida, mas posso dizer honestamente que foi a primeira vez em que fiz amor.

Comecei um vaivém lento olhando o rosto dela. Ela era tão linda, tão aberta, tão verdadeira. A emoção me tomou e abri a boca para expressar de uma vez por todas o que estava sentindo. Afastando o cabelo da cara dela, encostei de leve os meus lábios nos dela.

– Anahi, eu te a...

Puta merda!

Merda.

Que merda.

Meeerdaaa.

Tirei na mesma hora e pulei para fora da cama.

Anahi ficou meio assustada, e com razão.

– Que foi? O que houve?

Andei de um lado para o outro, quase arrancando os cabelos.

– Eu estava sem camisinha.

– E daí? Eu tomo pílula. Confio em você.

– Não interessa – retruquei. – Foi muito irresponsável. E se... Que merda. Não acredito que fiz isso.

– Alfonso, não tem problema.

– Tem, sim. Tem problema, sim. Não devia ter acontecido.

Fui para o banheiro para me recriminar sozinho. Como pude ser tão irresponsável? E se a Anahi engravidasse? E se ela tivesse um filho meu, e nós dois ficássemos doentes, e ela acabasse tendo de criar esse filho sozinha e, no fim das contas perdesse não uma, mas duas pessoas amadas?

Que burro.

Burro e irresponsável.

Tomei uma ducha para relaxar, mas não ajudou. Eu precisava me desculpar com a Anahi pela forma como agi, para que ela soubesse que nunca poderia acontecer de novo. Mas, quando saí do banheiro, ela não estava mais lá.

Sex without love? - AyAOnde histórias criam vida. Descubra agora