I never hated you - IX PART FINAL

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Point of View Narrator

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Adora tentou ao máximo reunir toda a sua concentração para que ao menos pudesse guiar Catra pelo corredor após as escadas, quer dizer, no início pelo menos este era o plano ideal em sua mente.

No entanto, quando os lábios da CEO estavam colados aos seus, ela simplesmente não conseguia mais pensar claramente. Com a tamanha proximidade, na qual ela sempre quis ter de volta, a engenheira se tornava irresponsável. Ela não se perguntou de uma forma devida se realmente estava pensando direito ao decidir que a morena poderia estar ali, não pensou nos seus próprios sentimentos, não pensou em absolutamente nada realmente relevante que pudesse pará-la.

A engenheira não quis pensar melhor sobre o assunto, mas uma parte, uma minúscula partícula de consciência sabia que isso geraria arrependimentos mais tarde.

Silenciosamente pediu para que não fosse algo tão caótico ao ponto de fazê-la perder a cabeça.

Mas as duas já haviam cruzado os limites para pensar neste quesito.

A brisa suave e fria estava atravessando a janela do quarto da loira, trazendo as cortinas cinzentas para frente e as levando de volta para trás em segundos. O cheiro familiar do perfume amadeirado invadiu as narinas de Catra.

Adora ainda se prendia a perfumes peculiares, nada mudou ao final das contas.

Apesar de toda excitação e a pressa para que finalmente estivessem sozinhas, Catra se afastou um pouco para recuperar seu fôlego e jurou ter visto estrelas quando Adora deslizou seus dedos entre os fios loiros para jogá-lo para trás, não deixando de observar que realmente estava bem maior do que se lembrava.

Bastava um simples movimento para que Adora se mostrasse magnífica. O amadurecimento trouxe à tona um lado sensual que a CEO ainda não tinha visto tão de perto.

E ela pode jurar que foi a maior honra que já teve depois de terem se passado tantos anos.

─ Quer me dizer o que está pensando? - Adora pareceu naturalmente sensual ao sussurrar próximo aos lábios da mais baixa, mantendo o aperto firme em seus quadris. Catra agradeceu mentalmente, ela teve certeza que iria ao chão se não estivesse sendo segurada.

─ Talvez eu devesse apenas mostrar a você - Ela sugeriu com um sorriso malicioso

─ E o que exatamente está esperando?

─ Talvez um sinal - Desta vez, traços de confusão tomaram sua face, mas ela ainda pareceu atordoada por sentir o hálito da maior em seus lábios ─ Eu não quero que você acorde amanhã e me odeie mais do que já conseguiu-

─ Ao invés de se preocupar com isso, podemos tentar primeiro - Adora a tranquilizou ─ Dou a minha palavra que não vou odiar você amanhã, eu não posso - A engenheira se inclinou para beijar a CEO, varrendo todas as preocupações para longe — Nunca vou poder odiar você, Catra.

Os suspiros e a entrega enquanto suas bocas estavam seladas era a melhor sensação que ambas já haviam experimentado. Catra sentiu como se estivesse com a garota gentil e apaixonada em seus braços novamente, considerando o batimento cardíaco da loira, ela se sentiu da mesma maneira.

A mistura de respirações pesadas as levaram ao próximo nível, então bastou apenas Adora encarar os olhos bicolores brilhantes diante dela para sentir seu peito fisgar, ela não soube especificar se havia sido um bom sinal ou um alerta para recuar, mas de jeito nenhum ela o faria, não desta vez.

Catra habilmente trocou suas posições antes de fazer com que a loira caísse sentada sobre a própria cama, em seguida montou sobre suas pernas se certificando de que estava pressionando a ereção da mulher que engoliu em seco.

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