Almos counterfeit II

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Point of View Adora Grayskull

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— Adora - Catra murmurou contra meus lábios interrompendo nosso beijo — A, o seu celular está tocando

A sala de teatro se tornou nosso refúgio na última semana e definitivamente estamos passando mais tempo aqui do que nas aulas.

— Ele pode continuar assim-

A morena colocou as mãos em meus ombros, me afastando gentilmente

— Apenas veja quem é, pode ser importante

Eu gemi em desgosto ganhando uma risada da garota em meu colo

— Que droga - eu resmunguei deslizando a tela do aparelho para atender — Sim?

Adora? É a mamãe - Marlenna diz animada

— Mãe, eu não tenho mais dez anos

Bebê, eu estou ligando para que você venha até o hospital, Mara, eu e seu pai já estamos aqui. Se você desejar traga a sua namorada - Abri a boca para falar mas minha mãe prosseguiu — A verdadeira desta vez

— O que- Você quer que eu leve a Catra pra perto desses loucos? De jeito nenhum-

Fique tranquila, Hope está aqui

— Quem é Hope?

Oh, a namorada adorável de sua irmã, ela é policial, você sabe

— A Mara realmente tem uma vida amorosa?

Eu ouvi isso idiota, você sabe que a nossa mãe só usa o viva-voz

— Desculpe… Bem, então- eu estou chegando em alguns minutos.

Traga a Catra-

— Eu não vou.

Desliguei a chamada e encontrei novamente os olhos da garota em minha frente, um sorriso malicioso apareceu em seus lábios

— Não, nem pense nisso

— Você não me dá ordens, Grayskull. Bem, não enquanto estamos vestidas, então - Ela capturou meus lábios e depois se afastou, mordendo meu lábio inferior antes de soltá-lo novamente — Estou indo com você

— Catra- você não quer estar lá, se essa merda der positivo eu não sei o que fazer. Para ser sincera eu não faço ideia-

A francesa sorriu, me puxando para mais perto e deslizando suas mãos até o meu pescoço, minhas mãos se esgueiraram até a coxa da morena

— Você fala muito

— Eu só estou preocupada-

— Pare de falar - Catra sussurrou antes de me puxar para mais perto e conectar nossos lábios.

Sim, isso era definitivamente melhor do que continuar falando.

— Vamos. Sua família está esperando por nós.

***

Quarenta minutos se passaram.

Eu estava balançando minha perna esquerda como se fosse minha única escapatória para uma distração digna de não me fazer querer vomitar.

A ansiedade não estava brincando comigo desta vez, por sorte, eu não precisei falar nada, Catra encontrou um local estofado próximo a sala onde receberíamos o resultado e me sentou lá, se aconchegando ao meu lado com nossas mãos entrelaçadas.

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