Loving you - VIII

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Point of View Narrator

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[...]

Adora sentiu cócegas no seu nariz enquanto despertava pela manhã. A sensação de ter um conflito resolvido nunca a fez dormir tão em paz como na noite passada. A francesa ainda estava dormindo ao seu lado, sem mais mensagens no celular explicando sobre a razão de ter tido que ir embora antes que algum dos sócios pudesse dar falta da sua presença no escritório. 

A morena parecia estar finalmente descansando, sua respiração profunda ao se aconchegar mais contra a loira fez com que um sorriso surgisse em seus lábios. Ela não se atreveu a levantar. Ao invés disso, envolveu seu braço em torno da CEO e a puxou para si, beijando sua nuca repetidas vezes enquanto acariciava sua pele por baixo do edredom macio.

A noite passada foi fria o suficiente e esse fator foi o suficiente para que Adora insistisse que Catra vestisse algo mais quente para não ter uma queda de temperatura significativa. Após alguns minutos, Adora se desvencilhou da mulher, indo até o banheiro escovar os dentes e lavar seu rosto. Enquanto penteava os cabelos em frente ao espelho, ouviu um leve ranger na porta principal, geralmente acontecia quando era aberta devagar e imediatamente imaginou quem estava ali.

Ao olhar pela fresta da porta do banheiro, viu Clay entrando silenciosamente, com as mãos coladas ao seu pijama de dinossauro e os cabelos bagunçados como se procurasse por sua mãe.

Adora surgiu antes que ele desistisse de buscá-la no quarto e quando a viu, ele andou depressa até ela, abraçando suas pernas.

─ Mamãe - Clay disse baixinho, erguendo suas mãos para ganhar colo 

─ Bom dia, meu amor - A loira beijou a bochecha avermelhada do garoto, passando uma das mãos em seus cabelos para arrumá-los um pouco melhor quando se ajoelhou para ficar na sua altura ─ Está muito cedo para estar acordado.

─ Tive um pesadelo - O mais novo murmurou e olhou em direção a cama da mãe ─ Você fez festa do pijama com a Catra?

─ Quase isso - Adora não pode pensar em uma coisa melhor que aquilo ─ Ela vai passar um tempo aqui com a gente.

─ Ela é a sua acompanhante agora?

─ Podemos dizer que sim. Você gosta da ideia? - Ele assentiu distraidamente, brincando com uma mecha loira da engenheira 

─ Mãe - Ele a chamou ─ A Catra pode me fazer panquecas?

─ Eu também posso fazer panquecas - Adora disse fingindo estar ofendida ─ E com biscoitos.

─ Com um rosto feliz? - Os olhos do garotinho brilharam

─ Talvez a Catra saiba fazer isso melhor que eu - Ela concluiu ─ Mas podemos esperar um pouco? Ela está cansada, precisa dormir mais. Você também deveria

─ Posso dormir com você?

Adora pensou um pouco a respeito e não pode negar o pedido, era notável que ele ainda estava sonolento. Provavelmente não iria dormir sozinho novamente por medo do pesadelo, então ela cedeu.

─ Mas você precisa ficar parado, sem chutes - Clay assentiu, apertando as duas mãozinhas contra o peito 

─ Sem barulho - Ele garantiu para a loira e a acompanhou até a cama

Como Catra estava acomodada do lado direito, Adora deitou com o menino no outro, acomodando-o sobre ela.

Clay bocejou e imediatamente se aconchegou sobre a empresária. Não demorou muito para que ele voltasse a dormir. Adora passou o tempo inteiro afagando suas costas sobre o pijama e vez ou outra acariciava seus cabelos. 

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