Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A maior ilusão de Atena era o amor de Lance.
Um amor impossível porque ele era a própria violência.
Ela o amou por tantas e tantas vezes. Ela o amou até doer os ossos e lhe faltar ar.
Como seria capaz de acreditar que o amor a destruía? Pelo menos não enquanto vivesse aquele momento. Estando perto de Lance. Respirando o mesmo ar que ele. Dormindo na mesma cama. Dividindo espaço no closet. Deixando a escova de dente tão próxima na gaveta.
— Eu queria ter dito muito mais quando te vi. Mas como? Se sua beleza me silencia. Sinto-me um idiota.
— Pode dizer agora.
— Prefiro fazer.
A mão de Lance a agarrou pela nuca, puxando-a até seus lábios. O beijo fora possessivo, profundo, tão intenso que doía. Deixando os lábios de Atena formigando, inchados e necessitados de mais. Eram apenas os beijos de Lance, mas parecia ser muito. Era de mais. Transbordava sensações.
Seus dedos deslizaram para cima, até os cabelos, segurando os fios e inclinando a cabeça de Atena, para que deslizasse os lábios pela pele exposta, distribuindo beijos e suspiros. Prendendo-a naquelas sensações que lhe causavam arrepios, moveu a mão para baixo, subindo a barra do vestido até a barriga. Apertou o quadril de feminino, ouvindo-a suspirar e bater o corpo contra a parede.
Afastou-se o suficiente para segurar o tecido do vestido e tira-lo completamente. Atena esticou-se para ter mais dos lábios dele, porém Lance moveu-se na direção da cama, sentando-se na ponta. Ele inclinou-se para frente, capturando o mamilo com os dentes e o chupou. O choque atravessou o corpo de Atena, causando lhe uma sensação que desceu por sua espinha até centralizar entre as pernas, e trazer a necessidade de um atrito maior. Ela moveu os quadris para mais perto, porém a manteve de pé.
Deslizou os dedos pelo cabelo de Lance, puxando os fios, ouvindo-o grunhir contra sua pele. Seus dentes a mordiscavam, chupando com força até fazê-la se contorcer entre os suspiros. A tortura manteve-se até os seios ficarem pesados, doloridos e vermelhos.
Colocou um joelho na cama, querendo sentar no colo de Lance, mas ele a afastou, removendo a calcinha com um puxão para baixo. Suas mãos afundaram na bunda de Atena, empurrando-a na direção dos travesseiros amontoados na cabeceira da cama. Ela tentou tirar alguns, porém foi impedida com um olhar.
— É meio estranho. – disse com a respiração acelerada.
Dessa vez tentou descer para a parte plana da cama, mas Lance manteve-a no mesmo lugar, segurando com força as nádegas e afundando o rosto entre suas pernas, sentindo-a derreter ao deslizar a língua, fazendo círculos rápidos e chupando o clitóris.
Fechou os olhos, sem conseguir encontrar uma boa posição ou pensar em algo além da sensação prazerosa que a partia ao meio. Apoiou-se nos ombros de Lance, estremecendo, enquanto ele continuava devorando-a, até que perdesse completamente os sentidos e o corpo apenas se concentrasse em encontrar o próprio clímax.