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— Preciso de um favor.
Charles coçou a barriga encarando o cunhado na porta da sua casa ás cinco da manhã.
— Não pode ser de manhã?
— Agora. Preciso de um carro. Diferente do nosso, com boas referências.
— Diferente como?
— Popular.
O monegasco bocejou.
Não estava muito interessado nas novas ideias do herdeiro Stroll, pelo menos não naquele horário. Charles queria resolver tudo pela manhã, após uma refeição boa o suficiente para deixa-lo de bom humor.
— Não estou entendendo.
— Você ama minha irmã?
— Que pergunta idiota, claro que amo!
— Então me ajuda porra.
— Lance como vou encontrar um carro ás cinco da manhã?
— Só tenho até as sete para ter ele na minha garagem com documentação. Não posso perder meus minutos com você.
— E seu pai?
— Não pode saber, é particular.
Charles olhou para o sangue na roupa do Stroll, porém preferiu continuar em silêncio. Pegou o casaco pendurado no pequeno armário na entrada da casa e calçou os tênis da noite passada. Não queria que Persephone se estressasse com as ideias do irmão tão cedo.
— Não faço ideia por onde começar, normalmente peço para a concessionária por mensagem, mas vamos pensar como pessoas comuns. – fechou a porta atrás de si.
— Vamos á concessionária.
— Está fechada.
— Ligue para o dono.
Charles Leclerc não era o secretário de Lance Stroll, mas já havia quebrado o rosto dele no dia que quase perdeu a irmã, então sabia que tinha feito algo semelhante com outro. Se não fosse por Sara naquela noite, o nariz do atual cunhado seria defeituoso.
Odiaria que as pessoas descobrissem sobre a força dos seus punhos, ou de como gostava de punir.
— Certo, vou ver o que posso fazer.
Deu o próprio celular, esperando que um milagre acontecesse.
Observou o monegasco falar com algumas pessoas. Em meia hora devolveu o celular a Lance com um suspiro cansado.
— Consegui. Placas novas também. Só precisa retirar.