(Vol. III) Ano II p.e. ⎥ Depois de nós.

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Maggie acalentava a criança até que ela finalmente parasse de chorar enquanto eu vigiava a porta

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Maggie acalentava a criança até que ela finalmente parasse de chorar enquanto eu vigiava a porta. Não conseguiríamos atravessar sem sermos vistos com um bebê chorando.

— Fique com isso! — A garota me esticou a sua pistola quando caminhei em direção a porta de saída e eu a peguei prontamente.

— Carl! — Chamei o garoto quando abri uma leve brecha daquela porta e examinei o corredor aparentemente vazio. — Você vai na frente porque está com a arma. Dê uma olhada e se tudo estiver vazio, Maggie vai logo em seguida com a bebê. Eu fico atrás. — Formulei ao abrir mais a porta.

O garoto passou na frente depois de assentir e seguiu o caminho até quatro passos de nós.

— Tudo bem! Vamos! — Chamou aos sussurros e então Maggie foi a segunda a sair.

Eu acabei ficando atrás da garota e continuei vigiando cada passo enquanto tentávamos ser os mais silenciosos possíveis. Segurando a minha respiração em um único fôlego ao perceber que Maggie segurava o neném seguramente contra seu peito para que o mesmo não esboçasse nenhum som.

Porém, um pequeno choro faminto se iniciou fazendo com que os passos arrastados começassem a se aproximar do local aonde estávamos.

— Corram! Agora! — Exclamei em um sussurro quando todos começamos a correr em direção ao pavilhão novamente.

Havia dois dos mordedores ajoelhado no chão bem no meio do caminho. Eles pareciam estar devorando algo recente quando levantaram os seus rostos apodrecidos em nossa direção e mostrou seus dentes cheios de carne fresca e sangue ao mesmo tempo em que Carl acertou um tiro na testa de cada um deles.

Um medo terrível desceu por minha espinha.

— Continuem! — Maggie implorou ao ignorar o corpo no chão. Ela parecia não ter coragem de vê-lo, mas eu me aproximei com grande temor e observei quem poderia ser.

Meu estômago revirou quando eu percebi se tratar apenas da carcaça parcialmente devorada de T-Dog. Me fazendo arfar quando aquele cheiro de carne crua invadiu os meus pulmões como um soco, me fazendo torcer o meu rosto com uma tristeza sincera.

Levei uma das mãos até o nariz e me aproximei o suficiente apenas para cravar a minha lâmina na parte de trás da sua nuca na esperança que Theodore não levantasse como um daqueles monstros que ele tanto odiava.

— Vamos! — Concordei após me levantar e continuamos nosso caminho entre os mortos-vivos que íamos derrubando e nos livrando conforme aquele choro continuava cada vez mais alto.

Um alívio desceu por meu corpo assim que avistamos os portões de ferro que nos levaria até o pavilhão e ele pareceu livre de qualquer ameaça.

Carl foi o primeiro a abrir o ferrolho de ferro e nos deixou passar com rapidez, antes de voltar a fechá-lo assim que passamos em segurança.

STING [𝐋𝐈𝐕𝐑𝐎 𝐈] daryl dixon⼁The Walking DeadOnde histórias criam vida. Descubra agora