32- Queria ter para sempre algo de você

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Gente sério eu tinha terminado esse capítulo no dia 31 e pretendia postar, mas não estava todo revisado ent preferi n postar
Sei q tinha falado q voltava mais uma vez no mês, mas não deu :(((
Meu novo trabalho tem tomado mt o meu tempo, então tá difícil, mas irei tentar me organizar pra voltar a ter att mais frequentes, e se não der não deu, sinto mt, mas eu não vou ficar me forçando a escrever pq isso aqui é um hobbie, tem q ser algo legal e não um peso para mim.

É isso ai e bom capítulo <3


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Jiwoo

Eu estava com as duas mãos no volante - o meu braço esquerdo estava doendo muito, mas não me importei em tirar a tipóia para dirigir, - e estava do lado de fora da escolinha de Hyeju.

Já estava aqui parada há uns 5 minutos, estava criando coragem para entrar.

Eu estava morrendo de medo de encontrar alguém conhecido ali, eu fui a última opção de chamada e demorei para chegar, então talvez já tenha alguém da minha família aí para buscar  Hyeju.

Apesar disso não sair da minha cabeça, eu precisava descer do carro e entrar, eu tinha que ter certeza, não podia deixar minha neném com dor e com falta de ar na escola. Eu sabia que todos os funcionários sabem cuidar de crianças - é uma escola e todos tem que ter preparo - mas sabia também que eles só ligavam para o responsável em último caso, então era sério e eu tinha que entrar por ela.

Por isso respirei bem fundo, contei até 3 e saí de uma vez do carro, depois caminhei lentamente até o portão da escola. Eu queria ir mais rápido, mas acontece que a maior parte de mim estava com medo, isso dá reação de Hyeju em me ver e de já ter alguém da minha família ali dentro, então isso me impedia de andar mais rápido mesmo que eu querendo muito.

— Olá, boa tarde. - Escuto do nada assim que passo pelo portão da escola e dou um pequeno pulo de susto para trás. Olho para frente e vejo uma mulher de cabelos laranjas. Arregalo meus olhos. Como alguém tem coragem de pintar o cabelo dessa cor? - Oi?

— Ah oi! - Respondo depois de alguns segundos em silêncio só olhando para o cabelo dela, pelo menos combinou com ela.

— Eu sei que é uma cor diferente. - Ela fala com um sorriso sem graça e pega em uma mecha.

— Ficou ótimo em você! - Falo para não a deixar insegura.

— Obrigada. - Ela agradece com um sorriso. - Meu nome é Vivi, em que posso te ajudar?

— Eu vim buscar uma criança. - Falo, mas depois me arrependo das escolhas de palavras que tive. - É que eu sou responsável por uma. - Rapidamente completo.

— Qual o nome da sua?

— Hyeju. - Respondo prontamente.

— Ah… - A mulher coça a sua orelha. - Você é a responsável por ela, não é? - Assinto com a cabeça. - Eu conversei com você pelo telefone, acho que… Duas vezes. - Ela fala a última parte meio sem graça.

Então foi com ela que tive uma pequena discussão…

— É…

Que droga. Eu me arrependia de ter estourado com ela, mas eu estava com vergonha para pedir desculpas.

— Pode me acompanhar. - Ela me chama com uma mão. - Vou te levar até a lobinha.

— Lobinha? - Pergunto com uma sobrancelha arqueada.

— Sim, arranjei esse apelido para ela e em minha defesa foi ela quem pediu, viu?

Me lembro de Hyeju me pedindo para arranjar mais apelidos para ela. Já faz quase um mês. Sinto um aperto no peito quando penso no tempo, que para eu ficar bem foi insuficiente, mas para a saudade foi mais que suficiente.

(Des)amar é Fácil ⑅Chuuves⑅Onde histórias criam vida. Descubra agora