36- Extremamente irresponsável, vulnerável e bilíngue

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E eu já voltei? Oq q ta aconteceno?

Kkkkk tá ai hehe

Podem me matar eu defendo vcs!

_____

Yves

— Me desculpa de novo! - Ela foi pedindo rapidamente. Suavizei minha expressão e falei:

— Não se preocupe, acontece.

Se fosse homem eu iria falar um monte.

— Não é perseguição, eu juro! - Ela falou rindo nervosa.

— Olha… - Comecei a falar com um sorrisinho. - Só para deixar claro, se fosse perseguição eu não reclamaria…

— Ah… Pera lá então! - Ela colocou as mãos na sua cintura. - Se for assim, é perseguição sim. - Ela terminou e deu risada.

— Conseguiu pegar a sua vítima, agora é só tirar proveito disso. - Falei e cheguei mais perto dela.

— Primeiro, eu preciso de informações da minha vítima. - Ela fala, depois faz uma arminha com seus dedos e então aponta para mim. Levanto os meus braços em rendição entrando na brincadeira.

— Pode tirar tudo de mim, se você preferir começar pelas roupas melhor. - Depois de me escutar ela nega com a cabeça e caí na risada.

— Prefiro te manter vestida aqui. - Ela fala e faz uma pausa. - Já em outro lugar onde nós estaríamos a sós já é outra história…

— E o que você está esperando para me levar para outro lugar?

— Coragem? - Ela pergunta e leva seu dedo indicador até a boca para morder a ponta do seu dedo.

— Quer ir no bar pegar alguma coragem? - Ela não me responde com palavras, mas sim com atitude, ela pega na minha mão e me leva até o bar.

Eu como uma boa cachorrinha de mulher bonita só sigo quietinha e obediente.

Chegando lá, ela pede uma dose de tequila com limão já espremido no copo para o barman e toma em um só gole. Arregalo meus olhos, ela nem sequer fez uma careta. Depois me olhando fala:

— Pode pegar algo também, sua amiga não está olhando. - Arregalo mais ainda meus olhos depois de escutá-la. Ela estava me observando e escutando as minhas conversas desde quando? - Eu escutei antes do nosso primeiro esbarrão. - Ela confessa depois de ver a minha cara.

Dou de ombros e respondo a pergunta anterior:

— Eu quero muito aceitar alguma bebida, mas acho melhor não… - Digo hesitante.

Sabia que não era uma boa ideia beber, eu tomei um remédio em casa e era um dos fortes, se eu bebesse e o misturasse com algo não daria bom, isso era certeza.

— Vamos, é por minha conta.

Ok, agora ela falou a minha língua.

Eu queria mesmo recusar, mas porra, era pela conta dela, assim não tinha como.

Respirei fundo e deixei meu lado responsável no mudo, depois olhei para todas as garrafas nas prateleiras e fiquei empolgada, cheguei a sentir até meu coração acelerar.

Eu nem conheço e já amo essa mulher.

— Eu posso pegar de tudo um pouco? - Pergunto já sabendo a resposta. Vejo a mulher rindo e negando com a cabeça.

— Não exagera.

— É que são tantas opções! - Falo um pouco alto demais. - Ai tá, eu vou te imitar e querer uma dose de tequila para começar. - Heejin depois de me escutar chamou o barman e me arrumou uma dose. No mesmo segundo que o barman colocou o copinho na mesa eu já peguei e virei. Eu estava tão eufórica que nem senti o gosto. - Agora eu quero apenas uma cervejinha para não exagerar.

(Des)amar é Fácil ⑅Chuuves⑅Onde histórias criam vida. Descubra agora