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Lance Stroll sabia que usar o jatinho da família seria um grande erro de principiante, então pediu ao avô materno esquecido da Bélgica que lhe desse uma maneira de voar até a Dinamarca sem que ninguém soubesse

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Lance Stroll sabia que usar o jatinho da família seria um grande erro de principiante, então pediu ao avô materno esquecido da Bélgica que lhe desse uma maneira de voar até a Dinamarca sem que ninguém soubesse. Não foi uma tarefa difícil, porque aceitou completamente os dois lados da sua família.

Conseguiu tempo para terminar de revisar o contrato que estabeleceu. Maior parte da sua fortuna paterna ficaria intacta, para que o pai não descobrisse ou pedisse para alguém desvendar os segredos do filho. Era mais fácil jogar como um Frére.

— Antes que eu me esqueça.

Tirou da mochila duas caixas, sendo uma delas retangular e fina. Colocou no colo de Atena.

— Pra que isso?

— Não sei, tenta ver para o que serve.

Abriu o primeiro pacote, tirando o celular de última geração roxo.

— Eu já tenho um.

— Sim, que foi feito na época dos Maias. Devemos leva-lo ao museu local do Canadá, terá muitos curiosos.

Ela abriu o segundo pacote, pegando o Macbook com cuidado.

Nunca teve presentes tão caros e tecnológicos, não saberia como os usaria. Não era do tipo que passava horas dentro de redes sociais ou postando fotos. Detestava fotos.

— Obrigada.

— Mais agradecimentos. – comentou guardando os documentos nos envelopes e colocando-os na mochila. – Vou ficar com seu passaporte por enquanto.

— Contanto que não faça igual nas novelas, tudo bem.

— O que acontece nas novelas?

— Elas saem do país para trabalhar, mas acabam tendo que trabalhar de outra coisa porque o passaporte está preso.

— Qual o ponto? Você não vai trabalhar.

Atena suspirou, porque Lance não entendia como usar uma cafeteira e aparentemente nunca assistiu uma boa novela com drama. Ele podia ser rico, mas vivia como os Maias que tanto criticava.

— Eu sei, mas elas não podem sair do país.

— E por que dariam o passaporte para um estranho?

Ela o encarou com a sobrancelha arqueada.

— Você tem um visto especial, como vai explicar a existência dele?

— Pode ficar com o passaporte, mas quero voltar para o Canadá.

— Você pensa cada absurdo. Por qual razão eu gastaria combustível para te abandonar na Dinamarca?

— Eu só comentei da novela, e do passaporte roubado. Admira-me você nunca ter ouvido algo semelhante viajando tanto, tem algumas pessoas que sofrem golpe.

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